Passa hoje, neste malfadado mês de Abril, que risquei do calendário, mais um ano que o meu filho Miguel me deixou. Sempre acreditei que o tempo seria o grande obreiro da memória, atenuando quer a dor quer a forma como o lembrava. É mentira.
A dor foi-se entranhando fundo, como um espinho. E a memória está cada vez mais viva. Uma só consolação me resta que é de já quase não me lembrar da sua actividade política.
Recordo risos, recordo conversas, recordo até algumas discussões que tivemos, sempre pelo mesmo motivo, que era a minha profunda convicção de que só trabalho dignifica as pessoas.
É esse Miguel, livre de constrangimentos de qualquer natureza, que eu mais relembro e do qual tenho cada vez mais saudades. Digamos que, por fim, consegui o prodígio de ter afastado totalmente das minhas lembranças, a sua vida política. Hoje elas são, exclusivamente, do "meu filho" e é apenas o "meu Miguel", que agora choro na intimidade daqueles que me são caros!
HSC
Um abraço apertado, carregadinho de bem querer.
ResponderEliminarAbraços para uma grande mãe.
ResponderEliminarMaria Isabel
Como deve ser difícil perder um filho, HSC !
ResponderEliminarNem quero imaginar.
Melhores cumprimentos.
A eterna saudade de um homem bom.
ResponderEliminarE a admiração pela sua coragem.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Grande beijinho com abraço
ResponderEliminar🌷
ResponderEliminarSinto exactamente o mesmo. Não por um filho, mas pela minha mãe!Que saudades sinto eu dela, Dra Helena!
ResponderEliminar:-(
ResponderEliminar:-)
Se politicamente me situo numa área muito diversa da do seu filho Miguel, sempre tive a sensação que era um homem sério, recto, de convicções.
ResponderEliminarConcorde-se ou não com a pessoa, a verdade é que se retém dele uma doce memória.
Querida MÃE do MIGUEL
ResponderEliminarEssas lágrimas de dor que são lágrimas de amor são rios de ternura materna cuja nascente se encontra no seu coração e poente no seu filho, na sua mão.
Um abraço
AM
Um abraço apertadinho de mãe. Beijinhos
ResponderEliminarSenhora,o seu filho Miguel tem a sorte de ter uma Mãe,Filhos e Irmão D'oiro.
ResponderEliminarAmbrósio
ResponderEliminarHelena
A dor foi-se entranhando fundo, como um espinho.
Sabe explicar o inexplicável, é isto o espinho que está lá não se vê mas sente-se.
Não quero dar graxa nem tão pouco dizer o que não é verdade, admirava o Miguel a forma como ele exponha a suas ideias politicas, era ele desnudado nos seus ideais. Um ser humano livre de dizer o que pensava lutava por os mais desfavorecidos, os que não tem voz, os que não tiveram possibilidades de ir mais além, fruto da sua história.
Humanizar a politica não é para todos, é ver o que muitos não querem ver, para mim estas pessoas merecem um louvor diferente.
Um abraço forte bem apertinho
Carla
Abraço-a com muito carinho.
ResponderEliminarBelieve
ResponderEliminarhttps://youtu.be/srGE9j4gMlI
Ghost
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:-)
A falta que ele faz é indescritível, neste país chato...
ResponderEliminarA dor da Mãe não tem qualquer antídoto.
O irmão e os verdadeiros amigos apenas podem respeitar essa dor e continuar a ter muita SAUDADE dele.
Conceição Jordão
Presente, com todo o respeito.
ResponderEliminarZé
Um abraço solidário.
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