sábado, 21 de outubro de 2017

O amanhã

Ouvi, há minutos, o Prof João Duque falar, na Sic, sobre as medidas que o governo "vai tomar"relativamente aos incêndios que enlutaram o país e que terão sido aprovadas, hoje, no Conselho de Ministros extraordinário que, julgo, ainda decorre. 
Serei suspeita porque tenho grande admiração pelo que dele conheço como profissional e como ser humano. Mas o seu comentário abordou o imediato, o mais importante. E que é saber como comem e como dormem aquelas pessoas que ficaram sem nada, até que as medidas de agora, sejam exequíveis, o que demorará pelo menos dois meses? Como vivem estes nossos irmãos até lá? 
E se o dinheiro dado pelos portugueses para Pedrogão Grande, os famosos 14 milhões de euros, começasse já a dar de comer a quem tem fome, esteja ele onde estiver? Afinal, não foi para essa emergência que os portugueses o entregaram?

HSC

15 comentários:

  1. Drª. Helena as suas perguntas são lógicas, mas nunca há respostas
    para as mesmas.Penso que deveriam ser as Câmaras Municipiais,Juntas
    de Freguesia ou Santas Casas da Misericórdia que deveriam tomar em
    mãos o alimentar essas pessoas e comprar os medicamentos que precisassem.Mas isso nunca é falado, nada nos dizem.
    Sobre os 14 milhões ninguém fala. É um túmulo.
    Os meus cumprimentos.
    Irene Alves

    ResponderEliminar
  2. Que medida dura vão tomar contra os incendiários,alguém me pode elucidar?
    Os 14 milhões arderam...
    As medidas pecam por tardias mas que sejam céleres para evitar mais tragédias.
    Pedro

    ResponderEliminar
  3. O amanhã a Deus pertence.Mas hoje, adoptei um título, mesmo não sendo licenciado,ponto.A partir de hoje sou Doutor.
    Afinal,se o outro Zézinho (engenheiro) pode ser o que não é.

    Dr Zé

    ResponderEliminar
  4. Silenciosamente ouvindo,

    Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia ou Santas Casas da Misericórdia?

    Não anda no terreno , pois não!!!

    ResponderEliminar
  5. as várias entidades que geriram esses donativos é que sabem, não? è a elas que tem de se pedir contas. e são muitas. É por essas e por outras que quando quero ajudar alguém, vou lá, dou diretamente. Porque isso de entregar o dinheirinho a grupos de pessoas que fazem de conta que são muito solidárias e ao fim e ao cabo, a ajuda dificilmente chega ao destino.

    ResponderEliminar
  6. A prioridade foi equipar os hospitais de Coimbra...

    Nacionalizaram as doações dos portugueses e já estão a gastar como se fosse do orçamento público! Do restante talvez nunca se venha a saber como foi gasto....

    ResponderEliminar
  7. Anónimo das 01:21
    Podia dizer-lhe em que terreno ando, mas não creio que isso lhe interesse. Basta-lhe fazer a pergunta pensando que ela já contém a resposta. Há muita gente assim...

    ResponderEliminar
  8. Os sobreviventes vão viver das sobras da geringonça.
    Tenho para mim que investiram os 14 (QUATORZE MILHÕES ) numa OFF SHORE e está a rentabilizar para dobrarem a beneficência.São cautelosos e previdentes.
    E até ouvi dizer que vão mudar o nome da estrada - já gostam tanto de mudar os nomes das obras feitas - das vítimas dos incêndios para -
    A 108 Cruzes.
    Agora sim,uma boa homenagem ás almas inocentes.
    José

    ResponderEliminar
  9. Mas cara Senhora HSC,

    O meu comentário era para "silenciosamente ouvindo".

    E não foi minha intenção ofender ninguém, mas, quando se trata de dinheiro, só há uma maneira de garantir que chega ao destino.

    Até ouso afirmar, que, concorda comigo.

    Cumprimentos do anónimo das 01.21

    ResponderEliminar

  10. Helena

    14 Milhões é muito dinheiro, nem se ouve falar de tal coisa.
    É para pensar onde andará ele???

    E falando de glórias o CR o melhor do planeta pela 5ª vez, a força da vontade, do querer tem destas coisas.

    Muito trabalho, dedicação, disciplina e outros atributos dão os frutos do sucesso.

    Abraço
    Carla

    ResponderEliminar
  11. Estava tudo preparado da parte do terreiro do paço, (geringonça), para que os incêndios não passassem de assunto de "mesa de café" ou qualquer facebook.
    Aquele interior velho e desertificado nem merecia um pedido de desculpas, quanto mais um minuto de atenção.
    "Mas se querem que peça desculpa"!
    O interior nunca foi de eucaliptos, sempre foi de flores,pão e vinho.
    Abril fez esta desgraça fedorenta para fábricas de papel higiénico para Europa inteira.
    Vou em romaria a Santa Comba

    ResponderEliminar
  12. Tudo obra de jacarés.
    Quando as lagartixas nasçem para jacarés é no que dá ... Vítimas.Hoje sucumbiu mais uma vida.
    JG

    ResponderEliminar
  13. - já QUE gostam tanto de mudar os nomes das obras feitas -
    ( faltou o que )

    A 109 Cruzes

    Há,hoje, mais uma alma para homenagear com todo o respeito.
    José

    ResponderEliminar
  14. Anónimo das 18:32
    Ousa bem. O que dei foi directamente a alguém que me ajudou a criar os filhos e que, sei, aplicou bem a dádiva, em prol dos seus e de alguns que lhes eram próximos.

    ResponderEliminar
  15. Contribuí com algum dinheiro, de acordo com as minhas posses, para ajudar as vítimas de Pedrógão. Fi-lo através do site da CGD. O dinheiro saiu da minha conta de imediato, mas nunca saberei se chegou ao seu destino. Espero que sim, já que a Cáritas, até prova em contrário, merece-me todo o crédito. Desta vez, porém, atendendo a tudo o que se disse e escreveu acerca das ajudas que as pessoas deram e tanto demoram a ser distribuídas, não fiz qualquer donativo. Há coisas que desmotivam, e por mais esforços que se façam a dúvida fica a pairar no ar: será que estou mesmo a ajudar quem precisa ou estarei a meter o dinheiro no bolso de algum oportunista das desgraças alheias? Lamento, mas é assim...

    ResponderEliminar