Prometi aqui que o
assunto dos 13 milhões de euros doados pelos portugueses para minorar os
efeitos da catástrofe que se abateu sobre Pedrogão Grande, seria assunto que
não iria abandonar, até que estivesse plenamente esclarecida sobre quem os
guardava, onde estavam depositados e como seriam aplicados.
Pois bem, parece que o
assunto começa a levantar suspeitas já que os três presidentes das Câmaras
Municipais de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, desconfiam que os donativos feitos às vítimas dos incêndios em Junho possam ter
sido desviados.
Com efeito, o
presidente da CM de Pedrógão Grande, em declarações à RTP lembra que, depois
dos fogos, foram abertas dezenas de contas de solidariedade. Valdemar Alves
quer saber onde pára o dinheiro.
Por outro lado, o jornal
i adianta, hoje, que está marcada uma reunião dos presidentes daquelas três Câmaras, para decidirem eventuais medidas que esclareçam se houve ou não
desvio de verbas.
Os três autarcas vão
pedir a intervenção do Ministério Público para saber, junto do Banco de
Portugal, onde pára o dinheiro que foi doado às vítimas dos incêndios de Junho.
Só pecam por tardias
estas medidas. Todos temos o direito de saber onde se encontra esse dinheiro
ou o que foi feito com ele. E há muito que, neste blog, coloco essa questão!
HSC
Mais uma comissão de inquérito, HSC...
ResponderEliminarUma vergonha !
Melhores cumprimentos.
Perguntar não ofende. O problema exatamente onde estão as respostas. AbraçO
ResponderEliminarEstive uns dias fora e hoje ao chegar a Portugal
ResponderEliminarouço o PR e o PM a falar sobre o assunto e os
Presidentes de Câmara que vão reunir.
Eu só queria que nos fosse fornecida a seguinte lista:
entidade x ficou com x dinheiro
e depois somando dar os 13 milhões. Custa assim tanto?
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
HSC, começo a pensar que alguma coisa menos lícita está a acontecer! Espero mesmo que o Ministério Público seja chamado a deslindar o destino do que generosamente mts portugueses doaram.
ResponderEliminarOuvi que hoje já foi divulgada a informação sobre cada uma das entidades que detém a gestão dos diferentes valores recebidos, num total de 14,8 milhões de euros, as quais, juntamente com a Revita, irão reunir com as autarquias respetivas para atribuição dos donativos.
ResponderEliminarAbraços
Ontem, pelo menos num dos telejornais, foram referidas as contas solidárias(várias) e respetivos titulares para onde foram esses 13 milhões.
ResponderEliminarLogo, não deve ser difícil.
Manuel
Caros comentadores
ResponderEliminarDe um minuto para o outro apareceram logo as contas todinhas e ainda mais um milhão do que antes se contava. Então se era tão fácil e conhecido porque é que demorou tanto?
E o que é que foi aplicado, onde e por quem. Sou uma perguntadora!!!
D. Helena isto é absolutamente vergonhoso. Sabe que há aqui uma falha grave na base do processo.Ou seja, o Governo, se em vez de festarolas e demagogia fizesse política séria, tinha nomeado um "alto comissário" ou um "missionário" similar, reconhecidamente idôneo que concentrasse obrigatoriamente todas as verbas, com um plano preparado para acudir às desgracas conhecidas. Isso não aconteceu. Agora muitas estórias graves se irão contar. E por muito tempo. Triste País. Merecíamos melhor.. Continue na mesma senda de grande senso e vasto saber. Que eu muito aprecio. Beijinho. Hortense.
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarEste tema é mais um daqueles que sāo delicados ! Na realidade a meu ignorante ver , acho bastante normal o que está a acontecer . Digo isto porque o nosso sistema está viciado " talvez lento !?! " sobre alguns aspectos e neste especifico caso nāo é uma excepçāo !!
Realmente é de lastimar que em 2017, com a experiência que temos " pela informação recebida através da comunicaçāo social " a nível de comportamento da nossa elite política , os costumes se mantêm !!
O montante realmente nāo pode desaparecer ! mas como tem estado bastante calor, acredito que o mesmo esteja a arejar !!
MPR
D. Helena isto é absolutamente vergonhoso. Sabe que há aqui uma falha grave na base do processo.Ou seja, o Governo, se em vez de festarolas e demagogia fizesse política séria, tinha nomeado um "alto comissário" ou um "missionário" similar, reconhecidamente idôneo que concentrasse obrigatoriamente todas as verbas, com um plano preparado para acudir às desgracas conhecidas. Isso não aconteceu. Agora muitas estórias graves se irão contar. E por muito tempo. Triste País. Merecíamos melhor.. Continue na mesma senda de grande senso e vasto saber. Que eu muito aprecio. Beijinho. Hortense.
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