quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A dança do ar condicionado...

Apesar de ter passe, a zona em que vivo parece que ignora a existência de meios de transporte públicos, já que apenas é servida por um elétrico e um autocarro. E mesmos estes depositam os passageiros em zonas de transfer para outros meios idênticos com percurso alargado. Ou seja, se eu quiser deslocar-me para o centro da cidade, tenho de tomar dois eléctricos ou três autocarros dependendo se vou para o Chiado ou para o Marquês.
Para dificultar mais a penosa subida de uma rua íngreme, os andaimes das obras feitas num prédio obrigaram a deslocar a paragem ainda mais para cima. O prédio já está pintado e arranjado há dois anos, mas a paragem ficou no mesmo sítio. Devem ter-se esquecido dela...
Assim, por vezes tomo taxis, sobretudo quando me desloco a locais onde estacionar é difícil ou o parqueamento é caríssimo. É o que se passa quando vou ao Centro Clínico SAMS. Para lá peço um táxi, mas aviso logo que quero com ar condicionado e o assunto fica resolvido.
À saída há uma praça de taxis completamente exposta ao sol e onde os taxistas "impõem" ordem de largada. Um destes dias, disse ao motorista que  só saia no primeiro se tivesse ar condicionado. Não tinha. E os outros também não, disseram-me. Afastei-me uns metros, pedi um taxi com o dito ar condicionado e vim para casa.
Pergunto: se pago o mesmo num carro fresco ou num carro que é um autêntico forno, porque é que hei-de passar mal neste último? Será que não é essa uma das razões porque há quem prefira as Uber ou as Cabyfi? Será muito difícil fazer compreender que quando se toma um táxi o mínimo que se espera, no Verão, é que ele esteja fresco e no Inverno que esteja aquecido? 
Ah! e no caso vertente, convém não esquecer que se está na saída de um meio hospitalar do qual, por norma, as pessoas não saem nas melhores condições para se meterem num braseiro... 
Alguém diz isto ao senhor que representa os taxistas? É que a culpa não será destes últimos, mas sim dos proprietários das viaturas.

HSC

15 comentários:

  1. Não é só o estar fresco ou aquecido, conforme o caso, mas tb a rudeza, e a má apresentação do motorista que até contempla a falta de higiene!
    Como do Parque das Nações ao Aeroporto a distância é curta, raramente a fazem com agrado e portanto temos que sujeitar-nós ao remoque inicial. Numa das vezes reclamei para a Central para nunca mais me enviarem o motorista do carro 46. E admiram -se que a Uber prospere!

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  2. Drª. Helena!
    Bom dia neste caso estou em desacordo porque detesto ar condicionado, seja o fresco para o Verão, seja o quente para Inverno.
    Mas se a Senhora se sente bem com ar condicionado tem todo o direito, até porque paga, é para ser bem servida.
    Beijo
    Maria M

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    1. A sério? Está a generalizar ou é medmo assim? Ou seja, se o seu quarto de dormir chegar aos 40 graus, vai vonseguir dormir assim mesmo e se twndo AC não o vai ligar?
      Não admira que sejamos um país com números tão altos de óbitos nos picos do calir/frio. :/

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  3. Eu também não aprecio estar com ar condicionado ligado. Mas ligo-o para quando entro na sala ou no quarto este estar fresco. Nessa altura desligo-o.
    Mas já entrou num taxi que tenha estado duas horas ao sol? Garanto-lhe que é capaz de se sentir mal. É o meu caso que já passei por isso e julguei que desmaiava!

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  4. Estou de acordo com a sua opinião sobre o usar táxi.

    Em muitos casos há uma grande falta de respeito

    pelo utente, razão porque existem.

    Os meus cordiais cumprimentos.

    Irene Alves

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  5. Humm...
    Me desculpe mas essas «regalias» não são para os transportes públicos.
    Sejam eles taxis ou não.
    Sempre foi assim, julgo que vai continuar a ser.

    Outra coisa que já acontece amiúde são os transfers nos autocarros. Onde quer que uma pessoa queira ir, tem de apanhar dois ou mesmo três. O Transfer já é incontornável faz muitos anos. Mesmo para quem vive numa zona central e queira se deslocar para outra ainda mais central porém mais antiga, ou mesmo periférica. Não importa a direcção: dois ou três, quase sempre. E todos vêm sem ar condicionado no verão. Porém, podem vir com o ruído que o aparelho faz por estar ligado. Só não tem é ar fresco. "falta o cilindro" ou "o cilindro está vazio" - que é o que se escuta quando um utente ainda se dá ao trabalho de perguntar e o motorista, de responder.

    E desde que os veículos há anos e anos atrás foram substituídos pelos modernos - desapareceu um recurso muito útil: a cortina em napa, que era só puxar e tapava o sol.

    Nesse aspecto só gosto de me deslocar de eletrico - nos antigos, claro está. Porque esses têm «ar condicionado» garantido e natural. E têm a adicional vantagem de preservarem as funcionais cortinas em napa.

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  6. PARECE QUE, LÊ-SE POR AÍ NOS ASTROS, ESTÁ POR DIAS.

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  7. O teletransporte está a caminho.Daqui a nada estes problemas serão passado.
    Cuide-se.

    https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/201706168664264-cientistas-china-teletransporte-experiencia/

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  8. Aqui nem se trata de ter ar condicionado ou não! Ou de escolher A ou B.
    Todos temos o direito de escolher o que é melhor para nós. Portanto fazemos as nossas escolhas e pronto!
    Cá no Porto dizemos assim: a uns paga-se, a outros dá-se dinheiro!
    Bjs da Maria do Porto

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  9. A sério, Irene? Mas há alguma opinião da Helena com a qual a Irene Alves não esteja de acordo?

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  10. Dra.Helena,

    O Centro Clínico do Sams, tem parque de estacionamento GRÁTIS para os beneficiários/utentes. Só tem que no fim do acto clínico pedir no balcão para validar o ticket que sai da máquina quando entra no parque. É assim que eu faço!
    Um beijinho
    FL


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  11. FL
    Acaba de me dar uma grande novidade porque me disseram que essa regalia tinha acabado. Na próxima quinta feira já vou ver como é que faço. Muito obrigada!

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  12. Porteguesinha
    A minha experiência de transportes públicos não é má. E os autocarros estão frescos.
    Mas quando me transporto de táxi espero encontrar o nível de conforto que pago e não ser obrigada a tomar o carro que está na fila para sair, mas sim aquele que eu julgo mais adequado.
    Se ele chegou mais cedo ou mais tarde não é problema meu.
    Eu escolho esse se me agradar, mas não por ser obrigada, como tentam impôr-me!

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