Gosto
francamente de ser mulher e não me lembro – nem no tempo dos feminismos
exacerbados – de, alguma vez, me ter passado pela cabeça, a vontade de ter
nascido homem.
Mas
concordo que há certas mulheres que fazem perder a paciência a um santo –
incluindo a mim, que estou longe de ser santa – com a obsessão que têm de
mostrar que, agora, “ a força está do lado delas”. É que, de facto, ainda não
está.
Mas,
do mesmo modo que um rico não alardeia a sua riqueza e um bem nascido não
refere o seu berço, também me parece que não será necessário ou desejável, que
uma mulher sinta necessidade de afirmar um “poder” que, sendo hoje maior,
está longe de ser o que algumas apregoam.
Um
dos motivos porque gosto de pertencer ao meu género, é justamente esse direito –
que esse, sim, já me é reconhecido - à diferença. E é esse direito a ser
diferente, que, no fundo, sempre me afastou da masculinização das mulheres no
campo profissional.
Gosto
de ter um olhar feminino sobre o mundo que me cerca, a sociedade que me rodeia,
os colegas com quem trabalho, as pessoas com quem me relaciono. Enfim, até gosto
de mostrar esse lado, à vertente masculina da minha própria família.
Porque
é essa visão de género que constitui um dos aspectos mais importantes da minha
verdadeira liberdade. E desta, eu não tenciono abdicar!
HSC
ResponderEliminarPrecisamente, acho que a Mulher é única e insubstituível, sobretudo no seu papel de Mãe. E podem-me vir com as teorias de emancipação que quiserem, não acredito que os homens não reconheçam que a Mulher é capaz de muito mais e melhor do que eles, limitados na maioria das vezes ao trabalho . As coisas mudaram e já há mais equiparação de esforços em casa, presumo eu- embora não o veja, pois o meu filho casado não para por cá e quando está , quer apoiar os filhos, não propriamente fazer a lida da casa. Ainda não vejo cá, como em Inglaterra, os maridos em casa a tomar conta dos filhos enquanto a Mulher trabalha. Pessoalmente sempre preferi fazer eu as tarefas caseiras , mesmo quando era adolescente e tinha cinco irmãs e dois irmãos, do que delegar nos homens essas tarefas.
ResponderEliminarE eu concordo com o seu ponto de vista.
Também gosto muito de ser mulher, trabalhei
ao longo da m/vida profissional com homens e
mulheres, e nunca me quis evidenciar em nada,
mas sempre me fiz respeitar e isso consegui.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
ResponderEliminarHelena
Só gostava que a sociedade que é feita de ambos os géneros evoluísse mais, ainda há mentes muito primitivas.
Ser do nosso género não é fácil, ainda mais quanto se tem espirito livre, e a sua individualidade imposta.
Abraço
Carla
Maria (simplesmente)
ResponderEliminarDrª Helena! Exelente comentario. Como sempre. Muitos parabens.
A Senhora é um garnde exemplo a seguir.
Obrigada por partilhar
Beijinho
Maria M
Caros comentadores
ResponderEliminarInfelizmente em muitos casos, a familia e a sociedade não serão os melhores exemplos para a "formação" de uma criança. É por isso que penso que a escola deve "ajudar" a formar pessoas e não só a ministrar conhecimento.
Maria (simplesmente)
ResponderEliminarDr.ª Helena! Concordo com a senhora. Mas a escola (como todas as instituições) também é feita por pessoas, oriundas de famílias e da mesma sociedade.
No entanto, estou completamente de acordo que a escola devia formar pessoas. Para isso tinha de haver uma revolução de mentalidades e de legislação e a instituição “escola” aprender a ser diferente.
Beijinho
Maria M
🌷
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