Nas palavras dirigidas ao semanário Expresso, o
Presidente da República pede que seja apurado "sem limites ou medos",
tudo o que se passou no inferno dos fogos.
A expressão "sem limites" e "sem
medos", agora usada por Marcelo, difere bem do seu assertivo e categórico “era impossível ter feito mais”, usado há uma semana.
A expressão hoje utilizada era a que eu esperava
dele, nesse sábado, quando, pela primeira vez, se dirigiu aos portugueses.
Chegou a altura em que o Presidente enfatiza que é tempo de se apurar -
estrutural ou conjunturalmente - o que possa ter causado ou tido influência no
que aconteceu ou na resposta dada. É tardia a intervenção, mas correcta.
É esta a atitude que
todos esperamos dele. Como esperamos que ele seja o garante – já aqui o referi antes –, o atento observador de que nada disto terá sido em vão. Que esqueça, por momentos, os consensos impossíveis
- ele conhece, melhor que ninguém, os partidos que temos - e “exija, lembre, insista”, que os mortos merecem ser honrados.
O Presidente da República não define prazos, mas pode
e deve estar vigilante de que é preciso não deixar esvaziar o significado, ou retirar
utilidade às conclusões. E, se o não fizer, se por momentos o descurar,
creia que nada nem ninguém lho irá perdoar. Nem o seu crédito de afecto...
Quanto a António Costa exige-se-lhe que peça responsabilidades
a quem as possa ter tido, atenta a hierarquia daqueles a quem o assunto respeita. Sem apelo nem agravo. Porque a morte é das poucas prerrogativas que, em política, pode ser tremendamente adversa.
HSC
Também estarei atento aos desejados inquéritos que espero não fiquem esquecidos nos fundos das gavetas.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
ResponderEliminarDrª. Helena subscrevo totalmente as
suas palavras e também vou ficar atenta.
Os meus cordiais cumprimentos.
Irene Alves
O culpado é o diabo que enviou o downburst.
ResponderEliminar(Máximo respeito pelas vítimas e seus famíliares e também pelos operacionais no terreno.)
Zé
O PR precipitou-se.
ResponderEliminarA quente, no momento, não devia ter dito o que disse.
Agora, com tempo para reflectir e se informar, teve que fazer marcha atrás.
Se tudo isto é verdade, temo bem que a investigação, os inquéritos, tenham apenas um resultado - uma cabeça que é apresentada ao povo (a MAI?).
Oxalá esteja enganado.
Boa semana
Estou totalmente de acordo com a Drª.
ResponderEliminarMelhores Cumprimentos