Há já bastantes dias em que os incêndios começaram a dominar as notícias. Aos do Continente, onde alguns chegaram a ameaçar habitações, seguiram-se os da Madeira que estiveram no centro das atenções e preocupações de todos nós.
Confesso que estranhei a
ausência da Ministra da Administração Interna, logo no inicio destes
acontecimentos. Nada.
Só a meio da semana
haveria de aparecer publicamente a anunciar um pedido de auxílio ao mecanismo
europeu de protecção civil.
O aparecimento ontem, de
fotos de Constança Urbano de Sousa numa revista social foram o rastilho para a
tornar alvo de duros ataques.
Logo
de seguida e com surpresa, confesso, leio que Constança Urbano de Sousa, a
Ministra da Administração Interna de turno, participara numa festa
social organizada por uma revista cor-de-rosa, enquanto os bombeiros
acudiam aos incêndios, esse drama nacional que insiste em não desaparecer e que
teve, este ano, contornos terríveis.
Ora ao invés do que muitos demagogicamente
vociferam, os titulares de cargos públicos têm, como qualquer outro
trabalhador, direito a descanso.
Mas, em momentos como este,
apesar do gozo desse justo e legítimo descanso, pede-se ao ministro da tutela,
o imediato aparecimento publico, para tranquilizar as populações e animar os
bombeiros. Numa ocasião destas exige-se uma disponibilidade permanente e uma
autoridade institucional.
E, mesmo quando a sua vida
pessoal lhe oferece e permite razões de alegria, o mínimo que se pode pedir ao MAI
é que tenha a sensibilidade de não a manifestar publicamente, sobretudo, quando
os profissionais sob sua tutela, diariamente arriscam a vida em prol da
segurança das pessoas e dos seus bens.
Em momentos como este pede-se
não só que a mulher de César seja a primeira a dar o exemplo, como a mostrar
que é esse exemplo que a torna digna de ocupar o lugar que lhe foi destinado. São
estes “mínimos” que Constança Urbano de Sousa jamais deve esquecer.
HSC
Uma sensibilidade comum aos nossos políticos do "antes" e do "depois", o que é uma pena!
ResponderEliminarO problema maior é os politicos não estarem ao serviço do Serviço Público mas sim dos seus interesses particulares.
ResponderEliminarUm abraço da Anabela S. R.
Estas festas têm muito que se lhe diga. Sabe-se lá se ela não foi lá com uma "agenda" muito particular?
ResponderEliminarSeja como for, e por mais grave que acha a situação, não é preciso duplicar o post. Sim, eu sei, às vezes acontece e nem nos apercebemos. ;)
Ela estava de férias, o PM estava de férias, e no início assim
ResponderEliminarcontinuaram, pensando que não iria ter a dimensão que teve.Eu
não entendo o porquê da classe política, incluindo o PR ter que ir
de férias em Agosto. Parece que o país fecha em Agosto e não não
fecha. Os fogos tiveram uma dimensão inimaginável(só quem os viveu,
sabe).
Depois apareceram os governantes, e começou toda aquela conversa "dos políticos" e
agora estão na fase das visitas com um ar triste...ou quase! Mas
o verde desapareceu, os animais morreram, as pessoas morreram, as casas arderam, a maquinaria agrícola ficou destruída. E quem ficou
mais afectado? Os de sempre: os mais pobres!!!
E depois de toda esta desgraça, tudo pede dinheiro, e dinheiro e
dinheiro e eu só penso no deficit deste ano!!!
E acredite drª. Helena que vivo apavorada que o Governo não cumpra
o deficit este ano, de novo...
.....................
A Caixa Geral de Depósitos aumenta os seus prejuízos e os depósitos baixaram. Nova administração será mais reduzida?O público diz que sim,e o Sol desta semana, diz que o novos administradores têm liberdade na aquisição de carros, de telemóveis, enfim mais gastos...
Como é que um país que vive de empréstimos, que pouco produz,
se pode dar ao luxo de continuar a fazer gastos como se fosse muito
rico.
Voltando aos incêndios, ardeu demais, mas vai-se pagar demais pelo
uso dos aviões = estranho? A mim, parece-me.
E outra coisa estranha: as festas continuaram com os seus foguetes.
Ninguém proibiu. É preciso é haver festa...
Enfim, um país cheio de contradições e alheamentos.Parece que se
perdeu o juízo e a responsabilidade.
Desculpe ter-me alongado, mas sinto-me revoltada.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
ResponderEliminarHoje em dia as personalidades políticas são como os famosos, só dão a cara nos eventos sociais, onde aparecem glamorosos, com um bronzeado invejável e numa forma física excelente. Na maioria dos casos, até têm receio de se misturar com as catástrofes, só querem associar-se às vitórias desportivas ou sucessos comezinhos.
Coitados dos governados...é cada um por si...
Lidos os dois primeiros comentários, só me resta a vã esperança que se demita ( o que já devia ter feito, obviamente ).
ResponderEliminarMelhores cumprimentos, HSC.
Pedia-se somente bom senso! Mais nada!
ResponderEliminarAs mulheres são tão sensíveis nestas coisas, que me admira como não pensou nisto antes de ir festejar num momento tão crítico! Imaturidade? Talvez, mas muito triste...
Bjs
Não sofri à festa como se manteve na praia até meio da semana!
ResponderEliminarNão vale a pena ocupar o lugar.
Anónimo das 17:10
ResponderEliminarComo já deve ter percebido não sou eu que publico post's em triplicado ou duplicado. É o Google que, agora, se diverte a re-publlcar todos os post´s cada vez que se abre o nosso blog!
Ainda mantenho a minha sanidade mental...
Inconseguimento da Sra Ministra.
ResponderEliminarTeresa