Pessoalmente como, creio, a maioria dos portugueses, não percebo nem aceito as sanções que a Comissão Europeia nos quer aplicar. Sobretudo, porque de há muito que Portugal não cumpre e outros países também não, como a França e até no passado a Alemanha. Mas a França não é sancionada apenas... porque é a França. E o mesmo se poderia dizer da Alemanha.
Há, todavia, algo mais grave, que também não entendo. É que António Costa e o governo tivessem sempre posto de parte estas sanções, não acreditando nelas no inicio e, dizendo depois que seriam de nível zero, para agora virem dizer que serão uma realidade. Qual, de que montante, também não sabem...
Não seria mais honesto admitir, desde o inicio, que elas, embora injustas, podiam acontecer? Será que nenhum governo em Portugal é capaz de falar claro e não tratar os portugueses como idiotas ignorantes, que só servem para votar devidamente manobrados pela partidocracia?!
Já aqui chamei a atenção para os riscos do Orçamento de 2017. Mais uma vez o discurso é o dos "paninhos quentes", que de nada servem, porque, pese embora a tão falada execução orçamental, a divida e os juros não param de crescer. Essa é que é essa. Foi esse endividamento que, no passado, nos levou a ser intervencionados e que, agora, não augura nada de bom.
E, se por uma vez, nos falassem verdade sobre a austeridade que vem aí? E o que diz o PR a tudo isto, ele que tanto gosta de tecer comentários felizes? Estará a preparar o quê?
HSC
Em tempo: Acabo de ouvir, na televisão, que foi decidido aplicar sanções zero a Portugal, atirando para o Orçamento de 2017 o peso todo da situação criada. Passos Coelho deve estar particularmente satisfeito e o ministro das finanças altamente preocupado. No lugar dele, eu também estaria!
Em tempo: Acabo de ouvir, na televisão, que foi decidido aplicar sanções zero a Portugal, atirando para o Orçamento de 2017 o peso todo da situação criada. Passos Coelho deve estar particularmente satisfeito e o ministro das finanças altamente preocupado. No lugar dele, eu também estaria!
Sanções = 0
ResponderEliminarHSC, não acha que AC já sabia que não havia sanção nenhuma e que o avisar que as sanções estavam aí, era uma maneira de ter alguns louros políticos?
ResponderEliminarPois de facto as sanções 0 foi a decisão, mas o orçamento para 2017
ResponderEliminaraí ou cumprimos ou sofremos. E agora, sim, da total
responsabilidade de António Custa e Mário Centeno.
Parece-me que o Presidente da República na sua intervenção de hoje
já deu o toque ao Governo e acredito que o PR estará
permanentemente atento à execução orçamental e não
permitirá que não se cumpra. E essa a m/fé.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Passos Coelho? Oh senhora, enfiou foi um belo barrete isso sim. E Costa, um negociador exímio como sempre. Muito querem vocês que falhe.. pois temos pena!
ResponderEliminarTal como ainda agora li num outro blog, "...Agora caiu-lhes em cima, outra vez, o cuspo que andaram a atirar para o ar. Sanções = zero.".
ResponderEliminarPassos Coelho e sua comandita devem estar é a subir pelas paredes.
Os jornais nem piam, caladinhos que nem lhes cabe um feijão num sitio que eu cá sei.
Não agoirem por favor, não gastem bytes nem saliva, assim não vão lá.
E já para não falar da vergonha do anterior governo defender sanções por erros deles. Surreal, tamanha postura não se espera de ninguém sensato.
Pedro
E como as sanções são zero,o governo agora já fica folgado para encomendar uns Topo de gama para se afofar em deslocações para passeios.
ResponderEliminarJG
Anónimo das 04:05
ResponderEliminarQue Costa é exímio em muitos aspectos, ninguém duvida, senão não seria hoje PM de Portugal.
Mas o preço das sanções zero, essas, já estão na mesa. E, ao contrario do que pensa eu não quero que Costa falhe, porque amo sinceramente o meu país e não tenho qualquer ideologia partidária.
Que ele governe bem é o que desejo para todos nós. Mas isso não me obriga a ter que concordar com todas as suas atitudes.
Tenho uma cabeça que funciona bem e até sou economista. Logo, é natural que faça juízos sobre matérias de política económica e financeira. Apenas isso. A cor do governo não me interessa minimamente.
O "barato" sai caro.
EliminarSanções zero, mas a fatura vai ser pesada !
Patrióticos cumprimentos.
Tão exímio é Costa que foi exemplar a forma como baniu o José Seguro e afastou Sócrates. Nem á prisão foi.
ResponderEliminarPedro
É sinal de sensatez terem reconhecido o esforço do anterior governo e todos os sacrifícios dos portugueses...só assim foi possível.
ResponderEliminarMagalhães
“…uma moeda demasiado forte (o Euro) gerou elevados défices com o exterior, que, acumulando-se ao longo do tempo, geraram um adívida externa insustentável e que cortou praticamente o crédito externo a Portugal desde que a crise (de 2008) teve início. A acumulação de défices da dívida pública e a impossibilidade de recorrer ao financiamento dos défices do Estado através da emissão monetária quase levaram o Estado à bancarrota no primeiro trimestre de 2011.Percebe-se que numa situação destas não houvesse grande margem senão para executar um programa “de ajustamento” com auxílio externo. Mas, o que não se percebe é que estes programas sejam concebidos de tal forma que, ao Inês de resolver problemas os agravam. Começam logo por propor como objectivo reduções drásticas dos dois défices, o externo e o público. Mas, como estes objectivos são conflituantes, não os atingem. Porque é que são conflituantes? Porque para atingir um ter-se-à de prejudicar o outro…”, cito, aqui, o Prof. João Ferreira do Amaral. Se a isto somarmos as imparidades da banca, até aí escondidas, ou disfarçadas, o gigantesco volume da Dívida Privada, cerca do triplo da Dívida Pública (cuja responsabilidade caberá em boa parte á banca) e ainda a repentina incapacidade de as empresas (sobretudo as ligadas ao imobiliário, que nas suas dívidas à Banca foram igualmente responsáveis pelo desastre de 2010/11) se financiarem, visto os bancos estarem descapitalizados e já não conseguirem mais crédito eles próprios junto dos seus congéneres estrangeiros, entre outros aspectos, verificamos que o que aqui diz, deixando transparecer que a causa dos nossos males em 2011, a tal história da responsabilidade da banca rota, tão querida da Direita (PSD/CDS, ou Passos/Portas), não faz qualquer sentido e não é mais do que propaganda conservadora. Se o PM na altura fosse, por exemplo, o Passos (ou o Portas), teriam enfrentado a mesma situação. Sem independência monetária, sem possibilidade de o Estado se financiar junto do Banco Central (o nosso), sem podermos desvalorizar a moeda, etc e tal, amarrados ao Euro e dependentes da política monetária traçada pela Comissão, Berlim e o Eurogrupo, nada mais podíamos fazer por uma crise que o Estado, governo da altura, poucas responsabilidades teve. Como digo, Passos não teria, se lá estivesse, tido outra alternativa que a que Sócrates foi obrigado. E não estou a defender Sócrates. Quero lá saber do homem! Interessa-me a verdade e os factos. Ora, era isso que se esperaria de si – supostamente, se fosse independente. Mas como sabemos que não é, que apoia o falecido governo de Passos/Portas (filho), embora nos pretenda fazer crer do contrário, o que escreveu aqui não é para levar a sério. Quanto ao OE para 2017, acredite que vai passar e novamente com oposição da Comissão, a cena do costume, por não seguirmos actualmente a política neo-liberal que Berlim manda e o Eurogrupo, seu cão de fila, nos quer obrigar (apoiada pelo PSD/CDS). E este governo voltará a não se ajoelhar como fizeram Passos/Portas perante aqueles trastes (COM, Berlim, Eurogrupo - + FMI).
ResponderEliminarSeguro não seria agora governo. Não tinha estaleca,Pedro.
ResponderEliminar"Quem muito fala pouco acerta"
ResponderEliminar"... falecido governo..." Ó Titus,é tão falecido que venceu as eleições.Agora estes é que mais parecem uns mortos-vivos.
Pedro
Por falar de sanções,tratar os portugueses como idiotas e ignorantes é certamente uma grande verdade.Senão vejamos:hoje realiza-se em Carcavelos/Portugal ,o Mundialito de Futebol de Praia.
ResponderEliminarÀ Direção Geral de Saúde alerta para a onda de calor - Temperaturas com 5 graus acima do normal.
Para as pessoas se protegerem do calor,hidratarem,terem cuidado com o cancro de pele.
E alguém,muito inteligente marca os jogos para as 13 horas e para as 14.30.Será que não podiam ser marcados para as 18h?!!!
A nossa Selecção e os portugueses são tratados pior que idiotas.É um crime exigir isto aos atletas.É uma VERGONHA!
Podem ver em directo na TVI,que merece um aplauso pela transmissão.
Boa sorte á nossa Selecção que neste momento já vence a China por 7/0.
Somos os melhores do Mundo e merecíamos no mínimo -Condições Mínimas de dignidade.
É inadmissível!
Miguel
Anónimo das 00:32
ResponderEliminarVacas não voam.Procurar chifres em cabeça de cavalo é inútil.Entendidos?
Pedro
oh anonimo das 15.48, para tipos como você, os governos deviam suga-lo até ao tutano. Parece que gosta, não é verdade?
ResponderEliminarOiça lá oh Pedro!
ResponderEliminarVenceu as eleições???? Conseguiu governar??? Você está a brincar, ou ainda é daqueles que, como este tolo do Passos, ainda pensam que lhe roubaram o governo??? Tenha juízo, homem! Passos é passado, acabou! Ao menos o Portas foi capaz de perceber isso, tem mais massa cinzenta do que o "Massamá-Man". E partiu para outra. Se quiser falar de economia, falamos. Tenho o maior gosto. Agora não me venha com conversas da treta, políticas. Venham as análises, os números, a descrição das situações de aquele tempo, etc. Já falou com alemães sobre este assunto, sobre como e porque estávamos naquela situação em que fomos obrigados a pedir a tal "ajuda externa", que, mais tarde se viu, de ajuda não tinha nada? Fale com a malta, por exemplo, do Deutsch Bank sobre isso (hoje encalacrados até ao pescoço!), entre outras entidades, como gente da Comissão, etc e depois verá a que conclusão chega. O tal PEC IV já era uma saída e solução (embora se pudesse ir a seguir para um Pec V, etc), segundo os "donos da Europa", a ALE. Mas, depois vieram os rapazes subservientes, PSD/CDS, e foi o que sabemos. Não me colo ao Sócrates, quero lá saber dele, mas sou objectivo na análise, no que respeita ao que se passou, de 2008, até hoje, 2016. E veja as últimas sondagens, a Direita em queda,este governo e quem o apoia, a subir. O resto é conversa de futebol!