domingo, 19 de junho de 2016

A rainha do deserto


Quem é que se meteria ontem num cinema, numa noite em que jogava a selecção?! Só podia ser eu, arrastada por um filho, para um cinema para lá do sol posto, onde pudemos usufruir de uma sala inteira ao nosso dispor. Foi uma experiência inédita e apesar de só haver dois espectadores na sala, lá se cumpriu o ritual do intervalo, que me pareceu completamente inútil. Mas em Portugal só as regras inúteis é que são para cumprir...
Ambos estávamos convencidos, pelo andar da carruagem, que a selecção não ia ganhar e preferimos não sofrer.
Fomos ver "A rainha do deserto", que não sendo um filme muito bom, é uma película especial, com fotografia de excelente qualidade. O filme só quebra quando aparece o canastrão do Robert Pattinson, que ousa ser Laurence da Arábia e cada vez que aparece estraga qualquer cena. Com efeito, faz de Laurence idiota, o que certamente ele não era.
Tirando esses felizmente escassos minutos em que o dito aparece, Nicole Kidman não podia estar melhor e James Franco não lhe fica atrás,
A história conta a vida de Gertrude Bell, uma mulher que influenciou a política britânica e deu força á emergência de países como o Iraque e a Jordânia. A sua história de des(amor) é muito bem contada e Herzog que realizou e é autor do argumento, fa-los com a experiência que se lhe conhece, conseguindo dar ao narrador da história momentos de verdadeira poesia. Um filme que merece a pena ser visto!

HSC

10 comentários:

  1. Eu também vi o filme no passado sábado e
    subscrevo as suas palavras.
    Também considero que é um filme
    que merece ser visto.
    Os meus cumprimentos.
    Irene Alves

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  2. Helena
    Quero ver o filme.
    Optimo filme, companhia, uma sala só para os 2, que maravilha.

    Carla

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  3. "...Momentos de verdadeira poesia".
    Poesia...é comigo. Vou ver.

    Gralhas

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  4. Vou seguir a sua dica.
    Grato
    Pedro

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  5. HSC - Queen of Oásis

    :-)

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  6. Fiz um comentário ao filme há 15 dias quando o vi no meu blogue.

    Gostei de ver, mas não é um grande filme.

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  7. Ó meu rico S.João
    Com seu nobre coração
    E sua grande paixão
    Faz hoje Portugal Campeão

    Ó meu rico S.Joào
    Leva com a mesma paixão
    E de todo o coração
    Um manjerico cheirosão
    Á Leninha Rainha na sua mão

    Gralhas

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  8. Eu li há uns dois anos o livro sobre a vida dela, escrito pela espanhola Cristina Morató. Apaixonante! E ainda bem que se fazem filmes para dar a conhecer o papel importante que muitas das nossas "irmãs" tiveram na História. Sem querer iniciar uma dissertação sobre o papel das mulheres no mundo, é pena que na maioria dos casos só os feitos masculinos sejam glorificados...
    Também achei uma idiotice darem o papel do Lawrence àquele inexpressivo, com olhos de carneiro mal morto do Pattison. Com tão bom actor que há por aí logo foram escolher aquele desenxabido! Maria F. Silvestre

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