Pode-se andar divertido sem saber porquê. É o meu caso. Estive uns dias de interregno sem saber notícias nossas. A conselho médico, por causa de uma série de pequenas misérias que me obrigaram a frequentar semanalmente o hospital, perdi o fio à meada da política nacional.
Só ontem soube da aprovação das barrigas de aluguer - que aceito para casais estéreis e desde que se tenha a garantia de que o assunto se não transforma num negócio - e pouco ou nada acompanhei da existência real ou fictícia do chamado plano B.
Pessoalmente sempre entendi que ele existia, porque não há nenhum governo sério que o não tenha elaborado para uma saída de emergência.
Por isso toda esta discussão me parece absolutamente inútil- nem este governo nem o anterior me foram simpáticos - e também é verdade que já não me lembro de qual foi o último que me desagradou menos - mas, como economista, tenho-me divertido bastante desde que voltei a ligar a televisão. É que por muito inteligente que eu fosse - e sou absolutamente normal- seria muito difícil compreender os zigue zagues do discurso do PM, coitado, cuja camisa de forças está cada vez mais apertada.
Entretanto, soube de algumas injustiças cometidas, creio, à revelia de António Costa, o que me entristeceu, porque os visados não são pessoas de faca e alguidar. Ao contrário, são gente decente e educada, habituada a servir o país. É pena que, por esse facto, sejam penalizadas! É caso para dizer que começo tardiamente a compreender que muitas decisões só se aceitam, porque o abuso do poder não é devidamente escrutinado e cada ministro entende que é dono absoluto de todo o seu ministério...
HSC
ResponderEliminarJá não oiço telejornais, mas ontem ouvi o Expresso da Meia Note sobre as escolas de associação e fiquei na mesma. Ver a MLR, senhora que me estragou na verdadeira acepção da palavra os meus últimos anos de leccionação e me levou a pedir a reforma antecipada, transbordou a taça. Aquele ar seráfico de quem não faz mal a uma mosca, fria e calculista, sempre a defender a dama, é despautério. Sabemos todos que o governo quer é poupar, não é inverter o processo. Todos sabem que nos colégios o ensino é melhor em termos de rigor e gestão. A quem querem eles atirar areia???
que a levou a pedir a reforma antecipada?
EliminarVelhos, e bons tempos! Fosse hoje, e adeus Vergininha.....!
Há bem abelha ¥
EliminarO que eu desejo são as suas efectivas melhoras.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Os ministros só deixam de ser donos dos seus "próprios"ministérios quando tem que prestar contas sobre acontecimentos não muito normais...aí demitem se ou assobiam e olham para o lado. Enquanto está política de impunidade perdurar devido a uma má interpretação da justiça (não quero crer que a justiça seja má....)nada muda e todos se julgam fora do seu alcance. Sempre ouvi dizer que os exemplos vêem de cima. jokas
ResponderEliminarHSC, peço licença para comentar a Virgínia.
ResponderEliminarO que sobre este assunto eu não concordo é que havendo escolas públicas "ali ao lado" o Estado esteja a financiar as privadas! Não concordo é pois com o financiamento, não se julgue que eu não concordo com o e. privado. Eu trouxe os meus três filhos num colégio privado e o A até ao 12º ano, já que à escola pública em que eu ensinava lhe faltava qualidade em algumas disciplinas. Óbviamente que paguei do meu bolso. O que não quero é com os meus impostos subsidiar o ensino particular para alguns!
A liberdade de escolha continua a existir desde que os pais paguem, não será assim?
Sabe Drª. Helena o pior nos políticos é a maneira como tratam os cidadãos.
ResponderEliminarEstão sempre a mentir, a fazer de "nós" parvos!!!
A pensar que somos todos muito estúpidos!!!
Eu acredito que esteve Governo acabará por cair(e eu não era de direita,
apesar de neste momento estar confusa "sobre o que sou" possivelmente
"nada"...
Acredito que o PCP e os Sindicatos afectos ao PCP acabarão por fazer
cair o Governo, mas já pouco me importa. A mim este governo não me
deu nada, mas tirou...mas não é por isso, não estou a gostar de muita
forma de actuar. Estou saturada de tanta situação que dificilmente algum
partido político me voltará a convencer a ir votar, E não estou mesmo
nada satisfeita por ter este estado de alma, mas é assim que me sinto.
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Lamento os seus problemas de saúde, desejo muito que não seja
nada de grave e que melhore. Isso é que importa.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves