Não sou uma feminista ferrenha, porque estou a beneficiar da luta de outras que vieram antes de mim. Mas considero lamentável que uma parte importante da comunicação social só fale, a propósito da Feira do Livro, de autores do sexo masculino. É este tipo de discriminação que numa democracia de esquerda não deveria nunca acontecer.
E como faze-lo? Simples. Bastava que, a propósito do evento que vai ocorrer, alguém lembrasse que existe em Portugal uma literatura feminina que está longe de ser negligenciável. Mas não é isso que acontece, porque ninguém, nesta altura, se lembra de nós. E, até quando se procura aos autores o que é que vão ler, nunca é às escritoras que as perguntas são feitas...
Que pena que assim seja, porque, se por um mero acaso, estas fizessem greve e não fossem à Feira, o recinto ficaria bastante deserto e talvez, então sim, se desse pela falta que elas fazem na literatura nacional.
Já agora, PC e BE não têm nada a dizer sobre esta misoginia? Espero que, pelo menos o Ministro da Cultura não deixe passar o facto em vão!
HSC
Bem pode esperar sentada.É que A Costa anda ocupado a visualizar o canal Panda.Anda entretido com vaquinhas voadoras.
ResponderEliminarQuando não se brinca em pequenino...
Zézinho
ResponderEliminarHá em Portugal escritores (homens e mulheres)
Não sei o eu é «literatura masculina» nem «literatura feminina»
Sei o que são boa literatura e má literatura
Não sei qual a razão por que os órgãos de comunicação só referem a presença de homens na feira, mas não me parece correto relacionar tal facto com democracia, nem pedir comentários especificamente a dois partidos. Presume que os outros têm um comportamento machista?
No inicio do post diz que a comunicação social não fala nas escritoras e depois coloca a culpa no governo. A sério, não percebi.
ResponderEliminarAté porque a comunicação social e governo não andam de mãos dadas, como sabe.
APOIADO !
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
É efetivamente incrível!!!
ResponderEliminarEu até gosto muito das escritoras portuguesas
e penso que não se justifica qualquer descriminação.
Cumprimentos.
Irene Alves
Anónimo das 22:45
ResponderEliminarHá boa e má literatura. É um facto.
Mas não me diga que não há uma literatura feminina.
Nenhum homem escreveria "como" Agostina ou Marguerite Yourcenar para apenas dar dois exemplos. Mas poderia mencionar Sofia ou Luisa Neto Jorge ou mesmo Rosalia de Castro. Nenhum homem teria o olhar de qualquer delas sobre o mundo acerca do qual escrevem!
Anónimo das 22:45
ResponderEliminarEm democracia presume-se que há liberdade e igualdade. Em ditadura não, Há 50 anos o livro das três Maria foi arrestado e elas levadas a tribunal para serem julgadas.
Quanto à isenção da comunicação social em relação aos vários governos...não me faça rir!
Anónimo das 23:20
ResponderEliminarCreio que lhe respondi no comentário feito ao Anónimo das 22:45.
Um post tendencioso, sem dúvida. E é pena, porque sempre me pareceu isenta.
ResponderEliminarA comunicação social não é isenta, de facto não é. Tudo faz para 'proteger' o anterior governo. Em relação a este governo, enfim, do que a comunicação faz com este governo apenas se pode dizer que 'só não vale tirar olhos'. Por isso, que culpa tem o governo do que a comunicação faz ou não faz? ora essa, Helena.
ResponderEliminarPor isso, o que diz não faz sentido.
Pedro
ResponderEliminarHelena
Uma vida sem reflexão não merece a pena ser vivida
Sócrates
Bom fim de semana
Abraço
Carla
HSC, tem toda a razão no que diz! As nossas escritoras são muito menos importantes que o " cartão de cidadão "!
ResponderEliminarMuito bem colocado!
ResponderEliminar🌷
ResponderEliminarQuerida Helena, "la femme est l'avenir de l'homme" (Aragon)
ResponderEliminarSeu amigo
Luis Filipe