quinta-feira, 3 de março de 2016

A minha pena



Gosto muito de boa poesia. E gosto de poetas. E se estes são pessoas que aprecio não falto ao lançamento das suas obras. 
Mas o homem põe e Deus dispõe. Ontem o Luís Castro Mendes lançava mais um livro de poesia e eu estava à mesma hora, sabe-se lá bem porquê, numa Galeria, a Tintas e Tintos, a participar de uma mesa redonda sobre arte e gastronomia, outra paixão que tenho, ao lado de chefes estrelados, quando eu, a única estrela que possuo vê-se do meu terraço e chama-se Polar.
Assim, não pude dar um abraço ao Luis de quem me considero amiga desde que li o seu primeiro livro, muito antes de o conhecer. E, estando nós muitas vezes em campos opostos, há um no qual sempre coincidimos, que é a beleza da sua poesia. 
Se me perguntarem como o conheci, para ser verdadeira, diria na net. Se me perguntarem porque é que gosto dele já é mais fácil responder. É que quem escreve o que ele escreve só pode ser alguém de quem eu gosto. Muito.
Vou ler esta nova obra, em voz alta. Como sempre faço quando se trata de um bom texto. Mas não quero deixar de registar aqui a minha pena por não ter podido compartilhar aqueles momentos vividos entre amigos. Foi mesmo azar meu!

HSC

9 comentários:

  1. Para quando estiver a apreciar a Polar

    http://youtu.be/7OYkWSW7u4k

    :-)

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  2. Querida amiga, gostei de ler as suas palavras. Envie-me por favor através de mensagem pessoal a sua morada, para eu lhe poder enviar o meu livro. Grato
    Luís Filipe

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  3. Cresci com esse hábito de ler em voz alta, mas perdi-o algures. Agora acho que a leitura silenciosa permite que nos apropriemos mais das palavras e potencia a imersão na trama de história. Poesia, no entanto, é mais bela em voz alta.

    Perdida em Combate

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  4. Azar,não! Falta de sorte.
    Eu que sou um mau poeta gosto de terminar com palavras que emanem boas energias para o cosmos.
    Vivam os poetas e a poesia!

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  5. Há dois ou três anos também fui ao lançamento de um livro de Luís Castro Mendes e gostei muito. Gostei, em particular, de o ou vir a sua poesia. :)

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  6. Que pena...
    Ás vezes os amigos esquecem-se de nós.Alguém ficou a perder.
    É mesmo uma pena.
    Pedro

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  7. "...de quem me considero amiga desde que li... "
    Eu sinto o mesmo, em relação a algumas que não conheço só pelo simples facto de as ler. Nunca o confessei por achar que era algo estranho, mas se a Helena o diz assim com esta naturalidade, vou ali deixar de ser estranha. E já agora, da próxima vez que a encontrar numa sessão de autógrafos não perderei a oportunidade de lhe dizer o quanto gosto de a ler.

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  8. Azar da Helena, mas certamente, também uma opção sua. Digo eu.
    Esse tipo de eventos não são pensados em cima da hora. Tanto a apresentação do livro quanto a palestra sobre gastronomia e arte, já teriam sido agendados com antecedência.
    Mas o poeta foi compreensivo e vai presenteá-la com um exemplar do livro.
    Nem tudo se perdeu!
    Votos de excelente Domingo, Drª Helena.

    Cumprimentos.

    PS- Aguardo a sua opinião acerca do Estado da Arte.

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