Apesar de não muito empenhada - não estou nada em clima de dramas cinematográficos - fui ontem arrastada para ver A Rapariga Dinamarquesa. Embora toda a gente dissesse maravilhas do filme, eu não me apetecia ir vê-lo. Ainda bem que fui, porque obriga a pensar nos nossos preconceitos. Mas que levei um murro no estômago, isso, levei.
Ainda que o protagonista - Eddie Redmayne - e o realizador - Tom Hooper - sejam ingleses, a película é americana e o ambiente que ali se vive é marcadamente nórdico. Aliás, a principal figura feminina, Alicia Vikander, nasceu na Suécia
A história, muito bem contada e maravilhosamente interpretada - é difícil saber qual dos dois principais intérpretes é melhor - aborda um tema, ainda hoje muito pouco falado, quase tabu, que é o da transexualidade.
Senti-me várias vezes transportada aos ambientes bergmanianos e creio que isso não tenha sido um puro acaso. Há naquela história, na forma como o realizador mexe a máquina, algo de Bergman.
A película, baseada no livro de David Ebershoff, com o mesmo título, é uma marcante história de amor inspirada na vida de Lili Elbe e Gerda Wegener e quer realizador quer interpretes receberam já vários prémios.
Filme a não perder, para abrir a nossa mente. Mas vá preparado com lenços de papel. Eu, que sou duríssima neste tipo de fitas, fiquei com um nó na garganta que levou algum tempo a desfazer!
HSC
Nota: Pode em - oestadodaarte.blogspot.pt - ler algo mais pessoal sobre este tema.
Senti-me várias vezes transportada aos ambientes bergmanianos e creio que isso não tenha sido um puro acaso. Há naquela história, na forma como o realizador mexe a máquina, algo de Bergman.
A película, baseada no livro de David Ebershoff, com o mesmo título, é uma marcante história de amor inspirada na vida de Lili Elbe e Gerda Wegener e quer realizador quer interpretes receberam já vários prémios.
Filme a não perder, para abrir a nossa mente. Mas vá preparado com lenços de papel. Eu, que sou duríssima neste tipo de fitas, fiquei com um nó na garganta que levou algum tempo a desfazer!
HSC
Nota: Pode em - oestadodaarte.blogspot.pt - ler algo mais pessoal sobre este tema.
Foi um dos melhores filmes que vi esta temporada e rezo para que dêem o Óscar ao Redmanye, em vez de o darem ao Leo diCaprio!! O papel dele é difcílimo e interpretado com uma delicadeza que nos deixa pregados às cadeiras. Tb chorei. Não consegui fazer a minha habitual crítica no blogue, tal o modo como o filme me impressionou.
ResponderEliminarJá o Brooklyn da BBC fica muito atrás desse em tudo.
Muito boa noite!
ResponderEliminarAs suas análises sobre filmes são sempre a não perder.Muito melhores dos que se intitulam de críticos de cinema !
Pois,o seu alerta para Igmar Bergman, sobre o filme em questão, tem a sua razão de ser...Vi imensos filmes desse realizador. São sempre histórias de vidas muito reais, cobertas de dramas e mexendo com o emocional de forma excepcional.
Mesmo que os filmes tenham histórias singelas interessa-me é que sejam bem contadas, bem realizadas, bem interpretadas e que contenham principio, meio, e fim.Têm de me convencer, naquelas horas da rodagem da película,que estou a viver em pleno o enredo e me abstenha do resto à minha volta.Por isso alguns provocam-me ansiedade, como por exemplo, um que vi há cerca de uma semana, na rtp2, de nome "O Segredo de um Cuscuz". Senti-me um dos membros daquela família,tal foi a aflição... (risos)
Abraço!
🌷
ResponderEliminarIngmar Bergman é uma boa referência.É de facto um filme excelente e um tema que exige meditar com profundidade.
ResponderEliminarSara
Um verdadeiro murro no estômago. Toda a gente devia ser "obrigada" a ver este filme. Se apenas uma pessoa mudasse a mentalidade, já era bom.
ResponderEliminarCumprimentos.
Dos filmes mais bonitos que alguma vez vi. Que bom seria se as pessoas mudassem um pouco ao verem este filme, que mundo diferente teríamos. Um filme a não perder.
ResponderEliminarInês Galvão
🌹🌹🌹
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