sábado, 14 de novembro de 2015

O cerco a Paris


Esta manhã apuraram-se os números da tragédia. Dos sete atentados perpetrados ontem à noite em Paris resultaram 146 mortos, nos quais se incluem 15 terroristas. Destes, oito terão sido abatidos pela polícia. Os restantes sete fizeram-se explodir. Quando terminou a ocupação do Bataclan, a polícia encontrou 87 mortos. Os feridos contam-se por mais de duzentos, dos quais metade se encontra em estado grave. O massacre foi reivindicado pelo ISIS.
Paris é hoje uma espécie de cidade fantasma com as suas portas  fechadas. O comércio, os museus, os cafés, os bares, os cinemas e os restaurantes não funcionam. O resto da capital, os teatros, ginásios, as instalações desportivas e muitos transportes públicos, estão parados.
Londres e Nova Iorque declararam alerta máximo. Julgo que se terá iniciado um ciclo novo no terrorismo, agora muito bem planeado e organizado, para o qual o mundo não estava preparado. Preparou-se, apenas, para a Primavera Árabe. Está aqui o resultado!

HSC

16 comentários:

  1. Triste e lamentável.E nós bem podemos pôr as barbas de molho.
    Teresa

    ResponderEliminar
  2. Que Deus abençoe os que partiram.
    Jo

    ResponderEliminar
  3. Tragédia.
    Se bem me lembro,Bataclan,era o nome do bar de "meninas" na novela brasileira - Gabriela cravo e canela,gerido por Maria Machadão.
    Haverá alguma relação com o atentado?!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se há coisa que os extremistas devem ter visto foi a novela "Gabriela". Really?
      Anabela Santos

      Eliminar
  4. To France... -:(

    http://youtu.be/ildqhZ49H9k

    :-)

    ResponderEliminar
  5. E nós aqui tão perto!...

    Janita

    ResponderEliminar
  6. Faz tempo D.Helena que o ciclo novo neste Planeta mudou mas há muita gente que pura e simplesmente o tem ignorado.E os resultados estão ai.

    ResponderEliminar

  7. Trágico e inquietante.

    Eis como se pode em minutos paralisar uma grande cidade europeia.
    São gente que nada tem a perder, acredita em Allah e no Paraíso.
    Mais valia criarem esse Paraíso na Terra.

    ResponderEliminar
  8. A que ponto chega o ódio !

    Melhores cumprimentos.

    ResponderEliminar
  9. Também digo paz à alma dos que partiram...
    A instabilidade a todos os níveis está instalada
    nesta velha Europa.
    É hora dos políticos se unirem e pensarem BEM
    o que ainda seja possível fazer.
    Os meus cumprimentos
    Irene Alves

    ResponderEliminar
  10. É gente sem escrúpulos.
    Ana M

    ResponderEliminar
  11. Era tão óbvio que a Primavera Árabe ia redundar nisto... O que me espanta, porém, é que os que exultaram com a PA hoje estejam calados como ratos. Principalmente alguns jornalistas muito incensados pela lucidez das suas análises e comentários. Os mesmos que falam com horror dos atentados de Paris, mas esqueceram o ataque ao avião russo, ou os atentados de Beirute e Istambul.Têm todos a mesma origem mas, como ficam longe, não incendeiam a opinião pública nem as redes sociais.
    Carlos

    ResponderEliminar
  12. Carlos
    Infelizmente, parece que somos dos poucos que percebemos isso!

    ResponderEliminar
  13. O terrorismo não tem fronteiras e há milhares de seres humanos barbaramente mortos noutros continentes...tão esquecidos como convém.

    O meu maior silêncio respeitador por todos os que tombam inocentemente em nome de algo que ultrapassa a minha inteligência.

    ResponderEliminar
  14. Olá,

    Faltam-me as palavras, para caracterizar este e outros momentos de horror, vividos por quem não tem contribuído para o fundamentalismo de alguns e radicalismo de outros.
    Oxalá possamos estar imunes!

    Um abraço,

    ResponderEliminar
  15. O Senhor Carlos pretende que foi a Primavera Árabe que criou o terrorismo?
    O terror é uma arma de guerra. Destina-se a desmoralizar e a enfraquecer o inimigo, minando-lhe os apoios. A sua lógica é: quem mais aterrorizar, ganha. Mas também aqui há que pesar os factos: entre a destruição maciça e o incontável número de vítimas causadas pelas intervenções militares do Ocidente e os efeitos dos atentados em Paris (ou mesmo em Nova Iorque) — a desproporção é gritante. Basta lembrar, de novo, o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria, o Iémen, a Palestina onde milhões de pessoas (milhões!), simplesmente foram mortas, estão deslocadas ou não têm meios de vida.

    A França, como toda a União Europeia e o Ocidente, mesmo quando não sujam directamente as mãos, pagam a quem lhes faça o serviço. Quem são os seus agentes no caso do Norte de África e do Médio Oriente? São esses exemplos de democracia e liberdade que dão pelo nome de Israel, Arábia Saudita, Turquia, Egipto, Catar… e um número incontável de bandos de mercenários pagos pelos orçamentos de Estado europeus e norte-americano

    Infelizmente, são os parisienses que pagam, e com eles 19 nacionalidades diferentes, sobretudo jovens.

    Não, Senhor Carlos, o drama começou nas Lages, nos Açores, e um Português estava presente.

    ResponderEliminar