Esta manhã apuraram-se os números da tragédia. Dos sete atentados perpetrados ontem à noite em Paris resultaram 146 mortos, nos quais se incluem 15 terroristas. Destes, oito terão sido abatidos pela polícia. Os restantes sete fizeram-se explodir. Quando terminou a ocupação do Bataclan, a polícia encontrou 87 mortos. Os feridos contam-se por mais de duzentos, dos quais metade se encontra em estado grave. O massacre foi reivindicado pelo ISIS.
Paris
é hoje uma espécie de cidade fantasma com as suas portas fechadas. O comércio, os museus, os cafés, os
bares, os cinemas e os restaurantes não funcionam. O resto da capital, os
teatros, ginásios, as instalações desportivas e muitos transportes públicos,
estão parados.
Londres
e Nova Iorque declararam alerta máximo. Julgo que se terá iniciado um ciclo novo
no terrorismo, agora muito bem planeado e organizado, para o qual o mundo não
estava preparado. Preparou-se, apenas, para a Primavera Árabe. Está aqui o resultado!
HSC
Triste e lamentável.E nós bem podemos pôr as barbas de molho.
ResponderEliminarTeresa
Que Deus abençoe os que partiram.
ResponderEliminarJo
Tragédia.
ResponderEliminarSe bem me lembro,Bataclan,era o nome do bar de "meninas" na novela brasileira - Gabriela cravo e canela,gerido por Maria Machadão.
Haverá alguma relação com o atentado?!
Se há coisa que os extremistas devem ter visto foi a novela "Gabriela". Really?
EliminarAnabela Santos
To France... -:(
ResponderEliminarhttp://youtu.be/ildqhZ49H9k
:-)
E nós aqui tão perto!...
ResponderEliminarJanita
Faz tempo D.Helena que o ciclo novo neste Planeta mudou mas há muita gente que pura e simplesmente o tem ignorado.E os resultados estão ai.
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ResponderEliminarTrágico e inquietante.
Eis como se pode em minutos paralisar uma grande cidade europeia.
São gente que nada tem a perder, acredita em Allah e no Paraíso.
Mais valia criarem esse Paraíso na Terra.
A que ponto chega o ódio !
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Também digo paz à alma dos que partiram...
ResponderEliminarA instabilidade a todos os níveis está instalada
nesta velha Europa.
É hora dos políticos se unirem e pensarem BEM
o que ainda seja possível fazer.
Os meus cumprimentos
Irene Alves
É gente sem escrúpulos.
ResponderEliminarAna M
Era tão óbvio que a Primavera Árabe ia redundar nisto... O que me espanta, porém, é que os que exultaram com a PA hoje estejam calados como ratos. Principalmente alguns jornalistas muito incensados pela lucidez das suas análises e comentários. Os mesmos que falam com horror dos atentados de Paris, mas esqueceram o ataque ao avião russo, ou os atentados de Beirute e Istambul.Têm todos a mesma origem mas, como ficam longe, não incendeiam a opinião pública nem as redes sociais.
ResponderEliminarCarlos
Carlos
ResponderEliminarInfelizmente, parece que somos dos poucos que percebemos isso!
O terrorismo não tem fronteiras e há milhares de seres humanos barbaramente mortos noutros continentes...tão esquecidos como convém.
ResponderEliminarO meu maior silêncio respeitador por todos os que tombam inocentemente em nome de algo que ultrapassa a minha inteligência.
Olá,
ResponderEliminarFaltam-me as palavras, para caracterizar este e outros momentos de horror, vividos por quem não tem contribuído para o fundamentalismo de alguns e radicalismo de outros.
Oxalá possamos estar imunes!
Um abraço,
O Senhor Carlos pretende que foi a Primavera Árabe que criou o terrorismo?
ResponderEliminarO terror é uma arma de guerra. Destina-se a desmoralizar e a enfraquecer o inimigo, minando-lhe os apoios. A sua lógica é: quem mais aterrorizar, ganha. Mas também aqui há que pesar os factos: entre a destruição maciça e o incontável número de vítimas causadas pelas intervenções militares do Ocidente e os efeitos dos atentados em Paris (ou mesmo em Nova Iorque) — a desproporção é gritante. Basta lembrar, de novo, o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria, o Iémen, a Palestina onde milhões de pessoas (milhões!), simplesmente foram mortas, estão deslocadas ou não têm meios de vida.
A França, como toda a União Europeia e o Ocidente, mesmo quando não sujam directamente as mãos, pagam a quem lhes faça o serviço. Quem são os seus agentes no caso do Norte de África e do Médio Oriente? São esses exemplos de democracia e liberdade que dão pelo nome de Israel, Arábia Saudita, Turquia, Egipto, Catar… e um número incontável de bandos de mercenários pagos pelos orçamentos de Estado europeus e norte-americano
Infelizmente, são os parisienses que pagam, e com eles 19 nacionalidades diferentes, sobretudo jovens.
Não, Senhor Carlos, o drama começou nas Lages, nos Açores, e um Português estava presente.