quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Está visto: são as eleições!

“Mais cedo ou mais tarde, iria acontecer. No primeiro semestre deste ano, o número de novas contratações na Administração Pública ultrapassou, pela primeira vez em muito tempo, o das saídas, expurgando, claro, as aposentações. Mesmo assim, estas últimas estão a perder peso.
O volume de novos recrutamentos superou o dos casos de "caducidade (termo) de contrato" e de "extinção da relação de emprego", na prática, despedimentos. O caso mais notório é o dos professores contratados, mas há exemplos noutras profissões, como na Administração Interna e na Defesa.
Os dados do Governo, divulgados recentemente pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP, Finanças), permitem ver que, no primeiro semestre do ano, foram recrutadas 13 519 pessoas, uma subida significativa de 49% face a igual período de 2014. Há um ano, a nova contratação tinha aumentado 24% face a Janeiro-Junho de 2013.
A principal via de saída do Estado é a aposentação. É uma via de saída mais "natural" que a cessação pura de vínculo. A primeira afecta tendencialmente os trabalhadores mais antigos, em fim de carreira e traduz-se a prazo em despesa pública (pagamento de pensões). A segunda diz mais das intenções de emagrecimento da máquina."
                                                         (in Dinheiro Vivo)

Não há como o período eleitoral para se perceberem certos fenómenos. Aqui fica para interpretação daqueles que dizem que não falo do governo...

HSC

4 comentários:

  1. Fenómenos trabalhados por cérebros iluminados que superam em grande escala os singelos e antigos fenómenos do Entroncamento.
    Cumprimentos.

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  2. Anónimo das 16:40
    Eu sou uma criatura suavíssima, acredite. É uma das minhas grandes qualidades!
    :-)))

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  3. E tem tantas outras grandes qualidades...

    Ghost

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