Um, parece
passar imune ao desemprego, ao arbítrio fiscal, ao ataque cerrado a
pensionistas, à emigração dos mais jovens, à crise do euro.
O
outro, vive sacrificado com as consequências de todas as medidas que estão por
detrás disto.
Três
notícias recentes parecem confirmar este dualismo: o investimento privado em
PPR duplicou, o lucro dos três maiores bancos aumentou e vendem-se, em média e
diariamente, 553 novos automóveis.
HSC
É de deixar qualquer um grego.
ResponderEliminarAndré
Boa tarde Dra. Helena,
ResponderEliminarAbsolutamente de acordo!
As noticias que refere ainda me deixaram-me mais apreensiva.
Obrigada pela sua frontalidade como sempre!
Respeitosos cumprimentos,
E.
Os dados que refere são estranhos. Noto na zona onde
ResponderEliminarresido que há uma compra de motos de alta cilindrada
por pessoas "que aparentemente" não me "parecia" terem
condições para tal. Talvez de novo o facilitismo do
crédito. Hoje andei na zona de Belém: fui ao Museu da
Marinha e entrei nos Jerónimos. No Museu da Marinha
não houve problemas, pouca gente...(e como adorei ver
tanto da história do nosso país, no mesmo). Mas para entrar
nos Jerónimos foi um problema, gente e mais gente à espera
de conseguir entrar. Um sol fortíssimo, obras em frente aos Jerónimos...mas enfim, as pessoas vão aguentando.
Mas uma coisa me impressionou: uma srª. muito vestida,
sentada no chão a pedir esmola. Tremia imenso, as pessoas
passavam como se não a vissem...Dei-lhe uma garrafa de
água que ainda trazia fechada e algum dinheiro, mas pensei: esta pessoa não devia estar aqui, devia estar
sei lá em que sítio, mas noutro...mas o que é que eu podia
fazer? E reparei na falta de polícia, num sítio onde havia
tanto movimento...Mas desviei-me do assunto: realmente parece que coabitam dois países num só.Mas há tantos turistas em Lisboa...e se um dia eles "falharem"?!!!
Cumprimentos
Irene Alves
Infelizmente essa verdadeira visão de um país onde se fulminou "o meio termo" não é atingida pelos sucessivos governos e que não sabem de todo a dura realidade do que "vive sacrificado". Que saiam das poltronas vermelhas e não fiquem apenas por números estatísticos que sobem, que descem numa falsidade tremenda.
ResponderEliminarNão tenho nada contra quem viva bem, quem tem mais poder de compra do que eu, que pode comprar carro novo, que pode fazer férias...mas por favor não escondam A POBREZA E MISÉRIA EM QUE PORTUGAL SE ENCONTRA!
Como destruir é tão fácil...mas construir é muito mais difícil em todos os aspectos!
Ó Fatyly
ResponderEliminarInfelizmente - como dizia ontem um refugiado num campo de acolhimento - quando "nós" falamos em crise, não avaliamos o que é a crise daqueles em nome de quem ele falava.
O transito na auto estrada para o Algarve, em fila, lento e com paragens, no dia 1 de Agosto atingiu 30Km. Aposto que íam lá muitos "chorões"!… Aqueles que não têm noção, nem qualquer respeito, pela situação dos verdadeiros pobres.
ResponderEliminarBeijinhos :)
Falta referir um outro dado, Helena: o crédito a particulares aumentou exponencialmente...
ResponderEliminarNão obstante, alguns impérios económicos desapareceram (ou estão em vias, ou ainda sob suspeição) e muita gente antes "rica" anda a remediar-se.