Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
Anónimo das 19:21 Ora nem mais. Por isso titulei o post com "os economistas"... Se os políticos não se entendem, como se entenderiam os economistas que os servem?! De qualquer modo estes vivem na Grécia e oe outros Nobel que refere parece que descobriram a Europa um pouco tarde. Mas não julgue, com isto, que desculpo as muitas culpas que neste processo todo teve e tem a UE, esse "mito" que nunca me convenceu muito. E em questões de solidariedade muito menos. Sempre fui eurocéptica. O que gosto de ser e muito, é portuguesa!
Os laureados com o prémio Nobel (*) a que se refere não têm nada na Grécia, nem casa, cônjuge, filhos, netos, tios, tias, primos, primas, familiares variados e, acima de tudo, NÃO SÃO GREGOS com uma vida inteira dedicada ao seu país. Podem dizer o que quiserem que vão continuar a ter a vida que sempre tiveram.
Portanto eu acho mais importante ouvir UM GREGO, apoiante ou não do actual governo, que 10 prémios Nobel daqui e dali instalados nas suas cátedras.
(*) Suponho que se refere a Paul Krugman e Joseph Stiglitz. Também andam por cá..
"We believe that the recessionary consequences of debt default and exit from the Eurozone, especially in such a chaotic and superficial way, will be much worse than the effects of a painful compromise with our EU partners and the IMF. A disorderly break of our country from the core of Europe will have disastrous economic, social, political and geopolitical consequences"
Será que o povo grego tem consciência disto ou vai atrás de conversas populistas e ameaçadoras, como aquelas que iniciaram e estão a concluir todo este processo? É claro que uma das muitas ameaças que pairam sobre os argumentos de Tsipras chama-se "Portugal", e não o contrario, Já que o nosso país tem vindo a provar que o sucesso se vai alcançado percorrendo um caminho de pedregulhos, com inteligência, determinação e muitos sacrifícios. Espero que tudo corra pelo melhor. E, tal como a Helena, nunca me canso de ser portuguesa. Beijinho :)
Ao contrário do que aqui alguém disse, o país está – muito – pior desde há 4 anos. Com um dívida pública que aumentou exponencialmente e hoje não pode ser paga, ou levará décadas e décadas, com sacrifícios múltiplos sobre os mais desfavorecidos, como sempre tem sido a política desastrosa deste governo, incompetente; com um taxa de desemprego que mais do que duplicou, mesmo com o governo a disfarçar com má fé esses números, ao diminuir o período de pagamento do desemprego, ficando o ex-oficialmente desempregado sem o subsídio e na mesma sem emprego; com um número falências superior a qualquer governo anterior; com uma quebra de investimento público no Ensino e na Saúde, mas, em simultâneo fazendo contratos com entidades privadas para a Saúde, em regime de PPPs ou outros e entregando dinheiro dos contribuintes ao ensino privado (universidades, escolas, institutos, etc)– com o objectivo de destruir o Serviço Nacional de Saúde, tornando-o residual, só para os pobres; vendendo empresas rentáveis públicas, como a EDP, REN, REFER, CTTs, a ANA e outras como a CIMPOR, ou permitir o que sucedeu com a PT, uma empresa que nos orgulhava, a própria TAP, cujos contornos ainda estão por esclarecer; não implementando um regime justo e equitativo fiscal, com aumentos de IRS para a Banca e outras grandes empresas e baixando o das restantes, o mesmo para o IRS; gastando fortunas com contratos com os grandes escritórios de advogados para os mais diversos negócios, designadamente no que respeita ás privatizações, com novas PPPs, etc; permitindo uma fuga de jovens licenciados como nunca antes sucedera, mais de 300 mil, para o estrangeiro; empobrecendo ainda mais os desgraçados dos reformados, pensionistas e funcionários do Estado, enquanto por outro lado socorrem os Bancos com milhões de euros, com custos para os contribuintes; cortando no apoio às crianças nas escolas; retirando qualidade de vida ao Interior, ao fechar hospitais, escolas e tribunais; convidando pessoas para o governo e instituições (como o IGCP) que anteriormente estiveram envolvidas em negócios ruinosos para o Estado, de milhões de euros, através de contratos SWAPs, mas que beneficiaram os bancos onde trabalhavam; etc. A lista é longa. O País está – muito – pior agora, hoje, do que há 4 anos atrás. Com uma economia em estado comatoso, que só mesmo este governo, responsável por toda esta destruição ou desastre, com o apoio do PR (o tal dos 19-1=18). Mas, nada de confusões. O PS e Sócrates são farinha do mesmo saco, mais coisa menos coisa. Por conseguinte, ouvir dizer, ou ler, como aqui, que: “Já que o nosso país tem vindo a provar que o sucesso se vai alcançado percorrendo um caminho de pedregulhos, com inteligência, determinação e muitos sacrifícios”, deixa-nos algo espantados! Seja como for, é uma opinião diferente e respeito-a. Vasco Serrão
Ó Vasco Serrão depois de ler o seu "post" neste blog, não resisto a perguntar "em que partido é que se revê?! Do seu texto estão excluídos o PS, o PSD e o CDS. Logo, ou está no Livre, na Drago, no BE, no Marinho Pinto, no PCP ou na Abstenção. Admitindo que fora o PCP, todos os outros se podem aliar ao PS, a coisa fica feia para si...
Cara Drª HSC, Nenhum! E isso incomoda-me, acredite-me, até porque tenho de votar, nem que seja em branco, mas, apesar de tudo, vejo menos defeitos à esqueda não governativa, do que na farinha do mesmo saco, PSD, PS, CDS. Olhe, simpatizo com a forma como o Syrisa, embora com alguns defeitos, como todos têm, está a tentar salvar a Grécia e a devolver-lhe Dignidade. Bom fim de semana! Vasco Serrão
Do seu comentário subscrevo : O "mito" UE, em que a gestão das economias dos diferentes países têm sido mal geridas. O eurocepticismo, perante os resultados. E sou portuguesa acima de tudo, embora me pareça ver cada vez mais, Portugal ser vendido a retalho.
Vasco Serrão: Mas como é que o nosso país está muito pior desde há 4 anos? Para mim, nada pior do que uma bancarrota. Veja o que está a acontecer à Grécia, já que é desse assunto que estávamos a falar. E, para isso, leia também os gráficos publicados neste Blog, mais em baixo, num post intitulado "Como tudo começou". Vai ver que não pode deixar de concluir, através de um raciocínio basilar, que: "contra factos não há argumentos". A Grécia, ao contrario de Portugal, nos últimos 4 anos, tem escolhido um mau caminho. Disso, eu não tenho nenhuma dúvida.
Cara Teresa Peralta, O País está - indiscutivelmente - pior hoje do que há 4 anos. E não defendo o governo Sócrates. Só não quer ver isso quem não quer. O País está falido, quando não estava. O País está na bancarrota, quendo não estava. O País tem hoje uma dívida pública que já não pode pagar. Este incompetente e irresponsável governo destruiu o País pelas razões que inumerei, com factos indesmentíveis. Se acredita e vota, como se percebe, nesta inqualificável gente, PSD/CDS, é lá consigo. Tente desmontar ou desmentir aquilo que eu aqui afirmei. Desafio-a! Tente ser objectiva. E nessa ocasião verá que estamos bem piores do que há 4 anos atrás. Não beba a porcaria de desinformação e propaganda desta malta que nos desgoverna. Entretanto, congratulo-me com a vitória do Não na Grécia. Um país que tem um governo que vela pelo interesse dos mais desfavorecidos e não ajoelha perante a Troika. Felizmente, que em Outubro nos vamos livrar, definitivamente, desta gente! Vasco Serrão
Não há pior cego do que aquele quenão quer ver. Como T.P - apoiante deste lamentável governo. Cobre os tais gráficos já me pronunciei. Mas, volto á minha, desconstrua o que eu disse. V.S
Há outros, entre eles laureados com o chamado "Nobel da Economia", que defendem exatamente o contrário do que estes aqui citados.
ResponderEliminarAnónimo das 19:21
ResponderEliminarOra nem mais. Por isso titulei o post com "os economistas"...
Se os políticos não se entendem, como se entenderiam os economistas que os servem?!
De qualquer modo estes vivem na Grécia e oe outros Nobel que refere parece que descobriram a Europa um pouco tarde.
Mas não julgue, com isto, que desculpo as muitas culpas que neste processo todo teve e tem a UE, esse "mito" que nunca me convenceu muito. E em questões de solidariedade muito menos. Sempre fui eurocéptica. O que gosto de ser e muito, é portuguesa!
ResponderEliminar"Anónimo" das 19.21
Os laureados com o prémio Nobel (*) a que se refere não têm nada na Grécia, nem casa, cônjuge, filhos, netos, tios, tias, primos, primas, familiares variados e, acima de tudo, NÃO SÃO GREGOS com uma vida inteira dedicada ao seu país.
Podem dizer o que quiserem que vão continuar a ter a vida que sempre tiveram.
Portanto eu acho mais importante ouvir UM GREGO, apoiante ou não do actual governo, que 10 prémios Nobel daqui e dali instalados nas suas cátedras.
(*) Suponho que se refere a Paul Krugman e Joseph Stiglitz.
Também andam por cá..
"We believe that the recessionary consequences of debt default and exit from the Eurozone, especially in such a chaotic and superficial way, will be much worse than the effects of a painful compromise with our EU partners and the IMF. A disorderly break of our country from the core of Europe will have disastrous economic, social, political and geopolitical consequences"
ResponderEliminarSerá que o povo grego tem consciência disto ou vai atrás de conversas populistas e ameaçadoras, como aquelas que iniciaram e estão a concluir todo este processo? É claro que uma das muitas ameaças que pairam sobre os argumentos de Tsipras chama-se "Portugal", e não o contrario, Já que o nosso país tem vindo a provar que o sucesso se vai alcançado percorrendo um caminho de pedregulhos, com inteligência, determinação e muitos sacrifícios.
Espero que tudo corra pelo melhor.
E, tal como a Helena, nunca me canso de ser portuguesa.
Beijinho :)
Ao contrário do que aqui alguém disse, o país está – muito – pior desde há 4 anos. Com um dívida pública que aumentou exponencialmente e hoje não pode ser paga, ou levará décadas e décadas, com sacrifícios múltiplos sobre os mais desfavorecidos, como sempre tem sido a política desastrosa deste governo, incompetente; com um taxa de desemprego que mais do que duplicou, mesmo com o governo a disfarçar com má fé esses números, ao diminuir o período de pagamento do desemprego, ficando o ex-oficialmente desempregado sem o subsídio e na mesma sem emprego; com um número falências superior a qualquer governo anterior; com uma quebra de investimento público no Ensino e na Saúde, mas, em simultâneo fazendo contratos com entidades privadas para a Saúde, em regime de PPPs ou outros e entregando dinheiro dos contribuintes ao ensino privado (universidades, escolas, institutos, etc)– com o objectivo de destruir o Serviço Nacional de Saúde, tornando-o residual, só para os pobres; vendendo empresas rentáveis públicas, como a EDP, REN, REFER, CTTs, a ANA e outras como a CIMPOR, ou permitir o que sucedeu com a PT, uma empresa que nos orgulhava, a própria TAP, cujos contornos ainda estão por esclarecer; não implementando um regime justo e equitativo fiscal, com aumentos de IRS para a Banca e outras grandes empresas e baixando o das restantes, o mesmo para o IRS; gastando fortunas com contratos com os grandes escritórios de advogados para os mais diversos negócios, designadamente no que respeita ás privatizações, com novas PPPs, etc; permitindo uma fuga de jovens licenciados como nunca antes sucedera, mais de 300 mil, para o estrangeiro; empobrecendo ainda mais os desgraçados dos reformados, pensionistas e funcionários do Estado, enquanto por outro lado socorrem os Bancos com milhões de euros, com custos para os contribuintes; cortando no apoio às crianças nas escolas; retirando qualidade de vida ao Interior, ao fechar hospitais, escolas e tribunais; convidando pessoas para o governo e instituições (como o IGCP) que anteriormente estiveram envolvidas em negócios ruinosos para o Estado, de milhões de euros, através de contratos SWAPs, mas que beneficiaram os bancos onde trabalhavam; etc. A lista é longa. O País está – muito – pior agora, hoje, do que há 4 anos atrás. Com uma economia em estado comatoso, que só mesmo este governo, responsável por toda esta destruição ou desastre, com o apoio do PR (o tal dos 19-1=18). Mas, nada de confusões. O PS e Sócrates são farinha do mesmo saco, mais coisa menos coisa. Por conseguinte, ouvir dizer, ou ler, como aqui, que: “Já que o nosso país tem vindo a provar que o sucesso se vai alcançado percorrendo um caminho de pedregulhos, com inteligência, determinação e muitos sacrifícios”, deixa-nos algo espantados! Seja como for, é uma opinião diferente e respeito-a.
ResponderEliminarVasco Serrão
Ó Vasco Serrão depois de ler o seu "post" neste blog, não resisto a perguntar "em que partido é que se revê?!
ResponderEliminarDo seu texto estão excluídos o PS, o PSD e o CDS.
Logo, ou está no Livre, na Drago, no BE, no Marinho Pinto, no PCP ou na Abstenção.
Admitindo que fora o PCP, todos os outros se podem aliar ao PS, a coisa fica feia para si...
Cara Drª HSC,
ResponderEliminarNenhum! E isso incomoda-me, acredite-me, até porque tenho de votar, nem que seja em branco, mas, apesar de tudo, vejo menos defeitos à esqueda não governativa, do que na farinha do mesmo saco, PSD, PS, CDS. Olhe, simpatizo com a forma como o Syrisa, embora com alguns defeitos, como todos têm, está a tentar salvar a Grécia e a devolver-lhe Dignidade.
Bom fim de semana!
Vasco Serrão
Do seu comentário subscrevo :
ResponderEliminarO "mito" UE, em que a gestão das economias dos
diferentes países têm sido mal geridas.
O eurocepticismo, perante os resultados.
E sou portuguesa acima de tudo, embora me pareça
ver cada vez mais, Portugal ser vendido a retalho.
https://youtu.be/jbLFo02jlH8
ResponderEliminarVasco Serrão:
ResponderEliminarMas como é que o nosso país está muito pior desde há 4 anos? Para mim, nada pior do que uma bancarrota.
Veja o que está a acontecer à Grécia, já que é desse assunto que estávamos a falar. E, para isso, leia também os gráficos publicados neste Blog, mais em baixo, num post intitulado "Como tudo começou".
Vai ver que não pode deixar de concluir, através de um raciocínio basilar, que: "contra factos não há argumentos".
A Grécia, ao contrario de Portugal, nos últimos 4 anos, tem escolhido um mau caminho. Disso, eu não tenho nenhuma dúvida.
Cara Teresa Peralta,
ResponderEliminarO País está - indiscutivelmente - pior hoje do que há 4 anos. E não defendo o governo Sócrates. Só não quer ver isso quem não quer. O País está falido, quando não estava. O País está na bancarrota, quendo não estava. O País tem hoje uma dívida pública que já não pode pagar. Este incompetente e irresponsável governo destruiu o País pelas razões que inumerei, com factos indesmentíveis. Se acredita e vota, como se percebe, nesta inqualificável gente, PSD/CDS, é lá consigo. Tente desmontar ou desmentir aquilo que eu aqui afirmei. Desafio-a! Tente ser objectiva. E nessa ocasião verá que estamos bem piores do que há 4 anos atrás. Não beba a porcaria de desinformação e propaganda desta malta que nos desgoverna.
Entretanto, congratulo-me com a vitória do Não na Grécia. Um país que tem um governo que vela pelo interesse dos mais desfavorecidos e não ajoelha perante a Troika. Felizmente, que em Outubro nos vamos livrar, definitivamente, desta gente!
Vasco Serrão
Não há pior cego do que aquele quenão quer ver. Como T.P - apoiante deste lamentável governo. Cobre os tais gráficos já me pronunciei. Mas, volto á minha, desconstrua o que eu disse.
ResponderEliminarV.S