sábado, 25 de julho de 2015

Onde andam as obras?!


Tempo houve em que se pensou fazer um Catalogue Raisonné das obras de arte da SEC - Secretaria de Estado da Cultura. Mas a ideia esfumou-se, decerto, perante a enorme confusão que as rodeia.
No jornal Público, Vanessa Rato faz um levantamento objectivo do caos: obras por inventar, obras perdidas ou roubadas, obras que se não sabe onde param, obras que decoram gabinetes ministeriais ou embaixadas, obras que se espalham pelo país, desde Serralves, às caves do CCB, obras que jazem nalgumas câmaras, enfim, uma confusão dos demónios, onde por exemplo só a Universidade de Aveiro tem à sua guarda desde 2006 – vá-se lá saber porquê – 262 peças!
Carlos Mourato, o actual Director Geral das Artes, disse à Lusa que a colecção SEC era hoje composta de 1115 obras. Porém, no tempo da ministra Isabel Pires de Lima – e não foi há muito tempo... – a dita colecção continha 1271 peças.
Para onde foram, então, passear as 156 peças que agora parece terem sumido?!


HSC

8 comentários:

  1. É melhor perguntar ao Sr Dom Sócrates,Dom Soares,e companhia.Devem com certeza saber agora responder,duvido.
    José Gonçalves

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  2. Drª. Helena veja bem o caos em algo que deveria merecer
    todos os cuidados!!!
    Ninguém é responsabilizado?
    Que tristeza!!!
    Os meus cumprimentos
    Irene Alves

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  3. E não há incompetência ?
    A culpa morre outra vez solteira ?


    Melhores cumprimentos.

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  4. É uma pena, de facto. Neste país a cultura vale muito pouco, pouco dinheiro atribuído à cultura e mesmo esse, mal atribuído.
    Mas inventariar as obras não deve ser difícil, pois há muitos funcionários no Estado com qualificações para o fazer. Que estão a fazer?
    Acho que as obras que faltam, nunca mais se recuperarão por desleixo, por desinteresse, por aproveitamento, por interesses, por muitas coisas...
    É este o país que temos e merecemos...
    Bjs

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  5. Só neste país......não que eu dê grande valor a muitas dessas obras ( cada vez as acho piores), mas o seu valor é público e nós é que perdemos quando elas se extraviam. Parece o tempo dos nazis em que se subtraíam as obras sem dar nada em troca.
    Bom Domingo!

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