Os próximos passos do Brasil serão decisivos para determinar
se o país consegue dar a volta à crise ou se mergulhará definitivamente numa
espiral de degradação económica, política e social.
Esta semana, ao contrário do que tem acontecido, a
crise brasileira mereceu alguma atenção em Portugal graças à notícia de que Dilma Roussef terá
aproveitado uma escala técnica no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto,
para reunir com o seu ministro da Justiça e com o presidente do Supremo
Tribunal Federal, que se encontravam em Portugal para participar numa
conferência em Coimbra.
Mas mais relevante do que o episódio concreto ocorrido no
Porto é a preocupante situação a que chegou o Brasil. Foi também recentemente noticiado que a Procuradoria da República em
Brasília abriu um inquérito para investigar as ligações do ex-presidente Lula
da Silva à construtora Odebrecht, incluindo suspeitas de tráfico de
influências.
O país que ainda recentemente era visto por
muitos como um milagre económico chegou assim a uma situação de recessão – com
o PIB a contrair mais de 1% – e com a inflação oficial em torno dos 10%.
Os próximos passos do Brasil serão decisivos para determinar
se o país consegue dar a volta à crise ou se mergulhará definitivamente numa
espiral de degradação económica, política e social. Dada a importância global
do Brasil, o futuro do país terá também ramificações significativas na América
do Sul e no resto do mundo. Também por isso seria importante prestar mais atenção
ao que por lá se está a passar.
(Excertos do artigo de André Azevedo Alves,
in Observador)
Comparando estas notícias com o impeachement de Fernando Collor de Melo, pode perguntar-se até quando Dilma Roussef?
HSC
Até se descobrir as parcerias de Lula com o 44.Aguardem...
ResponderEliminarMiguel M
O problema de momento do Brasil não é Dilma mas Eduardo Cunha (PMDB), presidente da câmara (parlamento brasileiro):
ResponderEliminarhttp://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/16/politica/1437074983_881399.html
Este ao ser acusado, no maior cartel de corrupção a ser investigado no Brasil, ameaçou a presidente e incitou ao seu partido (PMDB) a por fim à coligação governativa com o Partido dos Trabalhadores (PT).
Para quem vive no Brasil -- como é o meu caso -- classifica esta crise governativa como uma terceira volta da eleição de presidencial de Outubro 2014, em que houve uma diferença escassa de votos entre Aécio (PSDB) e Dilma (PT). Não é por acaso que este tipo de notícias apareceu uma semana depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ter estado numa conferência na Fundação Calouste Gulbenkian...
Se não for antes, em Outubro o balão rebenta !
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Desculpe Helena, mas tenho que estar de acordo com o Miguel M.
ResponderEliminar"Amigos amigos e negócios à parte" foram princípios de outros tempos…
Acrescento, no entanto, que não devem ficar só por aí…
Beijinho :)
ResponderEliminarBom dia Helena
depois de umas férias bem merecidas, afastada do mundo virtual, quando tudo parece estar bem, renovada.
Aí vem uma tragedia daquelas que nos deixa sem vontade para nada.
Gostava de entender porque temos que sofrer sempre tanto, será que esta vida foi feita para isto...já não acredito em nada, acredito que hoje estou aqui mais logo posso não estar.Os meus primos a minha familia está devastada. Desculpe escrever isto no seu cantinho mas preciso de aliviar a minha dor,a minha inércia. Vou precisar de uma alvanca para subir de novo. Como gostava deles...
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/despiste_mata_casal.html
Obrigado
Carla
Carla
ResponderEliminarA dor faz parte da vida. O problema é que raramente temos consciência disso. E só quando ela aparece, é que nos lembramos como éramos felizes e não sabíamos, antes dela aparecer...
Isto para não falar nas parcerias com Hugo Chávez.Mas eu não me calo.
ResponderEliminarMiguel M
ResponderEliminarBom dia Helena
Tomei, consciência disso no dia 5/01/2012, vim de Beja foi durissímo, indescritível. Perder um filho dor maior, perder os pais de uma só vez foi cortar com o cordão umbilical que os unia para sempre. Não me saí da cabeça a imagem dos meus primos, não tiveram coragem para nada, como se quizessem apagar aquele pesadelo.Os pais eram os seus grandes pilares, como os pilares de outros familiares. Hoje vou debitar muito , a Helena já consegue interiorizar a morte de outra forma, eu ainda não.
Carla