quarta-feira, 3 de junho de 2015

O efeito bumerangue



“...Ser feliz é uma deci­são, não é um acaso, nem é deter­mi­nado pelas cir­cuns­tân­cias...”

Esta frase foi retirada de um curioso post de Eugénia de Vasconcellos intitulado “Síndrome de Angelina Jolie” em http://www.escreveretriste.com.
Sempre defendi esta tese de que a felicidade dá muito trabalho, já que “infelizes, somos todos um pouco”... Mas há quem pareça não acreditar nesta realidade e se compadeça enormemente não só com a sua infelicidade, mas também com a dos outros. Ao compadecer-se, cada um está, automaticamente, a empregar todas as suas energias num sentido negativo. Ter pena de si próprio é meio caminho andado para que tudo nos possa correr ainda pior...
Há um ditado popular, que uso com muita frequência, que diz mais ou menos isto: “faz por ti e Deus te ajudará”. Tirando o sentido religioso que lhe está subjacente, o essencial é justamente o que defendo. Ou seja, esforça-te, luta, prossegue, não desistas dos objectivos porque, nalgum momento, a vida, como um bumerangue, te compensará e devolverá todo o teu empenho!


HSC

16 comentários:

  1. Palavras sábias as suas :)
    Um beijinho

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  2. Defendo piamente a tese de que quanto mais nos sentirmos "desgraçadinhos", pior as coisas nos correm!
    Pensamento positivo, mesmo nos maus momentos, ajuda enormemente. E nas situações do quotidiano, mesmo quando não tiveram um desfecho favorável, pensar sempre no que correu bem ou até no que poderia correr pior... A partir daí encaramos tudo de maneira diferente. É fácil? Não. Mas uma vez bem trabalhado o nosso interior, neste caminho, depois é tão natural que nos ajuda muito a não sermos pessimistas!
    Bjs

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  3. É verdade, verdadinha!…Dá muito trabalho.
    Mas o desfecho, tarde ou cedo, será sempre muito positivo.
    Beijinho para a "Grande Guerreira" :)

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  4. É verdade sim senhor, mas é muito difícil manter sempre essa postura. Quando à nossa volta só vemos injustiça, falta de ética, desonestidade moral, exploração como continuar a lutar? Eu desisti. Não me orgulho disso, mas já não tenho força. Por outro lado foi a forma que encontrei de manter alguma sanidade mental e sobreviver no hostil meio laboral.

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  5. Verdadeiramente inspirador!!

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  6. Bom dia Helena!
    100% de acordo, já pratico essa filósofia de vida, há anos e vejo que resulta. Outra é a lei da atracção, que creio também.
    Li no blog, que está a pensar em escrever um livro com orações, talvez já conheça esta, foi o meu irmão que me ensinou, não falha.
    Ontem, não encontrava um documento, estava a ficar desesperada quando orei, foi impressionante em menos 1 minuto, encontrei o dito.

    Oração a Santo António para encontrar algo perdido.

    Santo António de Lisboa,
    fos-te bispo e arcebispo
    Faz com que encontre..... (fazer pedido)
    pelas 5 chagas de Jesus Cristo

    Carla

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  7. Efeito bumerangue.

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    Vai...e ...

    Ghost Casper

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  8. Peço desculpa por introduzir o contraditório, o meu percurso tb tem a felicidade como meta, a minha e a dos outros.

    Mas a filosofia tem considerado o sofrimento como fonte de sabedoria, tal como o prazer.

    E, se pensarmos que as artes, através da sua história, se relacionam mais com o sofrimento, do que com a felicidade, dá que pensar.

    Costuma dizer-se que a uma história feliz não tem impacto e que a bondade não vende.

    Tudo isto tem muito que se lhe diga e é muito mais complexo do que parece.

    Será que existe um sofrimento que, ao ser transcendido, ilumina, e um sofrimento que conduz ao colapso irreparável?

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  9. Anónimo das 18:13
    Não creio que as suas palavras sejam contraditórias das minhas. De facto se a felicidade é uma opção, o modo de a alcançar também o será.
    Pessoalmente considero que a via do sofrimento raramente é uma escolha, mas antes uma "aceitação"do destino. Muitos santos nasceram desse caminho.
    Talvez porque não sou santa , a rota que escolho é sempre a do menor sofrimento, lutando pela alegria.
    Mas reconheço que ambas podem conduzir a diferentes conceitos de felicidade.

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  10. Não me referia aos santos, nem aos místicos, nem à aceitação do sofrimento, mas, muito ao contrário, ao poder das artes em exprimirem revolta relativamente ao sofrimento social e pessoal.

    Falo da Guernica, do Grito de Munch, de muitas outras obras. Porque é que essas obras que traduzem o horror, a catástrofe, a angústia, mexem connosco?

    Raramente na história das artes, existiu uma relação entre felicidade e arte.

    Que me lembre só alguns impressionistas e fauves, como Matisse que tem mesmo uma tela pintada no início do séc.XX que se chama Alegria de viver.

    Diz-se hoje que uma obra feliz, uma novela por exemplo, não tem audiências.

    Falava portanto das artes.

    Pessoalmente também luto pela alegria e felizmente sempre fui alegre desde criança. Gosto muito de me rir, é mesmo libertador, por isso sou fã da sua famosa gargalhada.

    No entanto, penso que não podemos ignorar o nosso sofrimento, nos momentos em que ocorre.

    E preocupa-me o sofrimento social.

    Quanto aos místicos e à aceitação do sofrimento, hoje são difíceis de entender.

    Lembro-me sempre de Santa Teresa de Ávila, que metafóricamente subia degrau a degrau a degrau, até ao cimo da torre e quando chegava lá e o leitor pensava que ela iria finalmente contar-nos a sua experiência mística, não- Sta Teresa apenas revela que a experiência mística é inefável, inenarrável, ora adeus...

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  11. Vi este post ontem à noite, e passei o dia a pensar nele.
    Não sei se concordo com a Helena, talvez o que diga seja verdade a partir de determinado patamar, quando os princípios básicos de sobrevivência estão assegurados. Mas independentemente disso há um aspecto que me agrada, a possibilidade de sermos nós a ter o controlo... isso fez-me hoje verdadeiramente feliz.

    Obrigada Helena!

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  12. Maria Custódia Almeida13 de junho de 2015 às 19:10

    Minha belíssima Senhora HSC, fico sempre encantada e,
    também, um um pouco invejosa -diga-se em abono da verdade- quando a vejo e quando a oiço. É que dá vontade de ver... e de ouvir. De facto,é uma Senhora. Uma presença notável no feminino!
    Mas vamos lá ao meu "comentário":
    De algum tempo a esta parte têm-me acontecido coisas a que atribuo um "qualquer" sentido premonitório. Uma delas foi voltar a "encontrar-me" com a senhora. Eu Explico-me
    há dias, numa livraria, ao olhar para os livros de uma da suas estantes, caiu-me aos pés - sem que lhe tivesse tocado - o seu (agora meu) livro "O que Aprendi com a Minha Mãe". Caiu e, sem querer, pisei-o. De tal sorte, que apenas consegui ler a palavra HELENA. Estremeci. Infelizmente -é que há outra helena, e esta revirou a minha vida -. Abri-o ao acaso e o que li "era eu". De alguma modo estava ali, nas suas palavras. Tive pena de mim...
    Hoje, ao entrar no se blog deparo-me com as palavras cerca do assunto, ou melhor à volta dele. Porque esta coisa de termos pena de nós e de sermos, ou não, desgraçadinhos cabe a nós...
    A HELENA escolhe sempre ser Feliz, apesar de saber que esse não é um caminho fácil. Hoje decidi que também quero isso para mim: Vou Dar-Me essa oportunidade! Afinal há premonições...Oxalá sejam boas!
    Obrigada, HELENA, pelas suas palavras. Elas, de algum modo, sustentam esta minha decisão.

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