Depois
de "Veneza pode esperar", a Rita Ferro decidiu dar continuidade
ao estilo diarístico ao publicar, na passagem para os 60 anos, o segundo volume das suas memórias e reflexões.
A sala do Corte Inglês onde ontem o livro foi
lançado estava cheia de amigos e admiradores. A apresentação esteve a cargo da
vereadora Helena Roseta e do realizador Vicente do Ó.
A Rita entrou numa nova etapa da sua vida. E desse
outro caminho, muito pessoal, nos dá conta neste livro.
Uma sua frase - "numa época em
que a beleza e a juventude se apresentam como divindades e o dinheiro se revela
– dir-se-ia – como a única religião verdadeiramente ecuménica do Mundo, é com a
singularidade do indivíduo à margem destes padrões que a grande humanidade se
identifica" - põe bem a nu os problemas da sociedade actual e, em
particular, os das mulheres que nela gravitam, aprisionadas num corpo cuja idade
difere da do coração e da razão.
Cada um de nós resolve o problema do
envelhecimento de forma distinta. A visão da Rita é diversa da minha, o que
se explica pela diferença de idades que nos separa e pelas características que
nos distinguem. Mas ela exemplifica bem a ditadura que apanha uma boa parte das
minhas congéneres da sua geração e delas faz um retrato fiel!
HSC
ResponderEliminarSó se deixa aprisionar, quem quer, Helena.
Se no círculo de amigos, jetset, vips ou o que quer que seja nos obrigam a manter as aparências a contragosto, então mais vale ficarmos sós. Nunca percebi porque é que algumas pessoas - mesmo da minha idade ( farei depois de amanhã 69 anos), são tão influenciáveis e vulneráveis no que ao físico diz respeito. Tentei sempre ser eu, mesmo que gordinha, olheirenta ou despenteada...os meus alunos apreciavam a minha espontaneidade. Os colegas? Olhavam-me de alto a baixo por vezes, mas a minha personalidade impunha-se sempre. Não me estou a gabar, apenas a afirmar que não é necessário seguir as modas para se ser alguém.
Mas em Portugal existe jetset ?
EliminarVirgínia
ResponderEliminarNem todos somos iguais.
O aspecto físico sempre me interessou, mas nunca fui escrava dele. No entanto, sei que sob certos aspectos, ele teve alguma influência na minha vida. Nem sempre boa. Mas real!
Alguma influência?
ResponderEliminar🌷
ResponderEliminarGosto dos livros da Rita Ferro Rodrigues.
ResponderEliminarE este interessa-me.
Estou quase a completar 69 anos.
Não me sinto com essa idade, embora o meu corpo
já me dê muitos avisos.
Nunca fiz qualquer tratamento anti-rugas, excepto alguns
cremes, que possam estar dentro da minha minguada reforma!!!
Mas considero que não estou muito mal.
Tenho aqueles cuidados básicos.
Às vezes penso: gostaria de ter algum dinheiro que pudesse
ser só para mim, para tratar melhor do meu corpo.
Como não tenho, vou fazendo o que posso, dentro das
m/possibilidades ou pelo menos não o estragando...
Bj. e bom fim de semana.
Silenciosamente ouvindo
ResponderEliminarNão é da Rita Ferro Rodrigues que se trata, mas sim da RITA FERRO:
A primeira é apresentadora de tv e a segunda é escritora!
🌹🌹🌹
ResponderEliminarPeço imensa desculpa Rita Ferro tem razão.
ResponderEliminarObrigada pela sua correcção.
Bj.
Irene Alves
O aspecto físico também sempre me interessou, mas nunca fui escrava dele.
ResponderEliminarNo entanto, acho que é uma questão de respeito por mim e pelos outros. Não custa nada, ter um aspecto cuidado, lavada, penteada, vestida com cuidado e elegância ( não luxo). Também pelos meus filhos que gostam de ver a Mãe bonita.
Se tivesse dinheiro, acho que gostaria de fazer alguma coisa mais por mim, ter mais tempo para mim, claro, mas não me tira o sono, francamente...
Resumindo: gosto de me ver bonita! É pecado?
Bjs