sábado, 16 de maio de 2015

Essa espécie de íman

“...Além de tudo o mais: senti, quando ela chegou, nesse primeiro momento, uma sensação desconhecida. Era como se ela, cujo nome nem fixara, fosse nova e antiga para mim...” 

          (“Dallow and I”  in http://anaturezadomal.blogspot.pt/)

De vez em quando acontece-me encontrar um texto com o qual me identifico totalmente ou que me desperta para algo que, por uma qualquer razão desconhecida, ainda não fora verbalizado.
Hoje deparei-me com esta frase num post muito curioso que aborda o enamoramento mas que, no fundo, também questiona essa outra forma de conhecimento que não vem da convivência, mas sim da particularidade de um olhar do outro ou sobre o outro.
Vivi belas histórias na minha vida que nasceram de “um pequeno nada” ou de “um grande tudo”, que só à distância consegui analisar. E, com maior ou menor intensidade, continuo a vivenciar momentos destes. São ocasiões em que cruzamos o olhar de alguém que não conhecemos mas que intuímos ter feito parte de um passado que embora não recordemos, sabemos ter existido.
Ainda recentemente isto me aconteceu na entrega de um prémio. Com efeito, ao “olhar” o premiado, a noção física que tive – e que a conversa posterior atestou -, foi a de que já nos havíamos encontrado. E não foi só do meu lado que isso aconteceu.
Na longa conversa que então tivemos pudemos ambos confirma-lo. Falámos, aliás, disso e a conclusão a que chegámos é que não era a primeira  vez que tal nos acontecia.
Se acreditasse nelas, diria que estes casos acontecem entre “almas gémeas”. Porém, não só não acredito, como não se trata de semelhanças entre duas pessoas. Trata-se de uma espécie de íman que nos aproxima de quem precisamos ou devemos  conhecer”!

HSC

10 comentários:


  1. Já me aconteceu algumas vezes e em conclusão reafirmo, cá no meu intimo, aquele pensamento, muito antigo de que, na verdade, não existem coincidências.
    Beijinho

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  2. Hmmmm...
    O amor anda no ar.

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  3. Senhora,atenção ao íman,made in China.

    Ambrósio (amofinado)

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  4. Ó Anónimo não é disso que eu falei. Amor, já tenho que baste...

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  5. Helena
    Já tive esses momentos, o tal déjà vu, que nos fazem ter pensamentos pensantes.

    São ocasiões em que cruzamos o olhar de alguém que não conhecemos mas que intuímos ter feito parte de um passado que embora não recordemos, sabemos ter existido.

    Carla

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  6. Isso é tão irreal e tão real que também a mim me faz questionar uma série de vezes como, quando e porquê...

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