A Irlanda onde o peso da Igreja Católica ainda é grande votou maioritariamente sim - 62% - ao referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Da homosexualidade como doença até à aceitação que acabámos de verificar passaram apenas 50 anos, o que prova bem que o mundo mudou muito. Pessoalmente fico contente de poder participar dessa mudança!
HSC
Sendo o casamento um contrato e havendo testamentos, não vejo necessidade de cerimonias religiosas e hostentações.
ResponderEliminarConheço alguns homosexuais aos quais me ligam amizade e respeito profundos. São cultos e discretos jamais sentiriam necessidade de se imporem e exporem na praça publica.
Não considero isto evolução. O mundo ficou louco, casos como Conchita, vencedora do festival da eurovisão de 2014, não me parecem normais.
Mas o defeito deve ser meu.
Tendo eu uma tão grande ligação à Irlanda, pois lá se encontram familiares meus e sobretudo as crianças da família sigo com muita atenção tudo o que lá ocorre.
ResponderEliminarÉ também um país em que me sinto
muito bem.
Acho muito correcto que tenha sido
feito um referendo. Assim sabe-se
o que o povo que votou quer. É de
facto uma grande evolução em 50 anos, e isso não impede que sejam
católicos.
E outra coisa drª. Helena: lá pagam muito melhor que em Portugal, o abono de família não
tem sequer comparação com o de Portugal e as pessoas trabalham em
qualquer idade. Não são postos fora do mercado de trabalho aos 30/35 anos!...A habitação é muito
melhor e a paisagem, é respeitada.
Sei que as minhas crianças estão a
ter melhor qualidade de vida e de
ensino lá do que teriam em Portugal.E os anaimais também são respeitados.
Os meus cumprimentos
Irene Alves
Anónimo das 18:08
ResponderEliminarDefinir a "normalidade" é que é difícil. Porque a minha é certamente diferente da do meu vizinho de baixo.
Amar é algo muito complexo e ser descriminado por amar de forma diferente parece injusto. Há seguramente muitos heterosexuais cujas práticas são bem mais chocantes e ninguém fala delas.
Não se escolhe ser homosexual. Como ninguém pediu que se faça disso uma ostentação. Pelo contrário. Ao dar-se-lhes uma vida normal, está a retirar-se-lhes a ostentação de que fala...
Ter um direito e poder usa-lo foi aquilo que os irlandeses escolheram. Apenas isso. Será que os seus amigos que hoje deixaram de ser discriminados se não sentem mais iguais a todos nós?