Por
causa de uma comunicação que irei fazer no próximo dia 21, integrada num ciclo
de conferencias intitulado “NO FEMENINO”, promovido pelo Âmbito Cultural do
Corte Inglês, tive que voltar a pegar numa série de textos sobre a evolução do
papel da mulher.
É
curioso como, com a idade e a prática da liberdade, corremos o risco de
esquecer aspectos fundamentais do caminho que percorremos nas últimas cinco
décadas.
Mais
surpreendente ainda - tendo-me eu por uma pessoa interessada nas questões que
dizem respeito ao meu género -, foi verificar que não estava tão actualizada
com pensava relativamente às teorias e movimentos mais recentes sobre estas
matérias.
Quando
escolhi o tema – “Há ou não uma visão
feminina da sociedade?” – estava bem longe de pensar o quanto viria, ainda,
a aprender. De facto, para quem como eu, está habituada a usar a liberdade como
algo tão natural como comer, foi muito útil relembrar que houve um tempo em que
ela me era negada pelo simples facto de ser mulher.
HSC
ResponderEliminarAinda, hoje existem mulheres em que esse liberdade, é negada.
Há que ter amor próprio, auto estima, indepedência económica, para que a sua voz não seja mandada calar. A liberdade é como os anjos não tem sexo, ou devia ser.
Infelizmente não posso estar presente, deveres profissionais o impedem.
Carla
Infelizmente, a "voz da mulher" mais do que ignorada, é violentada em vários locais do mundo. Lamentavelmente, persiste também em ser ignorada pelos próprios pares, ou seja, pelas outras mulheres, umas ciosas de manterem a sua minúscula autoridade, outras receosas das mudanças, outras crentes de que a tradição está acima de tudo, outras por falta de iniciativa, outras por inveja, outras por comodidade, outras simplesmente porque têm medo ou não têm como… sei lá, o que sei é que não gostava de estar no papel de nenhuma destas mulheres, pois, nestes casos, “o amor próprio”, a “auto-estima” e a “independência económica” são meras miragens.
ResponderEliminarAcho que qualquer mudança começa pela forma como nós mulheres educamos os nossos filhos e as nossas filhas.
Cumprimentos,
Cláudia
O pior é que assim continua a ser em muitas partes do mundo, mulheres privadas de liberdade apenas por serem mulheres. E assim continuará a ser durante muito tempo. Até quando? oh, sabe-se lá... Isto é que é uma dura realidade.
ResponderEliminar'houve um tempo...' e ainda há.
ResponderEliminarSó mais um exemplo entre os milhões: http://www.sulinformacao.pt/2015/04/farkhunda/
Infelizmente!
No nosso país, para quem 70 anos como eu e ainda não perdeu a memória, do ponto de vista legal, não há qualquer semelhança com o antes do 25 de Abril. A nível individual, bem como no mercado de trabalho, cá, como noutros países europeus, a conversa é outra, não apenas por culpa dos homens, mas também de mulheres da nova geração (e essa preocupa-me muito, porque instruída.
ResponderEliminarQuando se realiza esse colóquio no Corte Inglês?
Anónimo das16:34
ResponderEliminarA data está no post!
Será pelas 19h.