Um tempo houve, na minha vida, em que teria gostado de ser perfeita. Devia ter à volta de uns dez anitos. Na minha família havia vários tipos de "santidade" na profusão de tias e primas que a constituiam. Curiosamente, não era a santidade que eu desejava - o que era natural porque só me baptizei a caminho dos vinte anos - era, sim a perfeição. Não me perguntem qual a razão de tal patologia porque a desconheço. Mas era real e objectivamente uma finalidade a atingir.
A adolescência havia de trazer-me outros aditivos - como agora se diz relativamente aos combustíveis - que me foram paulatinamente afastando de tal desidério e aos vinte anos o que eu queria era bem diferente.
Foi deste modo aditivado que cheguei aos prazeres da imperfeição, na qual milito sem que se tenha tornado propriamente um objectivo. Surgiu porque a persecução do perfeito deixou de me interessar e comecei a dar-me conta da atração que o imperfeito pode - diria mesmo, deve - ter sobre nós. E de quanto ser humanamente imperfeito faz, afinal, bater o nosso coração!
HSC
HSC
Humanos perfeitos não existem.
ResponderEliminarPerfeito,só Deus.E um dia entenderemos os seus desígnios.É a fé que me assiste.
Maria
🌷
ResponderEliminarE o efeito que um fio de prumo pode ter no pulsar de um coração,já pensou nisso?! Bem gostava que ele se mantivesse em "velocidade cruzeiro" mas,é humanamente impossível.Imperfeições de coração.
ResponderEliminarBom fim de semana.
:-))
Dra Helen cuidado com os batimentos do ❤️ para não provocarem uma patologia e necessitar de um stent.
ResponderEliminarGhost
Ah assim está bem!
ResponderEliminarMas então porque é que só posta 'perfeições' sobre as suas amigas 'santinhas'?
Atchim!
Da imperfeição nasce o Belo...Como admiro seres imperfeitos cada vez mais!
ResponderEliminarBeijinho
Kuska
ResponderEliminarBom dia Helena!
Concordo em absoluto.
Carla
Hand on hand.
ResponderEliminarA