Há pessoas de quem gosto muito, apesar de as ver pouco. Mas cada vez que estou com elas, isso revitaliza-me. Hoje falo de Pedro Rolo Duarte.
Conheci-o quando fui Directora de Novos Projectos, na empresa Socci, que detinha o jornal Independente e as revistas Kapa e Fortuna. Não me lembro, em toda a minha vida profissional, que, como se sabe foi muito variada, de ter encontrado um grupo de gente melhor e mais inteligente do que este com quem trabalhei.
Quando o conheci não foi amor à primeira vista. Eu era a mais velha do grupo e julgo que as dúvidas terão começado por aí. Não duraram muito ou não estivesse lá o Miguel Esteves Cardoso que servia para lançar pontes sobre as gentes mais diversas. Foi um período muito feliz , entre os diversos com que a vida me brindou.
Voltando ao Pedro - que mais tarde voltei a encontrar no saudoso DNa e em vários programas radiofónicos e televisivos - ele é, seguramente, uma das melhores pessoas que conheço. Para além dessa excelente formação pessoal, que nada substitui, foi e continua a ser um profissional excelente, um criativo sem limites, enfim, alguém de quem se pode contar e se tem orgulho de ser amigo.
Muitas vezes me pergunto porque é que ele não tem sido mais requisitado e só encontro uma resposta: a sua independência. De facto, Portugal raramente premeia a inteligência ou a competência. Prefere a subserviência. É pena!
HSC
Senhora,amor é sempre amor seja a que"vista"for...
ResponderEliminarAmbrósio
Querida Helena
ResponderEliminarPor outras razões e também pelo DNA também gosto muito dele. Criámos uma linguagem própria que perdurou como ele gosta de dizer para além da espuma dos dias.
E muitas vezes provocou alguns desencantos e tive razões para deixar de gostar... mas há mistérios que a vida nunca irá revelar: porque perdoamos tão facilmente a uns e não a outros...
Talvez porque "o que não tem de ser também tem muita força" Sei que me entende.
Oiço regularmente ao sábado de manhã o seu Hotel Babilónia e divirto-me com ele e o compadre Gobern.
Cada vez que nos encontramos o abraço é sincero, tanto como a "piadola" a que nenhum de nós resiste.
E parece sempre que foi ontem...
🌷
ResponderEliminarCara Dra. Helena,
ResponderEliminarPosso estar muito enganado mas o Pedro Rolo Duarte tem aquele tipo de sensibilidade humana e idependência que é vista com alguma desconfiança no meio profissional onde se move. Tenho pena que, para além da rádio, o Pedro Rolo Duarte não tenha, de novo, o espaço televisivo que merece.Infelizmente as leis do mercado e a apologia da mediocridade continua a imperar na nossa jangada de pedra e cal.
Rogério
ResponderEliminarTem toda a razão. Mas o país pode dar-se a estes luxos.
Em compensação endeusa uns pseudo intelectuais que toda a gente parece adorar...