Já aqui escrevi por mais de uma vez que ser mãe não implica nem perder autonomia, nem sequer deixar de ter pensamento próprio.
Fui mulher, mãe, nora e cunhada de políticos. Um karma que não escolhi, mas que a vida, infelizmente, escolheu por mim. Nada a fazer. Acresce, para alindar o quadro familiar, que nunca me identifiquei com o pensamento de nenhum deles, nem tão pouco a matéria em causa me provocou especial interesse.
Fui muitas vezes aliciada para as fileiras da esquerda - curiosamente a direita temia a minha frontalidade - e a todos disse não. E, julgo, poderia até ter dito nunca ou jamais porque, de certo, me não arrependeria.
Fui mãe de um homem de esquerda e sou-o de um de direita, seja o que for que esta idiota distinção queira dizer. A Pide, no passado, bem tentou incomodar-me. Como agora, os pseudo esquerdistas ensaiam, por vezes, fazer neste blog, vergastando o meu filho.
Para além de grosseiro é absolutamente inútil. Como diz o ditado, esquecem-se que "viro frangos há muito tempo". O tempo suficiente para que as vozes dos burros não cheguem aos meus ouvidos.
Os que me lêm com alguma regularidade sabem o que penso deste governo, no qual não votei. E se publico hoje o comentário - o último - é para permitir, caritativamente, ao seu infeliz autor, o derradeiro orgasmo intelectual que isso lhe deverá proporcionar. Aproveite-o bem!
HSC
Para mim o que conta é que a Helena é uma pessoa que muito admiro pela sabedoria, inteligência, verticalidade, lucidez, sentido de humor e … aristocracia! Sim, porque para mim uma aristocrata é alguém que não se deixa corromper pela vulgaridade que a rodeia. Gosto muito de si :)
ResponderEliminarCara HSC :
ResponderEliminarHoje, estou um autêntico e abominável cusco.
Consultei o seu perfil, descrito na respectiva "ficha técnica" deste blogue, e confesso a minha ignorância, em relação à sua orientação política.
Politicamente centrada ????????
Estimada Helena
ResponderEliminarFaz-me confusão ver uma senhora como você, perder o precioso tempo a pensar em escumalha (perdoará o termo).
Cumprimentos
Correia da Silva
ResponderEliminarComo classificar alguém para quem uma certa esquerda está invariavemnte à minha direita?!
EliminarBom, sendo assim.....
Correcto e afirmativo!!!!!!
Ufff...!
Não adianta Dª. Helena, deixe p'ra lá e nunca deixe de ser quem sempre foi e é, e como disse já em tantos post's...perto de si e em reunião familiar, a política fica à porta!
ResponderEliminarMãe sofreeeeeeee, bolas:)
Beijos
Se fosse homem não tinham tanta «coragem» para a agressão... É isto Portugal. Detestam quem pensa pela sua cabeça. É mais fácil o insulto. Depois há sempre o velho problema da falta de educação em geral e de educação cívica nem vale a pena falar. Eu, que sempre fui de esquerda e, embora mulher livre, nunca feminista assanhada, estou farta de os ouvir.Relembro aquele escrito do seu filho Miguel, que me ensinou a gostar do seu filho Paulo:
ResponderEliminar«As atitudes têm de servir para algo mais do que conquistar votos ou justificar passado. Têm de ajudar a inventar um futuro onde as pessoas possam crescer não em função do que têm mas do que podem ser. E isso depende de vocês. Felizmente não depende de mim...» (escrito em 1999).
Não percebi qual foi desta vez a agressão, mas só revela o carácter do autor. Continuação da total solidariedade consigo desta mãe.
Cara Dra. Helena
ResponderEliminarA mediocridade intoxica o pensamento.
Infelizmente, neste mundo globalizado da blogosfera é-nos cada vez mais difícil fugir ou fechar os olhos ao insulto.
E se me permite, deixo-lhe aqui um pensamento:
As long as you're honest and you articulate what you believe to be true, somebody somewhere will become your enemy whether you like it or not.”
― Criss Jami, Killosophy