Raramente janto fora ao Domingo, porque no dia seguinte começo a trabalhar bastante cedo. Só abro excepções para a família ou para os amigos especiais. Foi o caso desta semana que findou em que o Jorge Pereira de Sampaio resolveu reunir na sua casa de Lisboa um grupo especial à volta de um repasto.
O Jorge é um amigo de quem gosto muito, um homem de cultura com imenso sentido do humor e que tem uma casa linda para os lados da Rua de S. Paulo, mas onde os carros não se atrevem a penetrar.
Pois a noite começou bem, já que o táxi que nos levou se atreveu a subi-la, numa enorme prova de gentileza e profissionalismo, que o havia de obrigar a sair em marcha atrás.
Pois a noite começou bem, já que o táxi que nos levou se atreveu a subi-la, numa enorme prova de gentileza e profissionalismo, que o havia de obrigar a sair em marcha atrás.
Mal chegámos - fora com mais dois varões - demos com o Adriano Jordão perdido na rua, à procura da porta.. Caímos nos braços um do outro, porque o não via há seculos. E lá fomos todos numa enorme galhofa para o destino comum onde já se encontrava a "nata" dos amigos com todo o tipo de profissões ligadas à cultura, inclusivé um jovem padre. Há bastante tempo que não me acontecia estar, em "petit comité", com um grupo de pessoas tão interessantes e divertidas.
Porque vos falo disto? Porque no cinzentismo dos nossos dias, nos esquecemos de que "receber amigos" é, sobretudo o que o Jorge faz. Ou seja, vestuário informal, lareira acesa, pratos e comida numa mesa, onde cada um se serve do que quer e tem liberdade de circular por todo o lado. Não há qualquer sombra de formalismo, apenas o à vontade de quem nos faz sentir na "nossa" casa. Porque, deste modo, receber é ter e dar prazer. Ao contrário do que antes acontecia, em que o protocolo importava mais do que as pessoas.
Obrigada Jorge pela óptima noite!
HSC
Porque vos falo disto? Porque no cinzentismo dos nossos dias, nos esquecemos de que "receber amigos" é, sobretudo o que o Jorge faz. Ou seja, vestuário informal, lareira acesa, pratos e comida numa mesa, onde cada um se serve do que quer e tem liberdade de circular por todo o lado. Não há qualquer sombra de formalismo, apenas o à vontade de quem nos faz sentir na "nossa" casa. Porque, deste modo, receber é ter e dar prazer. Ao contrário do que antes acontecia, em que o protocolo importava mais do que as pessoas.
Obrigada Jorge pela óptima noite!
HSC
Há pessoas exímias na arte de bem receber. Uma lareira acesa, uma mesa farta, um copo de vinho, boa companhia, um punhado de conversas... Uma combinação perfeita que alimenta o corpo e o espírito.
ResponderEliminar
ResponderEliminarBom dia Helena!
Pelo, que conta deve ter sido um jantar muito animado, bom ambiente, bons amigos, uma noite
5*.
Ótima,como dicen mis amigos castellanos, no me suena bien!
Gosto, mais do óptima :-)
Uma espécie de céu
Um pedaço de mar
Uma mão que doeu
Um dia devagar
Um Domingo perfeito
Pedro Abrunhosa
Carla
Bom dia!
ResponderEliminarGosto muito de si e deste blogue. Venho hoje comentar apenas porque reparei que escreveu "ótima" já sem o saudoso "p" anterior ao acordo ortográfico. Como já uma vez aqui explicou que não era sua intenção adoptá-lo pergunto-me - porque também eu descordo e não tenciono aplicá-lo - se será este o futuro em que, à custa de ler e ajudar crianças em idade escolar, como é o meu caso, este aberrante acordo acabará por se nos entranhar...
Um beijinho!
ResponderEliminarCom ou sem acordo ortográfico, DISCORDO do seu DESCORDO.
Discordo*(!!!)
ResponderEliminarCorreia da Silva: obrigada! Baralhei desacordo e discordo...
ResponderEliminar