Dirigido por Damian Szifron o filme é
dividido em seis episódios. Todos são muito bons. E, do meu ponto de vista, três
são mesmo excepcionais.
O filme começa de forma brilhante, com
um curto episódio passado num avião, que é uma história rápida, inteligente,
envolvente e com um final extraordinário.
No seguinte, deparamo-nos com uma jovem empregada de um restaurante de beira de estrada, que
recebe a visita de um homem que acabou com sua família, mas que a não reconhece.
Depois temos um episódio sobre dois sujeitos que
se encontram no meio da estrada e se desentendem por causa de uma ultrapassagem.
O outro é sobre um pai rico que tenta livrar o
filho de ser preso pelo atropelamento de uma mulher grávida.
O penúltimo relata a "estória" de um homem comum que vê o seu carro
injustamente rebocado e é obrigado a pagar uma taxa e uma multa.
O último mergulha numa festa de casamento, que é
muito bem filmada e que conta com uma atuação espetacular de Erica Rivas a lembrar-nos as mulheres de Pedro Almodovar.
Dito assim, parece uma manta de retalhos. Não é. Muito longe disso. Trata-se, sim, de sucessivos relatos sobre o que pode um ser humano fazer sob o efeito da raiva, mas contados com um subtilíssimo sentido do humor e cuja pegada social, tão característica deste realizador, está bem evidente.
Um dos principais méritos de Relatos Selvagens está no facto espantoso de não haver qualquer quebra de ritmo entre todos os episódios.
Dito assim, parece uma manta de retalhos. Não é. Muito longe disso. Trata-se, sim, de sucessivos relatos sobre o que pode um ser humano fazer sob o efeito da raiva, mas contados com um subtilíssimo sentido do humor e cuja pegada social, tão característica deste realizador, está bem evidente.
Um dos principais méritos de Relatos Selvagens está no facto espantoso de não haver qualquer quebra de ritmo entre todos os episódios.
Damián Szifron é considerado por muitos uma
espécie de Quentin Tarentino da Argentina. Não só por utilizar a violência,
muitas vezes gráfica, em prol do humor, mas também pelo uso preciso da banda
sonora na construção do clima.
Uma película para se rir e se divertir.
Muitíssimo!
HSC
Nada como uma boa comédia para "desopilar" (adoro esta palavra!)...
ResponderEliminarConcordo inteiramente com o que diz do filme, Helena...
(Venham mais destes; se bem que o do Tim Burton também me desperta curiosidades ;)
Beijinho
Obrigado pela indicação.
ResponderEliminarNão o perderei !
Melhores cumprimentos.
Muito obrigada pela sugestão. Vou ver se a encontro na net que o cinema fica-me um bocadinho fora de mão. Estou precisando rir. Desconstranger.
ResponderEliminarVi "Still Alice". Óptima interpretação. Em relação à verdade da doença o filme é muito suave. Fica-se mesmo no estádio do título, aquela ainda é Alice, anda, conhece a família, mexe-se e passeia.
Talvez seja melhor. E dá para gozarmos a formidável Julianne Moore como uma mulher inteligente que sente estar a perder-se de si.
ResponderEliminarBom dia Helena!
Tenho alguns filmes pendentes para ver, falta-me tempo!
Alguns deles, foram sugeridos por si.
Carla
Dois críticos do Público dão-lhe 1 *...
ResponderEliminarJá estou habituado !
Vou por si, HSC.
Melhores cumprimentos.
Este era um dos filmes que queria muito ver. A sua opinião só confirma que não o posso mesmo perder. Obrigado.
ResponderEliminarHilariante a conclusão do inspector perante os corpos carbonizados para não falar do delicioso episódio do casamento.
ResponderEliminarEste filme fez-me recordar um filme dos anos 70 realizado por Dino Risi, Ettore Scola e Mario Monicelli que se chamava Os Novos Monstros.
Recorda-se Dra. Helena?