Sou uma pessoa disciplinada. O que quer dizer que me esforço por honrar os compromissos pessoais ou profissionais, em particular estes últimos, porque o respeito pelos "outros" foi a base da educação que os meus pais me deram. Mas também me respeito muito, o que significa que aquilo a que me comprometo comigo própria, assume uma importância enorme.
Por causa desta característica, necessito de um certo grau de "loucura" que a compense. Daí que, como já aqui disse, no resto da minha vida, aprecie o inesperado, a surpresa, a brisa dos dias. E é nesse dualismo que encontro o meu próprio equilíbrio. Por isso fujo de compromissos a termo certo e curto.
Preciso de saber que os meus dias se desenrolam sob a batuta do sagrado - que, afinal, são os deveres que aceito - e sob a liberdade do profano - que se corporiza no imprevisto - para me sentir mais próxima daquilo a que chamo de "dias felizes". São estes que me fazem sorrir às intempéries e me ajudam a aceitar o inevitável.
Mas não nos enganemos, tudo isto dá imenso trabalho. Trabalho para o qual todos deveríamos ser treinados. Todavia creio, hoje, que haverá muitas pessoas assim. Só que, na maioria dos casos, não terão consciência disso. E é essa ignorância, essa inconsciência, que as impede de apreciarem devidamente a espuma dos dias que passam...
HSC
ResponderEliminarSem palavras. Gostaria de ter escrito esta entrada.
Também gosto de combinações ou compromissos que me permitam estar presente e gozar durante mais tempo a chegada desse momento.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
"Por isso fujo de compromissos a termo certo e curto."
ResponderEliminarOra, ora... eu não desdenharia nada um compromisso certo e curto consigo, muito consciente que ficaria para toda uma vida.
(este anónimo não se pode identificar com receio de represálias obscuras do seu ciumento, mas está pronto para um duelo em pleno Terreiro do Paço)
Ó Anónimo das 16:01, na minha idade, seria a termo mesmo curtíssimo...
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ResponderEliminarHelena,
honro os compromissos e gosto que os cumpram em relação a mim,mas não consigo ser pontual, por muito que corra. A loucura de que fala sinto falta dela, hoje tento aproveitar a vida de modo diferente. Segundo dizem numca é tarde para nada, para mim foi tarde para algumas.
Carla
Senhora,ouço dizer que hoje é o dia mais triste do ano!
ResponderEliminarPara contrariar envio-lhe um doce muito alegre -
http://youtu.be/EK_LN3XEcnw
Ambrósio
Ambrósio muito obrigada pelo mambo. Mas não há dias tristes. Apenas, menos felizes. E hoje até houve sol!
ResponderEliminarDe nada,Senhora.
ResponderEliminarQuem noticiou foi Rodrigo Guedes de Carvalho.Desconhecia tal.O meu foi bom com sol,sim Senhora.
Desejo-lhes um dia feliz aos dois ao som do mambo.
Ambrósio
O amor...
ResponderEliminarhttp://youtu.be/x6ilWlzbJOc
A