"...E se chegaram até aqui, bem merecem saber quais eram os filmes que Jorge de Sena, o Jorge de Sena de “Sinais de Fogo” e “As Evidências”, levaria para uma ilha deserta.
Os 10 filmes para uma ilha deserta
de Jorge de Sena
de Jorge de Sena
Citizen Kane, Orson Welles
Les Enfants du Paradis, Marcel Carné
Limelight, Charlie Chaplin
The Quiet Man, John Ford
Umberto D, Vittorio de Sica
Rocco i sui Fratelli, Luchino Visconti
Otto e Mezzo, Federico Fellini
Zorba, the Greek, Michael Cacoyannis
Blow-up, Michelangelo Antonioni
Persona, Ingmar Bergman"
Les Enfants du Paradis, Marcel Carné
Limelight, Charlie Chaplin
The Quiet Man, John Ford
Umberto D, Vittorio de Sica
Rocco i sui Fratelli, Luchino Visconti
Otto e Mezzo, Federico Fellini
Zorba, the Greek, Michael Cacoyannis
Blow-up, Michelangelo Antonioni
Persona, Ingmar Bergman"
( Manuel da Fonseca no blogue Escrever é triste)
Tive a sorte de conhecer Jorge de Sena e também a sua mulher Mécia. Hoje não pude deixar de sorrir quando vi a lista dos 10 filmes que ele levaria para o acompanharem numa solitária estadia, algures numa ilha. Seria igual à minha. Apenas substituiria o Zorba pela "The Age of Innocence", de Martin Scorsese.
É evidente que me não comparo a Jorge de Sena. Mas é justamente por isso, porque não sou ninguém ao pé do poeta e escritor, que não posso deixar de ver nesta escolha - tão semelhante entre diferentes - uma marca geracional a vários títulos comovente.
Pertenço a uma época em que os filmes faziam parte integrante da nossa cultura e em que os realizadores valiam, nas opções de cada um, tanto ou mais do que os actores. Amavam-se os filmes como se amavam os livros. No cinema uns, ou numa edição em papel, os outros. Hoje, a tendência é ver tudo no pequeno ecrã, perdendo a beleza de uma sala às escuras ou o odor e o toque de uma folha de papel.
É o progresso, dirão uns. É a vida, dirão outros. É uma pena, digo eu!
HSC
É evidente que me não comparo a Jorge de Sena. Mas é justamente por isso, porque não sou ninguém ao pé do poeta e escritor, que não posso deixar de ver nesta escolha - tão semelhante entre diferentes - uma marca geracional a vários títulos comovente.
Pertenço a uma época em que os filmes faziam parte integrante da nossa cultura e em que os realizadores valiam, nas opções de cada um, tanto ou mais do que os actores. Amavam-se os filmes como se amavam os livros. No cinema uns, ou numa edição em papel, os outros. Hoje, a tendência é ver tudo no pequeno ecrã, perdendo a beleza de uma sala às escuras ou o odor e o toque de uma folha de papel.
É o progresso, dirão uns. É a vida, dirão outros. É uma pena, digo eu!
HSC
ResponderEliminarBom dia Helena!
Há alguns anos que não vou ao cinema, gosto de ver os filmes no conforto da minha casa, faço esta opção talvez por estar cansada. A última vez que fui ao cinema , fiz um esforço enorme para estar acordada!
Já ler é algo que não dispenso a diário, estou a ler Mentiras no Divã muito bom.
Um livro que nos transporta para o interior dos psicanalistas como dos analisandos, disseca a complexidade das emoções humanas.
Carla
Madame,substituiria por esse porque não leu o meu livro de eleição - A idade da perdição.
ResponderEliminarÉ tão bom perdermo-nos...
Desejo-lhe um dia magestoso como o sol que hoje nos acalenta a alma.
Salut.
Jean Pierre
Ao título do seu post "É uma pena!" eu acrescentaria: Foi uma pena que os nossos "mandantes", pós 25 de Abril, não tenham mandado regressar Jorge de Sena dos EUA, dando-lhe um lugar na nossa Universidade. Não tive a sorte, tal como a Senhora, de conhecer Jorge de Sena pessoalmente.
ResponderEliminarUm Bom Ano.
MT
Mas olhe que levar um "Kindle" com uma biblioteca dentro, dentro da sua mala ou então acabar um livro e dois minutos depois ter um de novo ao dispor, esteja na praia, na montanha ou em qq lado, (para quem tem o vício da leitura) é mt bom!
ResponderEliminarUm Bom 2015
Concordo. Um bom filme visto numa sala às esuras é diferente, basta o envolvimento.
ResponderEliminarJean Pierre
ResponderEliminarHá uma idade para tudo. Até para nos perdermos!
MT
ResponderEliminarTem carradas de razão e saiba que houve um grupo de amigos que se bateram por isso com unhas e dentes.
Infelizmente os tempos eram outros. Mas parece que não estamos, nesse campo como noutros, muito melhor...
Dalma
ResponderEliminarPercebo o que diz. Mas continuo a ser uma sensorial que vive do cheiro, do tacto e do grande ecrã. Nada a fazer...
Tal e qual, trocava o Zorba pelo mesmo A Idade da Inocência e até trocava o Blow Up pelo Leopardo, que não me canso de ver, mesmo depois de reler a boa tradução portuguesa do livro há pouco tempo. Costumo receber imagens dos bastidores da realização desse filme incrível. Não sei como as partilhar consigo (porque as recebo no facebook) mas, quando o meu filho tiver um bocadinho de tempo para me ensinar, prometo que reenvio, porque são uma delícia.
ResponderEliminarClaro que também é uma questão de geração... Na altura, alguém disse que o Visconti obrigou o Burt Lancaster a abrir a gaveta da cómoda e a vestir uma camisa de seda, para perceber...
Um bom filme no grande ecrã, enquanto haja essa possibilidade, é outra coisa (apesar de não se poder fumar...)
ResponderEliminarEu então sou quase fundamentalista. Não vejo filmes em casa nunca, porque para mim já nem é cinema. Perde-se a magia quase toda. E também sou muito do cheiro e do tacto; por isso é em papel que gosto de ler e também prefiro escrever à mão (com tinta permanente).
ResponderEliminarBeijinho :)
Boas escolhas,mas,sem Walt Disney ... :-(
ResponderEliminarLet it go http://youtu.be/moSFlvxnbgk
Uma rainha que bem se pode chamar HSC.
A