Na Declaração de Independência dos Estados Unidos, pode ler-se que "it becomes necessary for one people to dissolve the political bands which have connected them with another, and to assume among the powers of the earth, the separate and equal station to which the Laws of Nature and of Nature's God entitle them".
O governo de Madrid tem de reflectir no facto de quase dois
milhões de catalães se revelarem a favor da sua independência. E aceitar que
o assunto tem raízes históricas profundas, cuja força não se altera por preceitos constitucionais. É
que estes, quando são usados como espartilhos, só comprimem até os que os
cordões partam.
Por outro lado, os independentistas também devem meditar no
significado de existirem cerca de outros quatro milhões que ou se não
expressaram ou o fizeram defendendo algum elo de ligação a Espanha.
Advogar a todo o custo a unidade espanhola, é esquecer
que na península existem mais nações e
que a Catalunha é apenas uma delas. Em 1640, esta e Portugal lutavam pela sua
independência. A prioridade dos espanhóis, na altura, foi dominar a revolta
catalã, o que permitiu a Portugal libertar-se.
É por isso que, à luz da história e de preceitos como aqueles que se estabelecem na
nação americana, muito boa gente defenda que se deve reconhecer à Catalunha o
direito a ser um Estado soberano.
HSC
Tenho amigas nos dois bandos, e custa-me um pouco a aceitar a ideia da separação, mas é um facto "SÓ falam catalão no trabalho, socialmente e em familia ... " nós aqui desde lado com uma maior aproximação à Andaluzia não temos a noção o quanto os/as catalãs são culturalmente diferentes dos da Espanhã central, aliás tal como nós...
ResponderEliminargostava de saber o que diria a restante Espanha se lhe fosse perguntado sobre o mesmo tema... contam-me uns, que escolhiam deixá-los ir e ver o que lhes acontecia ...
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