sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Um outro CAPITAL


Já chegou às livrarias a tradução de “O Capital no século XXI” de Thomas Piketty, livro que foi publicado em França no ano passado e fez do seu autor uma figura de destaque no meio académico internacional. Para quem não saiba quem é, aqui ficam uns breves apontamentos sobre o seu percurso.
Piketty nasceu em Clichy a 7 de Maio de 1971. Aos 18 anos, entrou para a Escola Normal Superior de Paris, onde estudou matemática e economia. Com 22 anos doutorou-se em filosofia com uma tese sobre redistribuição de riqueza.
De 1993 a 1995 ensina no conceituado MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Em 1995, tornou-se pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científica.
Em 2000 passa a dirigir a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e em 2002 ganha o prémio de "melhor jovem economista na França".  
Em 2006, ajuda a criar Escola de Economia de Paris e torna-se  seu director.
Alguns meses mais tarde, abandona o cargo para se tornar assessor económico de Ségolène Royal, na sua campanha presidencial de 2007.
Em 2013, ganhou o prémio Yrjö Jahnsson, destinado a economistas com menos de 45 anos que tenham contribuído  de forma significativa para a pesquisa económica pura e aplicada na Europa.
"O capital no século XXI” defende, com base na análise de dados estatísticos, que o capitalismo possui em si uma tendência inata para a concentração de riqueza nas mãos de poucos, o que segundo o autor constitui uma ameaça à democracia, que deve ser combatida através de um imposto sobre as fortunas. Marx muito possivelmente teria gostado da conclusão!

HSC

7 comentários:

  1. Confesso que já tinha ficado com uma certa curiosidade ao ler um dos seus pots anteriores sobre este livro. Vou comprar!
    Obrigada querida Helena
    Beijinho e bom fim de semana.

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  2. Querida Helenamiga



    Voltei à tua companhia; o Crónicas das Minhas Teclas está em “hibernação”, mas não para; (diz-me sff se gostas deste título e ou não gostas). Se for não, alvitra um título que eu analisarei e se entender que será melhor, o aceitarei. É, pois, um desafio que te lanço. Muito obrigado.

    Mas por agora quero dar-te a informação de que já acabei o texto, o Leonel Gonçalves está a ver o dito e… a Raquel também. É uma mulher de armas, sempre pronta a ajudar-me!...

    No dia 16 deste mês começa a edição: capa e miolo vão entrar na impressão e, depois, pensar na distribuição que seja a melhor. E a publicidade? O editor e eu estamos carentes de euros e será a que for possível com a participação de quem queira também publicitar junto das Amigas e dos Amigos, o que desde já agradeço muito. Vou ainda tentar junto da malta amiga da comunicação social que façam o que melhor entenderem.

    Está também a ser estudado o local do lançamento; tem de ser mais ou menos espaçoso e com boas condições. E não muito caro… Enfim, trabalha-se. E espero em breve dar-te uma novidade que entendo excelente…

    Porém, neste interregno, voltarei a visitar-te e a comentar-te como é meu apanágio. E naturalmente a avisar-te sobre o local, o dia e a hora do lançamento. Quero-te lá: para te ver e/ou conhecer pessoalmente e ver…te comprar muitos exemplares rrrrrrsssss…

    Qjs


    Este texto é único e vai repetir-se pelos blogues e comentadores e colabores que me têm acompanhado; infelizmente não posso avisar e comentar uma a uma ou um a um. Desculpem

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    1. Aconselho-o vivamente a seguir a sugestão dada pela HSC relativamente ao título do seu futuro livro porque o que propõe, valha-me Deus!
      D, a "vespinha"

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  3. Com todo o respeito, um livro a considerar deixar na mesinha de cabeceira de seu filho Paulo.

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  4. Eu também gostei e não sou marxista:)

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  5. Contacto
    Ele já o leu.
    Mas, como sabe, o mesmo livro é sempre lido de forma diferente por cada pessoa que o lê.
    Eu sempre tentei manter-me actualizada. Quem ensina, não pode deixar de o fazer. Mas cada um dos meus colegas lecciona a mesma matéria de forma diferente.
    Este livro deve ser lido. À direita e à esquerda. Porque esta também lá pode aprender alguma coisa...

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  6. Henrique
    Também lhe poderias chamar "Teclas com histórias"!
    Abraço

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