segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O novo Diário de Notícias


Saí do DN, para onde fui levada por Bettencourt Resendes, há sete anos, a quando da entrada de João Marcelino. Por lá permaneci, após a saída de quem me convidara, em excelente convívio com os três directores que se lhe haviam de seguir. De um deles guardo, mesmo, boas recordações, porque fez tudo o que pedi para me lá manter.
Assim, confesso, a saída de Marcelino - que, a meu ver, havia transformado o DN numa espécie de Correio da Manhã para gente mais ilustrada -, não me causou grande pena ou surpresa. 
Ao contrário, a entrada de André Macedo - cuja carreira conheço - e pelo que ultimamente tenho visto, faz-me acreditar que o jornal possa a vir a ser objecto da transformação desejada, já que, sob a batuta da anterior direcção, perdeu mais de metade dos seus leitores.
Irei, a título de observadora, passar a comprar, de novo, o DN. Oxalá Macedo consiga fixar-me, porque isso seria, do meu ponto de vista, um bom sinal!

HSC

9 comentários:

  1. O novo DN tem que ser mesmo novo.
    De João marcelino não havia nada (de bom) a esperar. Confirmou-se.
    André Macedo tem condições para 'dar a volta' ao DN.
    Agora, é aguardar para ler.

    P.S.- A estimada Helena irá fazer-me concorrência? É que observador sou eu :-) :-)

    Cumprimentos.

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  2. Querida Helenamiga

    Este DN não é o meu DN. Por isso deixei de o comprar - e não sei se voltarei a fazê-lo... E não se trata de saudosismo (não costumo ter saudades, excepto de Goa...), palavra que não.

    O benefício da dúvida, para mim, vai até um certo ponto. Mas por vezes é mais: é o point of no return

    Quando estiveste no DN ainda havia alguém que vestia a camisola? Eu enverguei-a e com muito orgulho o digo.

    Conheci o Marcelino que nem pão nem vinho tinha. O CM para ilustres "intelectuais" foi uma lástima.

    Não conheço o André Macedo, por isso não tenho "grande" esperança que o DN volte a ser o meu. Sou um idoso, um velhadas, um caquéctico, um cota o que me quiserem chamar - já me chamaram tantas coisas - mas continuo a não comprar o DN. Decisão irrevogável? Logo se verá...

    Qjs

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  3. Observador
    Eu tenho mais um "a". Faz toda a diferença...
    -:))

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  4. Caro Henrique
    Por enquanto só tenho folheado. Não comprado.
    Vou faze-lo a partir da próxima semana. Estive sete anos sem o adquirir e recusando tudo o que amigos meus de lá me pediram. A excepção, ao fim desses anos todos, foi a entrevista ao meu querido João Ceu e Silva, quando já se falava de que Marcelino ia sair.

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  5. Como uma simples letra faz tão grande diferença, Helena!

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  6. Bom dia Helena!
    Quando existem mudanças, pensamos sempre, que será para melhor.
    O pior, é quando não são dadas as ferramentas, necessárias para a transformação.
    Não gosto, do Correio da Manhã, parece-me o antigo jornal o Crime, nem sei se ainda existe ou não, são tantas as desgraças que nem no café, me apetecer ler!!
    O DN já me parecia mais sóbrio...

    Carla

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  7. Sei não. Considerando o 'papel' da imprensa em papel, nomeadamente perante a expansão da Net.
    Ou o gosto dos portugueses pela imprensa escrita e imprensa em geral. Enfim, o país no qual um PM dizia alto e bom som, que não lia jornais. Condição para não ter dúvidas e raramente se enganar?
    Por acaso, não deixei de ler o DN, 'doença' quase do antigo regime, por causa do Director. Antes pelo contrário, com duas páginas, da Direcção, em cheio aos sábados.
    E pela forma como eram alinhavados os editoriais.
    Um dos quais e recente, me pareceu marcante: 'advogando' a saída do ministro Crato.
    Muuito difícil, para quem quer que seja. À semelhança do buraco da dívida.

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  8. Não me parece que tenha melhorado, até agora. Mudança, só mesmo no grafismo de algumas páginas. Com a experiência de anos seguidos de DN, com vários directores, posso garantir que tem - agora! - menos que ler ! E não falo apenas da ausência de Baptista Bastos, uma mais-valia de conteúdo, independentemente de se concordar ou não com ele.
    Aliás, gostava mais de A.Macedo como cronista semanal(à 2ºfeira no DN ) e apenas como director do 'Dinheiro Vivo' ! Agora 'desapareceu' como cronista e 'não aparece' no novo cargo... Salvo melhor opinião !
    MªAugusta Alves

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