Este principio de semana foi para esquecer. Tive, no dia de ontem, uma sessão de fotografias para o novo livro - sempre esta cena de novas fotos, quando eu creio que sou a mesma de há um ano... -, uma ida aos Registos Centrais, onde fui muito bem recebida e para animar as hostes, mais um bloqueio tecnológico da marca Apple - telefone e computador.
Os que me conhecem sabem que "detesto" tirar fotografias, fazer sorrisos para a máquina, inclinar a cabeça, colocar as mãos, enfim uma espécie de sedução que nada tem a ver comigo, mas que todo o profissional me pede e me deixa quase exangue. Não há nada a fazer... não tolero "momentos suspensos"!
Os novos acidentes tecnológicos fizeram o esperado, ou seja, uma insónia de cansaço. O meu Mac recusa, no correio próprio, enviar mail´s ao meu neto André que está em Barcelona. E por mais que a NOS + fizesse - e fez muito, confesso - os mail's só saem pelo Outlook que eu não uso.
Hoje acordei zonza, mas tinha o lançamento do novo livro da Patrícia Reis - "O que nos separa dos outros por causa de um copo de whisky" - que era apresentado pela Lídia Jorge e eu não queria deixar de estar presente para as ver. Ainda bem que consegui arranjar coragem para ir, porque foi um belo fim de tarde, numa Bucholz apinhada de gente de quem gosto.
A autora e a apresentadora são pessoas especiais para mim. Aprecio muitíssimo ambas e pergunto-me sempre como é que a Lídia permanece igual e linda há não sei quantos anos. Mistérios!
Para finalizar acabei a tomar um café com a Leonor Xavier que não via há algum tempo e que me proporcionou uns instantes, também eles, especiais. Conheço-a há muitos anos e as nossas vidas foram-se sempre cruzando, num percurso pouco comum às mulheres da nossa geração, enlaçando a boémia, a escrita e a política. Foi um daqueles momentos que, quando existem, nos fazem muito bem!
HSC
Ainda bem que um dia que parecia cinzento,acabou belo e cheio de brilho.
ResponderEliminarÉ sempre bom rever pessoas a quem queremos bem.
A Leonor Xavier, infelizmente, também
está a passar um bocado difícil.
Desejo hoje uma noite tranquila e bem dormida
Abraços
Maria Isabel
ResponderEliminarÉ verdade. Foi por isso que ainda me soube melhor estar com ela. E que bom ver a sua serenidade.
A vida é grande quando a alma não é pequena!
Ser uma pessoa famosa ( com a devida conotação e não aquela que os media resolveram adoptar) tem as suas desvantagens, mas a Helena deve ser muito fotogénica, pois fica quase sempre bem, o seu sorriso é contagiante.
ResponderEliminarOs problemas do Apple é que me deixam estupefacta, uso o meu há cinco anos e nunca tive problemas, nem virus. Só espero que não avarie, pois neste momento estou skype addicted com os filhos e netos todos longe. Não tem um Ipad? Poderia falar com o seu neto através dele.
Se morasse no Porto propunha-lhe entrar num autocarro e usar a net wi-fi que está a funcionar às mil maravilhas. O meu filho já voltou para Palo Alto e tem recebido emails em catadupa.
Bons tempos em que passava horas na Buchholz, a minha livraria favorita de Lx!!! Ainda nem havia a parte debaixo, só a livraria pp dita!
Afinal, sempre é verdade :
ResponderEliminarDepois da tempestade, a bonança.
Melhores cumprimentos.
Cara Helena: pois eu tive o privilégio de uma "noitada" com a Leonor Xavier, no Procópio. Foi magnífico estar com ela, com as histórias que nos contou, com o livro que a aí vem, com a vida que sabe disfrutar e sorver como ninguém
ResponderEliminarFrancisco
ResponderEliminarE teria estado comigo - ela desafiou-me para ir ter com a Alice e jantar - mas eu estava podre.
Fico bem contente de saber do sarau, apesar de ter pena de não ter gozado da vossa companhia!
Bom dia Helena!!
Vejo, que teve uma semana com alguns percalços, mas também compensados por os bons momentos entre amigos, esses momentos fazem milagres à alma.
Também não tenho jeito para a fotografia, o sorriso sai sempre forçado!
Informe, com antecedência o dia do lançamento do seu próximo livro, gostava de ir.
Transcrevo um excerto de um livro que em tempos foi um conforto, no meu desconforto.
Todos nosotros tenemos uns historia que contar, pues nuestra vida es pura improvisación, nadie puede preparala de antemano como se prepara una obra de teatro o una película. Toda vida, sea larga o corta, es un regalo, un obsequio que Dios nos ha dado con un propósito: el de intentar mejorar el alma.Y el propósito de esta es aprender y crecer.
Cuando damos vida, cuando creamos una vida, estamos creando un milagro.
Cuando le damos un significado a esa vida, aprendiendo a no juzgar, intentando encontrar en nuestros corazones el perdón para quienes nos hicieraon daño, entonces creamos un milagro aún mayor.
Pero cuando damos vida a nosotros mismos, perdonando el daño que nos hacemos para dar un sentido y un propósito a nuestras vidas, entonces sin duda Dios debe de sonreír al comprobar que apreciamos su regallo.
Èse debe ser el mayor milagro de todos.
Mi milagro es mi vida
Mi milagro son todas las vidas
Mi milagro es la vida después de la vida
Mi milagro es que todos nosotros tenemos un milagro... somos un milagro.
Rosemary Altea
El Águila e la Rosa
Carla