Para uma grande parte dos portugueses, amanhã será o retorno ao trabalho. Para mim, que ainda não saí dele, será antes o regresso da cidade à quase normalidade. As televisões voltarão a ter as mesmas caras a darem as más notícias, os frente a frente serão retomados, os debates para as primárias no PS terão início sem que se vislumbre grande novidade, para além de uma piadas indirectas de mau gosto, os cinemas estrearão novos filmes e, passado o Natal, iremos ser de novo bombardeados com os esclarecimentos eleitorais para os meses seguintes. Portanto, a leste nada de novo. Apenas lá por Bruxelas e Estrasburgo algumas dificuldades estão a surgir para conseguir apanhar umas mulheres para cumprir o sagrado dever das quotas. É que aquelas estão cada vez mais lúcidas e a prestar-se, cada vez menos, para as "representações" que lhes pedem. Fazem bem, porque esses papéis não nobilitam ninguém e nós não existimos para "fazer número".
E o mundo, assanhado como anda por umas guerrazinhas, é capaz de vir a ser confrontado com uma muito séria, dado que os príncipios básicos que presidiram à constituição da UE, parece que já estão esquecidos. Passámos pelas guerras económicas e financeiras, pelas religiosas e voltamos às militares, que julgámos estarem ultrapassadas. Mas o mundo não aprende.
HSC
Já começo a achar tudo muito normal:
ResponderEliminaras mesmas caras,as mesmas notícias,as mesmas mentiras e as verdades cada vez mais escondidas.
Tudo a favor do desenvolvimento do país.
vamos aguardando para ver.
Mas não espero coisa boa.
Um bom domingo para a Doutora Helena
ResponderEliminarNão me parece que em setembro as coisas mudem muito, só os autocarros serão mais frequentes, o que é bom e principia o outono com todo o seu charme. Irei a Leeds matar saudades do Yorkshire e deixar a minha filha, o que me vai custar muito, e depois virei para uma casa vazia, procurando refúgio na pintura, na leitura ( de blogues) e nos trabalhos da casa, aguardando as visitas esporádicas do meu filho que estará em Melgaço e as chamadas de skype, em que os meus netos me parecerão cada vez mais crescidos ( sem mim....)
Um panorama variado....mas deprimente....
Quanto à guerra, pergunto-me se os homens realmente são estúpidos ao ponto de fazer guerras a sério numa época destas.....
Helenamiga
ResponderEliminarAntes do mais, quero pedir-te desculpa do envio de imeiles depois do aviso que fizeste; culpa das listas ou do teclado... Por eles te peço perdão.
Quanto à UE - o que é isso? Se soube (e penso que sim) agora, sinceramente não sei o que é. Que isto de siglas está pela hora da morte. Um exemplo: hoje o que é a CPLP?
Guerras - infelizmente há muitas. O ideal é que fossem como a do meu saudoso Amigo Raul Solnado, o verdadeiro soldado...
Nas Grandes, para além das ameaças, ambos os dois (???) lados terão de pensar que são potências nucleares e que se quiserem apagar a Terra é só o primeiro carregar no botão.
Já o mesmo não se pode dizer do louco de Pyongyang! E há mais quem tenha o nuclear, desde a China até ao Reino Unido (?) até Teerão E desses sim, desses há que ter muitíssimo cuidado; não sei como, mas há.
Qjs
Para mim, esta não é uma "rentrée" como as outras. É um recomeço que significa também vida nova, com o aliciante e o nervosismo meio ansioso que a acompanham. E, por agora, é aí que se concentram os meus pensamentos e energias.
ResponderEliminarQuanto ao resto, é como diz: um certo "déjà vu", entre o tédio e a preocupação.
Desejo-lhe uma boa "rentrée", querida Helena, isto é: continuação de bom trabalho; e enquanto não lhe dou um abraço real - que espero seja possível em breve - deixo-lhe aqui este, virtual, mas também muito apertadinho. :)
E um beijinho
Isabel
Como eu gosto da Lisboa de Agosto! Menos vertiginosa. E dela nos vem uma saudade boa, de afogar ano a ano.Agosto é o mês em que Lisboa tem as mãos cheias de tempo, envaidece e se mira vagarosa no espelho no Tejo.
ResponderEliminarSetembro traz o quotidiano, o que é bom. As guerras estragam o quotidiano, afugentam-no. Nas que estudei havia sempre uma data de consequências benéficas que não entendia. Como é que matar sem critério pode ser algo positivo...
Mas, Drª, o Outono não são só as mesmas caras nas notícias, a mesma política podre, o desastre de uma UE que é de todas as estações.
O Outono é a calma das folhas que caem, a luz dourada dos dias, as cores a mudarem na natureza, um friozinho matinal ainda agradável. E etc.
Nenhum Outono merece uma guerra. E a maioria dos homens também não.
É verdade Helena. As guerras militares abafam todas as outras. O mês de Agosto (quase sempre de “desgosto”) viu multiplicarem-se novas guerras, ao mesmo tempo que as velhas parecem não querer terminar... Vão precisar de organizar meios (de grande habilidade e competência) para atingirem os fins necessários...
ResponderEliminarAbraço grande querida Helena, e, poupe-se, tente não regressar já ao real... :)
Caro Henrique Ferreira,
ResponderEliminarO R.U não “possui” armamento nuclear, o que “possui” é emprestado, ou alugado aos EUA. E encontra-se, designadamente, em submarinos. E, “aparentemente”, os códigos de acesso, estão nas mãos dos EUA, embora possam ser utilizáveis em tempo “record”.
Teerão, ainda, não possui armas nucleares, embora possua já a capacidade de as construir, “ao que se julga”. Quer a Nato, quer a EU e sobretudo os EUA e Israel, sabem disso muito bem.
Israel sim possui armamento nuclear, em mísseis de curto alcance, fornecido pelos EUA, bem armazenado e guardado, com capacidade dissuasora e destrutiva q.b, “just in case”.
Depois, é o que sabe: Paquistão, Índia, França, China, Rússia, EUA, Coreia do Norte, pelo menos.
a)Compreenderá que me não identifique.
ResponderEliminarBom dia Helena!
Setembro mês do regresso à escola, e de todas as rotinas instaladas no nosso dia a dia, sempre feitas com aquele stress que todos já conhecemos.
Soube que na Noruega ( país onde reside o meu irmão ), que as pessoas são calmas, andam sem a azáfama que nós andamos aqui, até na maneira como falam são mais tranquilas.
É certo que cada dia que passa, tenho menos vontade de ver o jornal da noite, as noticias são deveras tristes e quase sempre as mesmas.
Será que não existe ninguem que reforme a nossa comunicação, de maneira que saiba transmitir mais positivismo?
Que me diz à estrevista de ontem com o Rebelo de Sousa?
Vi a Judite mais calma, mais segura de si, o lado humano que desconhecimos, quando deixou a todos os portugueses a sua mensagem de gratidão.
Este mês volto a Vila Viçosa, terra que tanto aprecio, claro que vou ficar onde fui tão bem acolhida, sou fiel, quando gosto volto!
Já programou na sua agenda a viagem a Paris e Vila Viçosa?
Carla