Ana Drago, ex-deputada do Bloco de Esquerda, com 38 anos de idade, afirma em entrevista ao jornal Publico que “nestes três anos, o comportamento do PS foi titubeante e fraco. Não se mobilizou nas ruas, nem nos sindicatos.
A socióloga falou também
sobre a necessidade de coerência à esquerda. “Tenho alguma dificuldade em
perceber o que vai ser o PS. (…) Seguro foi dos primeiros a apoiar o Tratado
Orçamental, que é uma declaração de morte ao Estado social. O que cabe à
esquerda não é desistir do PS, entrega-lo à direita. É, pelo contrário,
disputar as áreas de esquerda do PS para apresentar uma alternativa”, declarou.
Sobre as diferenças entre os
dois homens na disputa pela liderança socialista, Drago não tomou partidos,
apontando apenas que “Costa fez algumas críticas ao Tratado Orçamental” e isso
“é bom sinal”.
A bloquista falou ainda sobre
o Bloco de Esquerda, afirmando que sofre de “um problema de estratégia”. Há
“falta de credibilidade do projecto político. Isso não tem que ver, apenas, com
a qualidade das propostas, mas com a capacidade de captar força social, de
fazer alianças”, rematou, acrescentando que o Bloco “tem de ter uma relação
mais humilde com a sociedade e com os movimentos sociais”.
Tudo parece ter-se desmembrado no Bloco com a saída de Francisco Louçã que, quer se goste ou não dele, tinha mão no partido. A direcção bicéfala e o natural envelhecimento, fizeram com que muitos saíssem e os votantes deixassem de se identificar com os apelativos temas fracturantes, que fizeram durante bastante tempo a sua bandeira.
HSC
O Bloco de Esquerda está a precisar da "Servilusa"...
ResponderEliminarAna Drago, mais que socióloga, parece uma cartomante.
ResponderEliminarVai 'deitando as cartas' e, nem com o auxílio da 'bola de cristal', consegue ser convicta.
O que nela se sente é, quer ela goste ou não, é uma incapacidade para reconhecer os erros que cometeu na cena política. Daí que se compreendam estes 'ataquezinhos' pelas costas.