Gravíssimas preocupações familiares obrigaram-me, hoje, a assistir pela televisão às cerimónias do 10 de Junho, como a única forma possível de passar um tempo demorado. Não comentarei aqui a enorme surpresa que me causaram duas ou três condecorações, pese embora ser natural e previsível que delas venha a falar um pouco mais tarde.
Tão pouco me irei ocupar do discurso presidencial que, por dezasseis vezes, insistiu no tema do "entendimento partidário" que tanto o preocupa. Ou, para quem prefira, os chamados "compromissos partidários", aos quais vem, sistematicamente, fazendo referência. Em política e em particular na portuguesa, não há nem lealdades nem amizades. Há conveniências.
O que agora me interessa aqui, é comentar a forma como a comunicação social se ocupou do esvaimento público que ocorreu ao Presidente da República. Aquilo que pode acontecer a qualquer cidadão toma, é claro, neste caso, uma outra dimensão. É evidente. Mas, mostrar as imagens que eu vi e relembrar, ao vivo, aquelas que haviam acontecido há cerca de dez anos, parece-me de expressivo mau gosto. Como me choca que perante o acontecimento as "manifestações livres previamente preparadas", não tivessem mostrado algum silêncio/respeito, perante um facto cujo grau de gravidade se desconhecia.
Só conheço Cavaco Silva porque foi meu colega no Banco de Portugal. Nada mais. Como PR não seria o meu eleito. Mas isso não faz com que me congratule com os seus males ou os deseje, como recentemente tive oportunidade de ler e ouvir.
Também não vejo bem a necessidade dos comentários feitos ao discurso, por Seguro ou por Teresa Caeiro. O que ali estava em causa era o país, o dia da portugalidade que, queiramos ou não e até fim do seu mandato, estão personificados no Presidente da Republica!
HSC
O que agora me interessa aqui, é comentar a forma como a comunicação social se ocupou do esvaimento público que ocorreu ao Presidente da República. Aquilo que pode acontecer a qualquer cidadão toma, é claro, neste caso, uma outra dimensão. É evidente. Mas, mostrar as imagens que eu vi e relembrar, ao vivo, aquelas que haviam acontecido há cerca de dez anos, parece-me de expressivo mau gosto. Como me choca que perante o acontecimento as "manifestações livres previamente preparadas", não tivessem mostrado algum silêncio/respeito, perante um facto cujo grau de gravidade se desconhecia.
Só conheço Cavaco Silva porque foi meu colega no Banco de Portugal. Nada mais. Como PR não seria o meu eleito. Mas isso não faz com que me congratule com os seus males ou os deseje, como recentemente tive oportunidade de ler e ouvir.
Também não vejo bem a necessidade dos comentários feitos ao discurso, por Seguro ou por Teresa Caeiro. O que ali estava em causa era o país, o dia da portugalidade que, queiramos ou não e até fim do seu mandato, estão personificados no Presidente da Republica!
HSC
Como a entendo Dra. Helena! Hoje fiquei perplexa quando vi que, mesmo depois do que aconteceu ao Sr. Presidente da República, os manifestantes continuaram a gritar e a rir.A manifestação poderia continuar, mas em silêncio, com respeito pelo estado de saúde de um ser humano. O silêncio também é uma forma de protesto. Não gosto do nosso PR mas o respeito pelo ser humano é um valor mais alto. Sou professora e quando vi o sindicalista Mário Nogueira naquele pranto pensei, ainda bem que ele não me representa!
ResponderEliminarAbraço!
Infelizmente, o mau gosto e a falta de classe vão alastrando cada vez mais...
ResponderEliminarIntrigado ( mas preocupado ! ) fiquei eu com as citadas "Gravíssimas preocupações familiares"...
ResponderEliminarEspero que não seja com a saúde do Paulo !
Melhores cumprimentos.
Gentinha raivosa e primária, sem sensibilidade de espécie nenhuma. Mais precisamente, autómatos, sem coração e sem neurónios... Como é possível!!...
ResponderEliminarBeijinho Helena com votos de boas melhoras nas preocupações familiares.
Amor a Portugal
ResponderEliminarhttp://youtu.be/13JzhYcS0mw
D.Afonso Henriques
Caro João Menéres
ResponderEliminarA saúde do Paulo tem sido muito afectada com a vida que leva. Oxalá Deus me poupe a qualquer desaire que lhe possa acontecer.
Neste caso a provação foi com o meu irmão mais velho, a quem um AVC deixou paralisado e sem falar.
Adoro os meus irmãos e ver assim um deles, que tinha uma vida muito activa, é um desgosto imenso.
Muito e muito obrigada pela sua atenção, que muito me sensibilizou!
Senhora,é isso aí...just the way you are!
ResponderEliminarhttp://youtu.be/cPumYk2_Lzo
Uma rosa para si,e que as suas preocupações aliviem.
Ambrósio
Cara dra Helena,se fosse só em política que não há lealdades nem amizades...
ResponderEliminarMas,reportemos-nos ao que realmente importa - a Sra.
Envio um abraço forte com a magia de a confortar,assim espero!
E tudo de bom para o seu Infante que muito estimo.
BC
As melhoras para o seu irmão, dra. Helena. Coragem.
ResponderEliminarVotos sinceros de uma óptima recuperação para o seu irmão.
ResponderEliminarQuanto ao incidente, também não se trata de pessoa de quem eu goste, desde sempre, mas toda a cobertura mediática me incomodou, para não falar do que se passou nas redes sociais, em que o pior desta «gentinha» se manifestou, sem qualquer sentido de cultura cívica, educação, um «case study», já que o pior que vi e li, tinha como autores gente que se acha intelectual.. Mais uma vez o «facebook» pode ser uma sarjeta..
Saúde, muita, para si, filho (um senhor) e todos os seus.
E, goste-se ou não (eu, pessoalmente, detesto-o, mas desde o princípio da sua vida política e considero-o um grande responsável),a verdade é que o dito senhor foi eleito, em eleições livres, de um país que tem que aprender a respeitar as suas instituições..
ResponderEliminarSinceras melhoras com a recuperação que Deus há-de permitir.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.