"Portugal é o sítio onde tudo acontece e nada se passa".
Este é um dos comentários mais lúcidos de que me lembro de ter lido
ultimamente. Foi feito a propósito de um post do Embaixador Francisco Seixas da
Costa sobre a "admirável prescrição" da coima de um milhão
de euros a que Jardim Gonçalves havia sido condenado por virtude da sua gestão
danosa no BCP.
A dita coima, prescrita, não irá, assim, ser paga, porque os seus
advogados, de certo remunerados a alto nível, conseguiram o tal protelamento com
a interposição de sucessivos recursos.
E assim vai o país e vamos nós...
HSC
O que prova que o Código Penal tem que ser alterado.
ResponderEliminarNão discuto casos. Discuto que há duas justiças : Uma para o vulgar cidadão e outra para o português abastado.
Melhores cumprimentos.
Mas vamos muito mal Doutora Helena.
ResponderEliminarSão estes perdões que nos fazem acreditar que cada vez mais vale a pena ser corrupto.
O mal está em quem não tem esse perfil é apelidado de ATROFIADO como eu já ouvi chamar.
Portugal precisava de um verdadeiro Vodoo a quem prevaricasse,ó lecas!
ResponderEliminarVou ver se aprendo!
http://youtu.be/3N1if99Wea4
Bom fim de semana e sorriam que o sol dá uma ajuda.
Vamos para onde?
ResponderEliminarSerá melhor ficar a ver passar estas cenas tristes, ficando nós cada vez mais revoltados e pobres...
Um abraço amigo,Luziz
O meu ex- ( juiz) dizia que se a justiça era lenta em Portugal, era devido ao papel dos advogados e da lei que lhes permite todas as manigâncias e mais algumas para fazerem prescrever ou atrasar os julgamentos. Agora o meu filho ( juiz, que trabalha doze horas por dia no cabo do mundo) constata exatamente o mesmo....os advogados são um atraso de vida para além dos problemas de tecnologia que diariamente ocorrem nos tribunais. Trabalhar em justiça neste país é uma injustiça!
ResponderEliminarUma frase a fixar, sem dúvida.
ResponderEliminarbob madoff foi investigado, julgado e condenado em 6 meses e há 3 ou 4 anos que está atrás das grades vestido às riscas, todos os bens que tinha foram penhorados para ajudar a pagar os desfalques, etc, para concluir, temos uma justiça de pais subdesenvolvido, sem meios, dependente do dinheiro e do poder politico, má e desigual, o que se fez para "reformar" a justiça foi fechar comarcas e tudo isto é verdadeiramente triste, etc
ResponderEliminarPaís atrasado? Não! O nosso País é bem desenvolvido... Os senhores do capital fazem as leis para se protegerem a si mesmos. Neste País há duas justiças: uma para quem não tem dinheiro e a outra para quem tem. Este "cozinhado" de leis era bem simples: bastava copiar pelos outros países, cujas leis produzem efeito rápido. Mas não, é tudo feito com um certo sentido... É uma vergonha! Os grandes culpados são os que estão em São Bento, só vem os seus interesses imediatos. Não contem com o meu voto. São todos iguais!
ResponderEliminarParadigmático! O Estado não recebe a coima aplicada por ele próprio Estado, gasta uns bons milhares em toda esta trapalhada e ainda sai como o mau ladrão...
ResponderEliminarTenha um fim de dia Feliz, cara Helena e que todos os dias sirvam para dignificar a mulher ;)
"E assim vai o país e vamos nós..." e então há que cortar nos mais fracos e pobres para ver se morrem mais depressa para que este e muitos mais fiquem a nadar em dinheiro vindo da teia tão bem tecida em proveito próprio.
ResponderEliminarUm bom domingo
Cara Virginia, permita-me a ousadia, mas juízes em causa própria não obrigado ...
ResponderEliminarA solução é simples, é barata e dá milhões ... acabe-se com a prescrição de dívidas ao estado.
É meio caminho andado para que acabe a fuga ao fisco e o planeamento fiscal agressivo, aumenta as receitas fiscais e pasme-se, se proposto pela direita teria a esquerda manietada na obrigação de aprovar a medida.
A culpa não é dos advogados, que são pagos para defender os seus constituintes e para que os juízes não cometam erros (ah.. se eles percebessem isto não enganavam nem as mulheres nem as suas mães), é do legislador ... por onde andam e já andaram muitos magistrados... e advogados.
Cumprimentos,
n381111