Hoje foi um dia duro. Levantei-me muito cedo e acabei a manhã no Hospital da Luz. Felizmente não era nada grave, mas era incómodo e antes de saber do que se tratava ainda passei alguma ansiedade. Tenho, felizmente, na minha vida clínica três anjos que se ocupam de mim com muito carinho. Um Pedro, o homem do meu coração e duas Isabéis. Uma trata-me dos olhos - com esta bela idade não uso óculos - e a outra trata de tudo o resto, encaminhando-me carinhosamente para os respectivos especialistas.
Depois, ao fim da tarde eu sabia que me iria comover, porque era o lançamento do livro NUNCA TE DISTRAIAS DA VIDA do Manuel Forjaz e este, tem sido o herói que acompanho desde que ambos - ele e o meu filho Miguel -, foram operados, no mesmo dia, a um cancro do pulmão. Claro que me comovi e creio não precisar de dizer porquê.
Foi outro Manuel que muito estimo, o Goucha, que apresentou a obra. Fê-lo como só ele saberia fazer. Foi cativante, divertido, fluente. Tudo o que era imprescindível naquela ocasião. Além de comovida ri, com gosto, pela rara sensibilidade demonstrada. Quem conhece o Manuel Luis para além das vistosas indumentárias usadas na televisão, não fica surpreendido com este seu outro lado mais reservado.
Perante uma Bucholz a abarrotar de amigos, o autor - que continua um lindo homem apesar da radioterapia - agradeceu e lembrou que a vida é muito mais importante do que a doença. Se o Miguel cá estivesse, ter-lhe-ia dito que ele tinha toda a razão!
HSC
Folgo em saber que não passou de um aviso !
ResponderEliminarTenho assistido a algumas das intervenções do Manuel Forjaz na TV e fico verdadeiramente espantado com o seu ar confiante !
Melhores cumprimentos.
OLHE que ver internets destrói lentamente a retina
ResponderEliminarlogo óculos mais cedo ou mais tarde acontecem
sinceramente livros de batalhas pessoais contra doenças civilizacionais nunca m'interessaram
e com tanta miséria nas ruas
há casos muito peores que o da pessoa com apelidoz
e morrem por aqui sem programmas televisivos que os assistam
a bucholtz inda vende livros?
isso é que é admirável
já o trabalhar às altas horas da noute com um computador cujo campo electromagnético potencia alterações celulares de cariz similar isse num pecebo
ResponderEliminare a uma média de 30 e tal postes mensaes
Comovi-me também. A doença, a vida, tudo me dói.
ResponderEliminarCalculo que se tivesse comovido!
ResponderEliminarPor acaso quando ontem vi a reportagem acerca do livro lembrei-me da senhora porque já aqui tinha feito referencia ao facto de ambos, seu Filho Miguel e Manuel Forjaz, terem sido operados no mesmo dia.
Também o acho um homem lindo, inteligente e culto. Admiro sobretudo o seu amor e apego à vida.
Existem pessoas assim, iluminadas que nos obrigam ao ouvi-los a pensar de outra forma na vida.
Beijinho
FL
Tenho acompanhado mais ou menos os "28 minutos e sete segundos" e acho impossível não se ser sensível e não se emocionar com o exemplo de força e a alegria de viver do Manuel.
ResponderEliminarDe resto, a Helena Forjaz, que julgo ser a sua mulher, foi há anos do meu grupo de adolescência, embora na altura lhe chamássemos Becas e não Helena. E isso faz-me sentir ainda mais perto, embora, com o tempo, tenhamos perdido o contacto.
Não duvido, pois, que a apresentação do livro tenha sido um interessante e emocionante fim de tarde.
(E ainda bem que está tudo bem com a sua saúde. :)
Um beijinho
Song the song
ResponderEliminarJulgo que a coragem tem pouco a ver com o nome que transportamos. Podia ser o Manuel Silva que a minha comoção seria a mesma.
É triste pensar que perante um caso destes, só nos lembremos daqueles que não têm acesso à televisão ou à escrita, esquecendo que estes podem constituir um meio de alertar a sociedade para esses outros.
Ainda bem que se não interessa por este tipo de livros. É sinal de que uma doença grave sua ou dos seus, nunca lhe bateu à porta. Sorte imensa!
E quanto aos meus olhos, obrigada pelo cuidado. Mas eles continuam bem e lindos...
Será uma das minhas próximas leituras!
ResponderEliminarBeijinho
Eu tambem me comovi, beijinho e força
ResponderEliminarAinda bem que tudo não passou de um susto! Espero que já esteja melhor.
ResponderEliminarQuanto ao livro (ao autor, ainda não tive oportunidade de ler o livro) parece-me um homem admirável e com uma tremenda força!
Um beijinho,
Vânia Batista
ResponderEliminarGosto de ler livros que relatam vitórias sobre a doença, gostava que houvesse muitos, era sinal de que muitos a superavam. Infelizmente a semana passada morreu a minha amiga e contabilista, que tinha 49 anos. Falei disso no meu blogue. Já não escreve mais livros, nem faz mais contas, ela que era super competente e prestável.
Gosto muito do Manuel Luisa Goucha, conheci-o pessoalmente num projecto do liceu e acho-o muito especial e encantador. Só tenho pena de que se tenha associado à Cristina Ferreira que me parece ser uma tonta, espalhafatosa.
Quantos aos olhos, também não uso óculos aos 67 anos. Mas noto que estou a ver cada vez melhor ao perto e pior ao longe, ao contrário do que deveria ser :).
Há pessoas muito mesquinhas neste ciberespaço...
Helena, esses seus olhos não são só lindos, são dois faróis hazel que tanto hipnotizam como fulminam os mais incautos.
ResponderEliminarQuanto ao coração, esse é mesmo d'oiro.
Paulo
ResponderEliminarAos elogios costuma dizer-se, modestamente, claro, "bondade sua, bondade sua".
Mas como aqui parodiei com os meus lindos olhos, apenas digo "obrigada" e, já agora, acrescento "olha quem fala!".
Subscrevo a mensagaem de Paulo Lima Abreu...
ResponderEliminarResta acrescentar o coração de ouro que tem e, caso, os seus olhos fossem azuis era caso para se dizer que era "Ouro sobre Azul"!
Beijinhos
Vânia Baptista
Em primeiro, admiro-a por ser quem é, sem nunca a ter conhecido pessoalmente. E por ter perdido um filho para um cancro estúpido, é contra natura os filhos irem primeiro que os pais. Grande lutadora! E quanto ao livro, terminei de o ler anteontem, este Homem é um super homem por estar a travar esta luta, e por ter arranjado esta forma tão diferente de o demonstrar, é um exemplo a seguir pelos que sofrem, um grande sinal de muita coragem. Folgo em saber que está bem! Um grande dia para si, Sra. Da. Helena!
ResponderEliminarNo mesmo dia estive também numas urgências, mas da cidade onde moro.
ResponderEliminarContar o que se passou seria desafiar algém com o mínimo de bom senso a acreditar no inacreditável, por isso reservo o dito conto apenas para quem me conhece e acredita na minha palavra.
Na falta de anjos que me protejam a saúde, apenas direi que ensinei à médica como me ver a garganta, como me ver os ouvidos (estava a utilizar o aparelho dos ouvidos para ver a garganta!), qual a dosagem adequada para adultos de um anti-histaminico. E muito muito mais, isto foi só o mais soft ... Brincar com a saúde dos outros e tomar o anormal como normal (e a um passo de ser comummente aceite) é a prova da maior imoralidade de um país. É o nosso.
Cris
Desde que li este post tenho andado a "namorar" ( salvo seja) o Manuel Forjaz. Quase tudo positivo, embora não me deslumbre facilmente. Só tenho pena que ele não mencionasse a tal Ideiateca, que pelos vistos, foi um falhanço e tanto. A reportagem da sic já é de 2012, pode ser que entretanto as coisas estejam melhores, mas ficar a dever dinheiro a tanta gente não abona muito em favor duma pessoa tão respeitável!
ResponderEliminarAcabei de assistir à entrevista do Daniel Oliveira ao Manuel Forjaz , no " Alta definição", e foi na pesquisa na net que descobri este blog. Se já a admirava como mulher, agora ainda a admiro mais como ser humano. Um abraço e desejo td de bom . ML Silva
ResponderEliminarSenhora eu estava distraído e enviei outra música á pouco.
ResponderEliminarEsta sim - http://youtu.be/LJ-sQbLLra4
Segundo o seu Amigo vou ver se fico mais atento.
Com carinho
Ambrósio