sábado, 22 de fevereiro de 2014

Congresso, humor e politica


“Pode analisar-se-lhe a sinceridade, as motivações, a oportunidade, a coerência, as consequências (por exemplo: será lamentável se vier a atenuar os efeitos do excelente discurso de Paulo Rangel). Prefiro salientar outro ponto: a utilização do humor. Há falta de humor nos discursos políticos nacionais. Por insegurança (parente muito chegada da arrogância), os políticos portugueses – na verdade, os portugueses em geral – levam-se demasiado a sério, tendo dificuldade em lidar com a ironia, que consideram falta de respeito. Não se passa o mesmo noutros países, em especial nos anglo-saxónicos. Aí, o humor é uma velha e insigne tradição, surgindo nos discursos políticos como sinal de desprendimento e inteligência. 
Foi isto que Marcelo trouxe ao congresso do PSD”

               (Jaa em delitodeopiniao.blogs.sapo.pt)

Como eu não diria melhor, sirvo-me das palavras dos outros que exprimem aquilo que penso.


HSC

15 comentários:


  1. Concordo que muitos dos discursos pomposos lusos se tornam pesadissimos mas cada cultura tem as suas manias.
    Os ingleses por exemplo- nao inibriados, claro- ficam perplexos quando inseridos num grupo de irlandeses a discursarem todos ao molhe.
    Educados a nao interromperem e a falarem cada um ah sua vez , falha-lhes a capacidade celta de seguir mais de uma conversa ao mesmo tempo.
    L.L.

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  2. Eu sou socialista e se Guterres e Costa não se candidatarem votaria sem problemas em Marcelo. É um homem culto e extrovertido e tem a desenvoltura e o à vontade para lidar com chefes de Estado sem precisar de se refugiar num mutismo formal de quem não se sente bem na sua pele. Não pode ser pior que o actual inquilino. só pode ser melhor.

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  3. Direi, sem medo de arriscar, ter sido o momento alto do Congresso.
    Todo ele cinzento, sem chama.
    Nem o discurso de Paulo Rangel fugiu à mediocridade.

    Um recado para Marcelo: candidate-se, homem!

    Cumprimentos, estimada Helena.

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  4. Quem é inteligente usa humor, nem consegue deixar de o usar. O problema é que os portugueses gostam muito do humor rasteiro a fazer pouco de outros, mas detestam serem os visados!! O humor português tem dias, pode ser acutilante ou do mais baixo e nojento.

    Não ouvo Marcelo....nem Rangel. Mas acho que são os dois bons oradores. Rangel é muito inteligente!

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  5. O humor é importante como qualidade pessoal (e dou-lhe o maior valor) mas, apesar de estarmos na sociedade do espectáculo, não vamos agora transformar tudo em stand up comedy.

    A política é das áreas em que se produzem mais efeitos perversos e paradoxais.

    Os maiores riscos do político são a vaidade, o cinismo e a demagogia.

    Pessoalmente dou grande valor à ética e à empatia, ao talento para entusiasmar equipas. Se a isso se juntar o humor, ótimo, mas não é uma condição sine qua non para se ser político. Pode até ser enganador.

    Cada pessoa tem as suas qualidades e defeitos. Se vamos por uma tendência dos media, qualquer dia para se ser político é preciso ser sexy.

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  6. Anónimo das 15:29
    Mas olhe que ser sexy ajuda muito um bom político a ganhar votos...

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  7. Professor Marcelo esteve bem,
    Paulo Rangel muito bem,mas dr Santana Lopes foi o "Pinóquio" do congresso.
    Se noutros tempos era como se fosse um adolescente deslumbrado agora ganhou vida e luz,está de carne e osso...
    A perda do pai humanizou-o para o problema da saúde,e é de louvar.
    Gostei do que ouvi,e muito.
    Bem haja quem vier por Bem!
    Por um Portugal digno,justo e Grande!

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  8. Sobre a herança de Cavaco os historiadores assinalarão a sua falta de rasgo, o pouco à vontade nas relações internacionais, o apagamento perante o arrastamento do folhetim Relvas(o equivalente socialista Vara foi rapidamente posto a andar por Sampaio...) e o tirar do tapete a Sócrates que mostrou claramente não ser um PR isento e ter um projecto político para apenas metade dos portugueses.
    Marcelo que é constitucionalista e homem culto terá o meu voto e de muitos homens de esquerda caso Guterres se não candidate.
    Assis que é homem sólido mas cinzento tentará pescar no centrão mas não chega.Será necessário rodeá-lo de figuras populistas, estilo Ana Gomes e Helena Roseta, para pescar à esquerda. O PS poderia fazer a diferença formando uma lista maioritariamente composta de Mulheres.

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  9. Professor Marcelo,a verdadeira touriga nacional envelheçido em cascos de carvalho...
    Está para dar e durar!
    E quem o "tomar" é só rir...
    Boas castas tem este meu Portugal!

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  10. O que acho curioso é ainda haver alguém dar relevância ao que o Prof Marcelo diz e comenta.
    P.Rufino

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  11. Boa noite dra.
    Numa de humor,acho que se devia pôr o protocolo a funcionar na questão dos "bisous".
    O PSD dá dois,o CDS dá um.
    Afinal o que é correcto?
    É que a senhora do nosso 1 ministro andou um pouco perdida (:
    Foi vê-la de cara estendida á espera do 2 e só lê deram 1, está mal!
    O PSD é beijoqueiro o CDS é softpowerchic.
    Que tal um referendo para evitar constrangimento?
    Pronto,está dada a ferroada do dia.

    Kkkkkkkkkkk

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  12. Marcelo, a fazer-se ao tacho, como dizem aqui no Porto. Depois do recado de Passos Coelho, onde ele, Marcelo, se sentiu visado, há que caír nas boas graças do Partido. Qual a melhor estratégia? Humor, risos e gracinhas. Ficaram rendidos, riram, comentaram...
    Volta Marcelo que estás perdoado!

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  13. Kkkkkkk
    É fazer como os franceses que dão três e ficam muito satisfeitos!

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  14. Ó dra Helena!
    Não estou a ver o professor Marcelo dar 3! Lol
    Mas concordo consigo e 3 foi a conta que Deus fez.
    Quanto mais mel maior o melaço. : ))))
    Será o congresso dos lambuza.
    Serão felizes como os franceses...

    Kkkkkkkk

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  15. A diferença entre um beijo ou dois é, justamente um beijo!

    Um é para despachar...
    Dois é mais carinhoso, mais fisico.

    Comento no geral...



    E já agora, o guardanapo é à esquerda.

    O País do encarnado e do vermelho!

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