sábado, 9 de novembro de 2013

Do mal, o menos...

A agência de notação financeira Moody’s mudou a perspectiva da classificação atribuída à dívida pública portuguesa de negativa para estável.
São três as principais razões para esta alteração: a melhoria da situação orçamental, o progressivo desanuviamento das perspectivas económicas e o risco reduzido de uma reestruturação da dívida.


Na primeira, a Moody’s espera que o rácio da dívida pública expresso em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) comece a baixar em 2014 e pela primeira vez desde 2007.


Na segunda razão, a Moody’s acredita num crescimento do PIB de 0,7% em 2014, em resultado da prevista recuperação da economia espanhola e da Zona Euro, em geral.


No médio prazo, a agência tem esperança nos efeitos positivos das “amplas reformas estruturais” que o Governo português tem feito, se bem que considere que este efeito positivo seja difícil de quantificar no momento”.


Na terceira razão, a Moody’s acredita ser reduzido o risco de uma reestruturação da dívida, face à melhoria da liquidez do Governo e da provável manutenção de apoio orçamental oficial para lá do fim do actual programa em Junho de 2014.


De modo mais específico, a Agência espera que Portugal, em caso de necessidade, seja capaz de obter uma linha de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade para apoiar o seu acesso ao mercado.
                       ( no jornal Publico de hoje)

HSC

Nota: um comentador tomou este post, que mais não é do que o resumo de uma notícia de imprensa - por isso vem em itálico -, como um texto de apoio ao meu filho. Como já disse e não me canso de repetir, esta casa é só minha, escrevo nela o que muito bem entendo, e nunca aqui ninguém me viu dar qualquer apoio ao actual governo. Bem pelo contrário, com a coragem que muitos eventualmente não teriam nas mesmas circunstâncias. Limito-me a não gostar de memórias selectivas ou de quem pretenda servir-se de mim para tentar atacar o meu filho. Que o façam na sua própria casa ou na de quem tal lhes consinta.
Assim, todos os comentários - sempre anónimos, claro -, que a tal fim se destinem, são automaticamente eliminados por spam.

4 comentários:


  1. Nem mais, Cara Helena. Nunca a vi dizer bem do Governo; tem sido, pelo contrário, crítica, pela negativa, sempre que acha necessário. A Helena parece-me ser, se estou certo na avaliação que faço, queira desculpar a ousadia, uma pessoa expansiva. Pela expansividade, mostra muito daquilo que é: tem a coragem de revelar sentimentos que eu, confesso, não conseguiria, senão através de uma personagem de um romance. Do que percebo, vejo um amor enorme pela vida, apesar dos desgostos que esta lhe deu, e uma frontalidade absoluta. Quem, com estas qualidades não escreveria apenas aquilo em acredita?

    Raúl.

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  2. Obrigada Raul. Isto faz parte da vida. Mas quando é excessivo, o critério é ignorar.

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  3. Concordo plenamente consigo Senhora D. Helena.
    Bem haja pela coragem e frontalidade.
    Adora a sua forma de estar na vida. Desejo-lhe muita coragem e força.

    Glória

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  4. Sabe bem como a admiro e muitos outros familiares na sua situação e continue na sua postura.
    O anonimato é a forma cobarde de muitos(as) descarregarem as suas frustações e também na minha humilde cubata de vez em quando aparece um fantasma desses e vai logo com o spam e é que nem sequer me dou ao trabalho de ler, quanto mais responder.

    Durma descansada.

    Beijos

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