"A burka, traje islâmico que cobre o rosto e corpo da mulher, tem a sua origem num culto à divindade Astarte, deusa do amor, da fertilidade e da sexualidade, na antiga Mesopotâmia.
Em homenagem à deusa do amor físico, todas as
mulheres, sem excepção, tinham de se prostituir uma vez por ano, nos bosques
sagrados em redor do templo da deusa.
Para cumprirem o preceito divino sem serem
reconhecidas, as mulheres de alta sociedade acostumaram-se a usar um longo véu
em protecção da sua identidade.
Com base nessa origem histórica, Mustapha
Kemal Atatürk,
fundador da moderna Turquia, no quadro das profundas e
revolucionárias reformas políticas, económica e culturais que introduziu no
país, desejoso de acabar de uma vez por todas com a burka, serviu-se de uma
brilhante astúcia para calar a boca dos fundamentalistas da época. Assim, pôs definitivamente um fim à burka na Turquia
com uma simples lei que determinava o seguinte:
«Com efeito imediato, todas as mulheres turcas
têm o direito de se vestir como quiserem. No entanto todas as prostitutas devem
usar a burka».
No dia seguinte, ninguém mais viu a burka na
Turquia.
Diz-se que essa lei
ainda se mantém em vigor".
HSC
Ora aqui está uma fórmula interessante e que produz efeitos imediatos. Sugestão para o nosso governo aplicar, não no sexo, mas noutros campos...
ResponderEliminarJá tinha lido isso há semanas...
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Genial! :))
ResponderEliminarIsabel BP
Olá Helena,
ResponderEliminarAcho uma ideia excelente e acho, até, que se pode estender a ideia a outros planos:
A saber, por exemplo:
1. Todas as mulheres que comprarem um livro do Valter Hugo Mãe estão automaticamente candidatas a terem um filho dele (vidé meu comentário abaixo)
2. Todos os professores que paguem 20 euros para fazerem exame de aferição estão automaticamente autorizados a atirarem um tomate à lapela do Crato quando se cruzarem com ele
3. Todos as pessoas que pagarem impostos para além do que pagavam em 2010 estão sujeitas a pena de prisão
4. Etc.
Enfim. Acho que essa regra da burka abre uma janela de oportunidades para a definição de novas regras e o céu é o limite para a imaginação. Gostei. Boa.
Um abraço, Helena!
ResponderEliminarEsse é que era um estadista a sério. Basta ir à Turquia para ver a influência dele em tudo.
Mas os turcos que se cuidem pois o Recep Ergodam, com falinhas mansas está a querer impor de novo o véu islâmico!
EliminarBurka (2002) de Joana Vasconcelos
ResponderEliminarwww.youtube.com/watch?v=011izHWlVsA
Critica social /estrondosa queda da Burka/ efeito plástico.
Telúrica a Burka cai e 'nasce' uma enorme flor aberta no chão.
ResponderEliminarInteressantíssimo. Conhecia o episódio que realmente é curioso. Já que se invocam factos Antigos, aqui deixo um registo, de um outro:
No antigo Egípcio, o papel das mulheres era essencialmente o da reprodução. De acordo com fontes históricas, com vista a terem a possibilidade de experimentarem relações sexuais, designadamente as filhas descendentes das famílias nobres, após terem tido a primeira menstruação, eram enviadas para os templos, durante um determinado período e ali eram iniciadas sexualmente pelos sacerdotes daqueles templos. Posteriormente, uma vez passado esse período, voltavam para casa e casavam, passando a assumir os seus deveres caseiros e familiares.
Digamos que o Templo aqui dispensava o uso de uma qualquer burka. As relações sexuais estavam, à partida, abençoadas.
P.Rufino
Meu caro P. Rufino
ResponderEliminarMas seriam os sacerdotes do Templo os "melhores" iniciadores das crianças?! Duvido.
A sexualidade é uma área tão complexa que, só em plena liberdade de corpo e espírito, deve, a meu ver, ser encarada e...praticada!
Inteiramente de acordo consigo, Helena!
ResponderEliminarOs tempos antigos aparecem-nos algo estranho e até cruel aos olhos de hoje.
P.Rufino
Helena
ResponderEliminara ser verdade, como referiu no caso da Turquia, a forma de banir a burka neste Pais foi de facto uma habil manobra politica, da parte de um politico esclarecido, inteligente e reformador como foi Ataturk.
Por conhecer melhor a realidade no Afeganistao, por ter la ter estado algumas vezes em Missao, e mais concretamente em Cabul, posso avançar que a realidade é bem outra. Tendo falado com algumas mulheres que trabalhavam em organizaçoes europeias, vestidas de uma forma tradicional, mas sem lenço, o certo é quando chegava a hora de saida, todas punham a burka para voltarem para casa. Quando lhes perguntava a razao respondiam-me o mesmo: sentimos-nos mais protegidas, passamos mais discretas, ninguém olha para nos, "nem se metem conosco".
Nas nossas sociedades ditas civilizadas quem anda vestido de forma ordinaria ou provocante tambem se sujeita a comentarios ou atitudes menos simpaticas.
Isto para dizer, que contrariamente ao que se quer fazer crer, a maior parte das mulheres no Afeganistao, em especial na capial, tem hoje em dia a escolha de vestir a burka ou nao (com excepçao de localidades dominadas pelos talibans). Infelizmente, nao sera o caso a partir de 2015, quando os talibans retomarem as redeas do poder e mergulharem a populaçao numa nova era medieval de trevas,servidao e humilhaçao. As mulheres serao sem duvida as principais vitimas.E ai nao terao mais a escolha. Mas isso é ja uma outra historia..
vanda