quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sharon Stone à portuguesa!

Não me tenho por moralista e não gosto de impor pontos de vista pessoais. Cresci e fui educada na tolerância. Os meus pais estavam longe de terem o mesmo pensamento sobre uma série de matérias e isso nunca os afectou particularmente. 
A minha mãe, a quem estou eternamente grata, sempre me disse o que pensava a respeito do mundo à sua volta, incluindo o meu, mas nunca me impôs regras que eu não aceitasse. Logo, cresci no que hoje se chama de democracia. Os meus irmãos e eu própria sempre nos habituámos a negociar as nossas liberdades. Ainda bem que assim foi.
Vem este intróito a propósito de algo que hoje me aconteceu. De manhã saí com uma lista de assuntos para tratar. O tempo não rendeu e eu resolvi não voltar a casa e comer qualquer coisa perto do local onde me encontrava que, aliás, não era longe daquela. Foi, portanto, preguicite aguda da minha parte...
Escolhi uma pastelaria de bairro, familiar, onde vou com frequência e que agora abriu com uma zona de almoço. Sentei-me ao fresco, encomendei, abri o livro que ando a ler e, de repente, ouvi uma espécie de ruído de fundo de vozes. Suspendi a leitura, levantei os olhos e dei de cara com o motivo do restolho. Acabara de entrar uma garota com uns calções curtíssimos e justos, a que, bondosamente, chamaria de cuecas e que, na parte de cima, apenas trazia um soutien. Tudo o resto estava ao leu, suportado nuns sapatos compensados de uns 10 cm de altura. O rosto era manifestamente de uma miúda de quinze anos. O corpo de uma mulher muito bem feita.
O sururu vinha da forma como a jovem se tinha e mantinha sentada, fazendo lembrar a célebre cruzar de pernas de Sharon Stone, em Instinto Fatal, que todos já vimos ou ouvimos falar.
Confesso que engoli em seco e, ao fim de dez minutos, a cena era demasiado incómoda. Ninguém fazia nada que não fosse olhar a miúda que, travessa, explorava a situação. 
Por uns minutos perguntei-me onde é que minha liberdade terminava e onde é que a dela começava. Decidi, filosoficamente, que a solução era eu ir-me embora mal terminasse a refeição. Foi o que fiz!

HSC

22 comentários:

  1. É a crise!
    Parcos recursos financeiros para roupas com mais dois dedos de tecido!

    ;)

    Um beijinho,
    Vânia

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  2. Esse é um assunto que frequentemente exploro nas minhas aulas: até onde vai a liberdade de cada um?
    Hoje a Helena falou das roupas provocantes, a mim uma das coisas que também me desagrada e incomoda é o chorrilho de palavrões que frequentemente se ouvem na boca de adolescentes e adultos também. Entre outras coisas...
    As pessoas pensam que ser livres é poder fazer tudo o que querem. Eu acho que as pessoas não sabem ser livres. A nossa liberdade acaba onde começa a dos outros.

    Posso ser antiquada, mas o respeito pelos outros e pela liberdade de cada um é a base para a convivência sã numa sociedade que se pretende civilizada.

    Boa noite! :)

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  3. A opção filosófica pela preservação do bom gosto, até no olhar, só a confirma, cara HSC.

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  4. Uma lindinha laróca, como o pessoal fala...
    a malta anda noutra, nós os kotas estamos a muitos bites deles!
    abraço,

    lb/zia

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  5. Já tive esses 15 anos, agora tenho 35, com essa idade não só a minha mãe jamais permitiria tal figura, como eu própria não me sentiria bem.

    E hoje penso exactamente da mesma forma e espero transmitir valores suficientes à minha filha de 3 anos para a seu tempo, não fazer essas tristes figuras.

    Continuo a adorar vê-la com os folhos, laçarotes e bordado inglês e afasto-me totalmente dos looks pseudo sexys para crianças que ainda não deixaram de ser bebés.

    Um beijinho para si
    BE

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  6. Ainda assim podemos bondosamente chamar de cuecas o que a miúda trazia vestido, o que já não podemos fazer relativamente a Sharon Stone na célebre cena do Instinto Fatal, em que maldosamente não as usava.

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  7. Um mero jogo de verdades e consequencias?
    Estaria a fazer teatro de rua, de pessima qualidade, enquanto filmava os adultos para se rir com os amigos numa brincadeira qualquer pueril e idiota?
    L.L.

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  8. Penso que vai "gostar" (ou espantar-se ainda mais)....

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=480767895343859&set=a.349497305137586.87171.188129594607692&type=1&theater

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  9. Crise sim, mas tambem de valores, respeito e autoridade.

    Esses trajes começam a ser comuns na cidade, em certos empregos e nas escolas. E aqui é que a minha indignação mais cresce. A escola e então ao livel de secundária não pode ser confundida com uma esplanada de praia.

    Acredito que muitos pais não façam ideia de como as meninas saem de casa, mas os professores não deviam premitir que se entre numa sala de aula de chinelo no pé e quase cuecas.

    Depois, quando todo o tipo de violações acontecem, vão pedir responsabilidades à escola.

    O gerente desse estabelecimento achará engraçado o chamariz sem receio que o local mude de categoria?

    Cara Helena sou do tempo em que se educava com liberdade e responsabilidade.

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  10. Há de facto coisas que me fazem imensa confusão e uma delas é essa pressa em crescer das miúdas.

    Fico estarrecida a ver garotas de 12/13/14 anos super maquilhadas, com tudo à mostra...

    E pergunto-me por onde andam os pais????


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  11. Os problemas de Portugal e do mundo começaram pela crise de valores,tudo o resto veio por arrasto,e assim vai o mundo.
    Este texto demonstra isso,e bem novinhos começam,é uma pena.
    Desde novinha e já la vão uns anos,li algures:"não uses sapatos altos nem te envaideças sequer,deixa-te ser criança,tens tempo de ser mulher"mas pouca gente deve ter lido,pois meninas de 12 e por aí acima,parecem autenticas mulheres,mas só parecem,mas é nesse parecer que mta coisa acontece,e depois vêem os pais culpar os homens.E onde estavam esses pais quando consentiram que elas se vestissem e se empoleirassem em saltos para dar nas vistas.Quando engravidei queria mto uma menina hj agradeço a Deus de ter vindo um menino,mas apesar disso sempre lhe incuti respeito para com as mulheres,e dizia-lhe:"tu não engravidas ,mas não quero que engravides a filha de ninguém,por isso juizo"hj nos alto dos seus trinta e tal anos,ele diz-me que não é pai talvez pelo que eu lhe disse,trauma das minhas palavras,será?rs
    Pais desses meninos e meninas,tenham juizo,obriguem as vossas crianças a ser crianças,contrariem-nas mesmo que elas chorem hj,porque amanhã são vocês que vão chorar,disso eu não tenho a minima duvida....
    cumprimentos
    Fátima Duarte

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  12. Pois é!!! Onde acabaria a liberdade dela que, um bocadinho ostensivamente, "impôs" a sua presença dessa forma? A linguagem da cordialidade no trato, do "saber-estar", do ser sensível às sensibilidades do OUTRO, do não se impõr de forma ostensiva, só porque se acha que se tem esse direito, é uma linguagem quase indecifrável, nos dias de hoje e sabe, é uma linguagem que não tem nada a ver com moralismos, mas sim com bom senso!
    1 beijinho, Helena!

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  13. Se me permite, gostaria de dizer à leitora Pôr do Sol que não tem a mínima ideia do que é ser professor, numa escola, hoje em dia!
    Tiraram toda a autoridade aos professores...queixam-se dos resultados!
    Digo muitas vezes que "Se eu mandasse..." de certeza que haveria regras nas escolas. Infelizmente os professores não podem fazer NADA! O resultado está à vista. Os alunos sabem que podem fazer TUDO, que NUNCA são penalizados! A escolaridade é obrigatória e têm que lá andar.

    Irrita-me um pouco essa ideia de que os professores é que têm que fazer tudo! Se a educação e as regras não são dadas em casa, é uma luta quase inglória os professores quererem mudar alguma coisa. E hoje em dia os professores não têm autoridade nenhuma. Foi-lhes retirada.
    Imagine o escarcéu que seria se uma escola se atrevesse a colocar restrições a alguma coisa dos trajes dos "meninos"! Lá estariam os pais e os órgãos da comunicação social a massacrar os professores.
    Infelizmente é assim!
    Foi a sociedade que criámos nos últimas décadas.
    Este é um assunto que me toca particularmente. Há tantos bons professores que estão constantemente de mãos e pés atados, porque não (n)os deixam em paz!
    E não falo de coisas impossíveis, falo apenas de educação e algum bom senso nas escolas (e não só).
    Bom fim-de-semana!

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  14. É provável que a menina não se tenha inspirado na Sharon Stone. Mas não faltam exemplos para inspiração e eles são estimulantes para a sua representação. Já agora, se pudéssemos saber o que se passa naquelas cabecinhas... ou na dos pais que lhe dão o sustento!...

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  15. é pena que vivamos num país democratico, mas muitas das pessoas não respeitem a democracia. é bem verdade que cada um tem o livre arbitrio de escolher o que vestir, comer o que fazer, etc, Mas devemos ter bom senso

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  16. Infelizmente o conceito de liberdade, estética, bom senso e bom gosto, anda perdido nos maus exemplos que, são visíveis, até em programas de entretenimento portugueses.
    Felizmente que eduquei os meus dois filhos, em especial a minha filha, que, o respeito dos outros ganha-se pelas nossas atitudes perante a sociedade, pela nossa forma de estarmos e, até, culturalmente convivermos.
    Hoje, já sou Avó e espero que ela transmita ao filho, o pequeno Luca, todos os valores que lhe transmiti. Mas sei que o fará.

    Um abraço e bom fim de semana

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  17. há um qualquer movimento contra a demasiada "sexicidade" da BARBIE e até movimentos contra a excessiva POPOTA . No meu tempo , as miúdas andavam de calças apertadas e decotes generosos , talvez hoje já não seja suficiente . Temos toda uma geração BIG BROTHER . Temos o que merecemos .

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  18. Parece-me apenas uma adolescente a fazer uma das parvoíces da idade (nem todas fazem esta parvoíce, bem sei, mas fazem-nas de outro estilo). Para ela é só uma fase, uma menina que ainda não sabe lidar com a sexualidade para além do poder recem-descoberto de expôr o seu corpaço.

    Já os homens (presumo) que a admiravam, continuam a comportar-se como adolescentes, bem para lá de terem idade.

    Não será o burburinho deles que realmente incomoda? Não seria ela uma mera figura patética não fosse a atenção que lhe foi dada?

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  19. Boa noite. Cara Por-do-sol, acha que um professor tem autoridade para impedir um aluno de entrar na sala de aula em trajes "impróprios"? Algumas escolas incluíram normas relativas ao vestuário dos alunos e foram quase acusadas de serem fascistas. Muitas pessoas (provavelmente a maioria) não percebe o conceito de liberdade e que esta deixa de o ser quando atenta contra a liberdade de outrem.
    Bom fim-de-semana a todos.
    Francisco

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  20. Vou acender um pouco mais a fogueira, sou professora e este ano no início do ano lectivo, que começou num Setembro muito quente,avisei um aluno que estava de 'havaianas'nos pés que na aula seguinte não entraria na minha aula descalço. Muita opinião, muito a Stôra não pode fazer isso, muito vou queixar-me à Directora de turma,muito mau humor. Firme e decidida repeti-lhe,de cima do meu metro e cinquenta e três e à frente do seu metro e oitenta:"Nas minhas aulas, não entra de chinelos, ponto final. Vamos trabalhar". Ainda houve alguns sussurros, risinhos abafados e momentos depois já alinhávamos o programa de Português do décimo primeiro. Andou arredio, de reluzentes ténis calçados, o menino dos chinelos, durante as aulas seguintes. Interrompia, questionava e eu como é meu dever a tudo respondia e nunca mais falámos de havaianas, chinelos ou qualquer outro tipo de calcantes. Entrámos na normalidade e, por razões de saúde, tive de ficar de baixa o resto do ano lectivo.Fiquei triste e as turmas também, fui tendo notícias e carinho dos alunos.O episódio caiu no esquecimento. Adiante, um dia recebo um telefonema de uma colega, um dos muitos telefonemas amigos e afectuosos, que recebi,fez questão de me dizer que o aluno D (o das havaianas) me mandava um grande "beijinho" e desejava as minhas rápidas melhoras. Várias vezes recebi, através de outras colegas,os mesmos votos e o mesmo carinho do tal aluno dos chinelos, num Setembro muito quente. Não pretendo nem dar sentenças, nem dar lições de pedagogia,nestes tempos tão conturbados,quero dizer, apenas, que em matéria de indumentária, cuecas curtas, chinelos no pé e decotes mais acesos, os professores têm muito a dizer e a ensinar aos seus alunos. É duro, é árduo, é muitas vezes uma tarefa inglória para quem tem programas gigantescos para dar a turmas de trinta ou mais alunos. E aos professores não deveria ser exigido tanto. Pois não. Somos mão de obra muito mal paga, pouco reconhecida e para toda a obra. Mas temos informação, educação, cultura e conhecimento do mundo e, enquanto tal, não nos podemos abster dessas funções. Não, não me caiam em cima. Eu não penso que são os professores que devem educar os meninos e as meninas. Essa tarefa deverá ser da inteira responsabilidade dos pais Pois deveria.Vivemos num mundo cheio de imperfeições e desequilíbrios. Vivemos num mundo em que não falta só o pão e o emprego. Vivemos num mundo de que não gostamos, não é verdade?
    Dias depois do incidente das havaianas, o meu aluno, a corar, e a roer as unhas disse-me:" Stôra, nunca tinha pensado no assunto. Tem razão.Nunca me chamaram a atenção para o modo como nos devemos apresentar nas aulas. Obrigada,Stôra". Às vezes é mais simples do que nós pensamos. Às vezes é apenas falta de atenção e desconhecimento. Às vezes... Só às vezes, eu sei.
    A menina despida que despertou a atenção de todos 'os senhores' no restaurante onde a Helena se sentou não deveria andar -quase-em pelo no meio da rua, pois não. Mas será que alguém a chamou a atenção? E 'os senhores'também não tinham mais nada para fazer? Não teriam umas mesas para servir? Umas contas para fazer? Esses senhores não terão irmãs? Filhas? Netas? Eu ficaria incomodada, muito incomodada, mas seria pessoa para arregaçar as mangas e dizer à menina que aquela não era melhor forma de se apresentar em público. Poderia ser mal interpretada, insultada, empurrada com um "Mete-te na tua vida!" Pois, poderia acontecer, mas talvez pudesse acontecer o contrário. Talvez. E de caminho mandaria os olhos, que tinham entrado nas cuecas da menina, seguirem o seu caminho. Garanto que o fazia.
    Mas, neste mundo tão 'imundo' a minha opinião vale o que vale - o mesmo que os calções muito curtos da menina que pôs muitos pais de família a babarem-se. Pois. Também é isso.
    Beijinho, querida Helena.
    Gostei de conversar consigo.

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  21. Cara Helena,

    Gostaria ainda de responder a quem
    discordou do meu comentário.

    A educação é um tema fascinante e
    haverá sempre muito a fazer por ela em Portugal.

    Não sou da opinião de que os professores substituam os pais na educação das criancinhas. Mas porque muitas vezes a formação do professor é superior à dos pais, é benéfico para todos que o professor transmita referencias e mostre o lado correcto.

    A profissão de professor é dificil, e mal remunerada, contudo
    constacta-se que quanto mais permissivos os professores se mostrarem mais dificil será termos jovens bem formados. E há sempre a possibilidade de um convicto NAO surtir óptimos efeitos.

    Conheço agrupamentos de escolas onde foi acordado no inicio do ano lectivo que a indumentaria das crianças seria jeans e T-shirt branca, toda a gente tem, é economico e facilita a vida dos pais.

    Os jovens necessitam de disciplina, faz sentirem-se amados e que são importantes.

    O comentário de Linda David é prova disso.

    Bom fim de semana.

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  22. Ao ler alguns comentários aqui em cima reparei que algumas pessoas são a favor de proibirem roupas mais decotadas e curtas na escola. Pois eu sou contra essa regra. Acho que as pessoas tem direito a usar uma minissaia ou até um decote, mas repare que eu nao disse um "cinto" ou um decote até ao umbigo. Eu nao acho que um pequeno decote ou uma minissaia seja algo vulgar ou uma falta de respeito se for usado com moderação, mas claro que nao sou a favor de que usem calções ou saias que mal cobrem o que deviam cobrir ou que usem decotes enormes ou que raparigas ainda na puberdade já usem saltos altos.
    Acho que é em casa que se deve aprender como se vestir de acordo com a ocasião e o lugar, pois uma proibição de usar roupas mais pequenas na escola, nao vai impedir que se usem esse tipo de roupas em outros lugares onde elas também são impróprias.

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