"Parece
que o Primeiro-Ministro francês diz que Durão Barroso "só tem que aplicar as decisões"
do Conselho, "mais nada". Durão Barroso é assim visto pelos membros do
Conselho como um simples moço de recados. A independência da Comissão e o seu
papel de guardiã dos Tratados foram desta forma reduzidos a zero.
O
balanço de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia não podia ter sido mais
negativo: a independência da Comissão ficou em cacos, a Europa teve uma década
de recessão e corremos o risco de ter o colapso do euro ou mesmo da própria
União Europeia. Se há coisa que a Europa tem que resolver de vez, se se quiser
manter, é a situação da Comissão Europeia. Ou a Comissão volta a ter a
independência que teve no tempo de Delors ou a União Europeia pura e
simplesmente acaba".
HSC
Pois é...irá de novo saltar do barco antes que... como fez em Portugal?
ResponderEliminarCom um português à cabeça, nem outra coisa era de esperar. Eles estão lá todos à espera do seu tachinho, desejosos de fama - pois neste jardim à beira -mar plantado só deixam falhanços - fogem em busca do eldorado europeu e adquirem o status de tecnocratas. A partir daí é só gozar a vidinha e os outros que se .....
ResponderEliminarMas será que não há alternativas??
O Delors só foi possível porque tinha por trás o Mitterrand e o Kohl e não tinha ainda havido o alargamento a Leste. Os Estados só poderiam deixar de ter todo o poder sobre a Comissão se caminhássemos para um verdadeiro federalismo. Nunca foi o caso...
ResponderEliminarCaro Alcipe
ResponderEliminarNão foi, nem será. Então para que serve a Comissão?!
E será que com outra pessoa à frente dela, o caminho não poderia ter sido outro?!
Por acaso nunca gostei de cherne.
ResponderEliminarPrefiro robalo. Gostos, já a minha madrinha dizia, não se discutem.
O "pobre" deu um tiro no pé, com aquela entrevista. Vejam lá, a chamar "reacionários" aquela rapaziada. Agora tem os Gauleses, que já Júlio César os temia, à perna. No caso dele, ao que consta, é torta, fruto de queda antiga.
Coitado!
O Melro
Sobre essa questão das pessoas, compreenda que não exprima o meu pensamento até ao fim. Mas que esta Comissão esteve sempre nas mãos dos Estados, esteve. A minha ideia é que as outras também estiveram. Mas então pensava-se ainda em termos europeus. Eu sou federalista, mas não "cosmopolitista". Por exemplo, defendo a "excepção cultural". Um reaccionário, em suma...
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ResponderEliminarParece-me que é mais um político que fala muito bem, mas, com uma perceptível falta de criatividade, no sentido de ajudar a propor programas de acção que ultrapassem a simples prestação de serviços. Não levantar “ondas” é a maneira mais simples de manter o Poder e não ter problemas....
Um Abraço para si e não pense que me esqueço de a alertar para uma melhor orientação das suas resistências.
«A Europa sou eu» - Merkel, 201?
ResponderEliminarAi Alcipe, aí é que está o meu problema. Não acredito numa Europa federada, mas sei que sem esse federalismo o projecto europeu se irá desfazendo.
ResponderEliminarUma moeda comum e justiça e fiscalidade diferentes não são conciliáveis.
Quanto ao resto compreendo que não deva manifestar-se. Mas eu posso e sou crítica de Durão Barroso.
Caro António mp
ResponderEliminarA Europa é a Alemanha, a França e a Inglaterra que, a meu ver bem, não aderiu ao euro. Nós somos meros apêndices!
Como ainda tenho, assim o espero, umas boas décadas para viver, da mesma forma que vi cair o muro de Berlim (não confundir com a bola de berlim) e o fim da URSS, também ainda alimento esperanças de ver desaparecer a UE e por junto naturalmente o euro e depois voltamos ao cada um por si.
ResponderEliminarP.Rufino
PS: num cenário dessses, o que sucederá aos Srs. Barroso, Constâncio (ambos tão competentes) e seus congéneres estrangeiros, uma vez na reforma? Quam as pagará, deixando de haver Estados Membros e contribuintes para os sustentar na velhice? Coitados!
Resposta a Virgínia, se a HSC mo permite, se não for o caso, como é óbvio é só não publicar.
ResponderEliminarVirgínia, às vezes somos muito "pouquechinho" como dizem os alentejanos. A inveja leva-nos a não medrar nem deixar medrar! Porque estamos sempre a dizer mal dos nossos? É mesmo atávico!!
Se ele lá está foi porque os seus pares o elegeram e como portugueses devíamos estar orgulhosos de um dos nossos ocupar um alto cargo na Europa, mas não, a inveja subjacente leva logo a falar em "tachinhos" de "arranjinhos"... É mesmo uma tristeza Virgínia! Aconselho-a a ler alguma imprensa internacional, olhe que é interessante ver o que noutros países politicamente se passa. Até talvez ficasse mais condescendente quanto aos nossos.
HSC, agora o meu comentário é à sua resposta ao A. mp. Sim, concordo que somos apêndices, mas e a senhora como economista sabe muito bem que, mesmo como apêndices ganhamos com isso. Estou certa que se não tivéssemos aderido, nesta altura já não sabíamos o que era democracia e deveríamos economicamente estar mais ou menos na situação da Albânia! Estarei errada, sim porque eu sou apenas uma ex-professora de Geografia que continua procura andar informada para além dos nossos jornais.
ResponderEliminarCara Dalma
ResponderEliminarO orgulho que deveremos sentir não é por ter um português num alto cargo. O orgulho é ver esse português desempenhar exemplarmente esse cargo e ser reconhecido por isso.
E o que digo para Barroso, digo para Constâncio...
Cara Dalma
ResponderEliminarAderir à UE é uma coisa. Aderir à Zona euro é outra. A Inglaterra aderiu à primeira mas não à segunda. E, quando um dia, se fizer a história do euro em Portugal, iremos finalmente perceber uma série de coisas.
Bom, A Helena já deu a resposta que eu iria dar. Ha muitos deputados que trabalham imenso e em prol do nosso país e dos nosso interesses. Não duvido, como nunca duvidei de políticos sérios e irreprováveis. A minha resposta foi talvez um pouco radical pelo facto de a entrada não ser nada abonatória para o senhor em questão.
ResponderEliminarCumprimentos.
Pois, pois mas nós não tivemos/temos a força política e económica de uma Inglaterra para, não entrando na zona euro, fazer como ela, isto é, o que bem entende!
ResponderEliminarDiz a Virgínia no seu primeiro comentário sic "Eles estão lá todos à espera do seu tachinho, desejosos de fama..." e no segundo o seguinte sic" Há muitos deputados que trabalham imenso e em prol do nosso país e dos nosso interesses..." Já viu como se contradiz? Em que ficamos então? Não me diga que não há regra sem excepção, já que fala primeiro em "todos" e depois em "muitos"!
ResponderEliminarp.s HSC, esculpe-me se estou a abusar do seu espaço mas tenho um certo gozo em procurar incoerências...
os tempos de j delors eram outros, nada a ver com os dagora, como actuaria delors agora, de forma igual? claro que não...
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarPessoalmente, agrada-me a ideia de uma Europa unida. É mais fácil andarmos de um lado para outro e até as relações comerciais são mais ligeiras.
Não obstante, tenho saudades do nosso escudo. O euro faz-nos pensar e viver à ricos, coisa que não somos!
Temo que UE esteja por começar a dissolver-se, num espaço de tempo imediato poderá ser terrível para países pobres como Portugal, mas a médio e longo prazo será certamente mais prejudicial para os países ricos, pois deixam de ter as economias mais fracas, sobre as quais se impõem, à disposição!
O princípio fundador da UE dissipou-se e a mesma começou a padecer dos males morais e éticos que as sociedades ocidentais padecem. É o que dá lidar com pessoas ... :-)
Cumprimentos, um bom fim-de-semana e VIVA o S. JOÃO, porque este fim-de-semana vai haver martelada!
Cláudia
Cara Cláudia
ResponderEliminarPenso de maneira muito semelhante à sua. E, se antes eu era eurocéptica, hoje sou completamente descrente.
Mais tarde ou mais cedo iremos sair do euro e nessa altura com custos bem superiores aqueles que teríamos se não tivéssemos insistido em ficar...
Meu caro Rufino
ResponderEliminarO mundo de Delors já era. Parece que as instituições nacionais e estrangeiras ainda não perceberam isso...
E quando os países desenvolvidos não tiverem para onde vender, talvez então entendam que solidariedade não é uma palavra vã...