quarta-feira, 20 de março de 2013

O que "eles" dizem

Bem se esforçam os nossos - malfadado possessivo - governantes por garantir que Portugal não corre o risco de se vir a implementar um saque semelhante ao que foi proposto para os cipriotas.
Não corremos esse risco? Essa agora! Mas alguém, no seu perfeito juízo, acredita em promessas deste tipo, por parte de um governante que nem desculpa pede pelos imensos erros cometidos e compromissos sucessivamente quebrados?!
Se o descaramento fosse premiado julgo que teríamos um merecidíssimo primeiro lugar no ranking europeu.
Por mim, já só peço que não façam previsões. Ou, se as fizerem, pelo menos tenham a compaixão de as não partilhar connosco. Por mera sanidade mental que devemos tentar manter. Ou para que não sejamos, de novo, achincalhados.


HSC

7 comentários:

  1. Eu tenho aqui no meu mail, essa foto, mas no ecran do ATM, está a Frau Merkel a fazer um gesto muito feito.. lamento não poder publicá-lo.

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  2. Não sei , não .

    Da minha volta diária aos jornais espanhóis , franceses , belgas , ingleses e italianos (para além das versões inglesas dos alemães) ,
    desporto mais que radical a que me dedico religiosamente todos os dias entre a meia-noite e as duas da manhã , concluo que a luta pelo tal lugar seria renhídíssima .

    Mas o último parágrafo do post é perfeito !

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  3. Rosaamarela
    Mas na que tirei da net é mesmo uma cipriota que ali está.
    A Merkel não teria esta preocupação...

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  4. Subscrevo inteiramente e também não acredito nas "paroles" de alguns políticos que nos tratam como meros números e descartáveis!

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  5. Pedirem desculpa, Dra Helena? Eles? esta palavra não consta no seu vocabulário. A desculpa chega é encapotada na culpabilização do memorando, nas circunstãncias externas, no povo que gastou de mais e tudo o que lhes vier à cabeça, nunca virá da sua incompetência. Toda a vez que abrem a boca, eu tenho a sensação que pretendem tratar-nos como se estivessemos ainda no infantário, para não dizer outra coisa que bem me apetece. Haja, de facto paciência.
    Abraço
    Carmen

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