"Always forgive your enemies; nothing annoys
them so much." Oscar Wilde
Esta
frase que tirei de um dos meus blogues de eleição, o Timtim no Tibet, fez-me
lembrar a de um amigo, grande filósofo, que costumava dizer que "nada é
pior do que a indiferença".
Por
razões várias tenho pensado muito acerca deste assunto. Já aqui disse que
não sei viver em conflito. Nem interior, nem exterior. Morro aos poucos,
se for submetida a essa provação.
Um tempo houve na minha vida, lá nas calendas romanas, em que tive de passar por essa experiência, que só aguentei para salvaguardar valores maiores do que o meu equilíbrio pessoal.
Um tempo houve na minha vida, lá nas calendas romanas, em que tive de passar por essa experiência, que só aguentei para salvaguardar valores maiores do que o meu equilíbrio pessoal.
Nunca
mais tal se repetiu, porque, ao intuir qualquer tipo de conflito que possa
avizinhar-se - e eu sou melhor do que Gaspar a prever - ele é morto à nascença. E,
garanto-vos, sou habilíssima nesse género de assassínio sem corpo de
delito.
Perguntar-me-ão como? Pela mais absoluta indiferença e pelo mais apurado sentido do humor de que sou capaz. Sei, assim, por experiência própria, que nada liquida mais e melhor, do que a impassibilidade e a ironia.
Perguntar-me-ão como? Pela mais absoluta indiferença e pelo mais apurado sentido do humor de que sou capaz. Sei, assim, por experiência própria, que nada liquida mais e melhor, do que a impassibilidade e a ironia.
Foi com
estas duas armas que sempre geri as singularidades familiares. É com elas que
olho, hoje e agora, o momento que atravessamos. E cuja prática aconselho
vivamente a todos aqueles que queiram sobreviver á original forma de
democracia que temos...
HSC
Tem toda a razão. Também tento seguir o seu caminho. Dá tanto trabalho zangarmo-nos, desgasta tanto irritarmo-nos, mas dá um certo "gozo" ignorarmos!
ResponderEliminarBeijo amigo e um resto de bom fim de semana.
Nocas
No Bom Combate, atacar ou fugir faz parte da luta. O que nao faz parte eh ficar paralisado de medo.
ResponderEliminarDiario de um Mago, Paulo Coelho
Que a indferença e a ironia não nos tolha a vontade de mudar...
ResponderEliminarNota: não eram as calendas gregas?!... ía jurar...
Sem dúvida! Só gente inteligente é que procede criticando com ironia.
ResponderEliminarAo longo dos anos que a venho seguindo sobre várias formas,Pois é! Aprendo consigo e com outras pessoas do género a ver a vida de outra forma!
Muito obrigada!
Madalena Amaral
Ó Caro Anónimo das 21:42
ResponderEliminarEntão julga que nesta altura alguém se refere às calendas "gregas"?!
Passei para as "romanas" mas nada garante, de facto, que não sigam as gregas...
Não costumo fazer elogios banais ou de circunstância, mas desta vez tenho que dizer que achei a relflexão interessante. Muitas vezes usei o método com alunos recalcitrantes e quase sempre dava resultado torna-los " transparentes" durante uns tempos...
ResponderEliminarCara Helena:
ResponderEliminarNão queria intrometer-me no diálogo, mas já que estamos no humor, como muito bem diz, quem segue as calendas gregas fica à espera do que não existe, o que se poderá aplicar aqui em Portugal.
Raúl
Pelo sim pelo não passe para as calendas suíças! Foi o que eu fiz.
ResponderEliminara) Feliciano da Mata
Meu caro Feliciano
ResponderEliminarNão sei, não meu amigo.
Se fosse sua consultora, não era para essas calendas que o mandava. São óptimos a receber, mas dificílimos a devolver. E, sobretudo, não faça aplicações...
Há calendas bem mais seguras fora da Europa e dos Sates...
Mas eu não sou o Gaspar!
Indiferença e humor. Boa! Consigo usar a primeira, que resulta, e doravante vou tentar aliar o segundo. É bem visto. Obrigada pela lição.
ResponderEliminarLuísa
Sempre sábia, Helena! :))
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