segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E se pensassem?!

O Prof. Marcelo, todo expedito, censurou Arménio Carlos por uma infeliz afirmação que o mesmo havia feito quanto à cor da pele de um dos elementos da Troika, que considerou racista e que deveria obrigar o seu autor a um pedido de desculpas. Que não aconteceram, claro.
Mas, rápido no gatilho e perante as diferenças existentes entre António José Seguro e António Costa, o mesmo Marcelito responderia, por sua vez, lépido, que elas (as diferenças) eram "como televisão a preto e branco e televisão a cores"!
Nem comento, está de ver.

HSC

13 comentários:

  1. Cara Helena,
    Se estivesse na nossa juventude a jogar à Batalha Naval, eu diria que afundou um porta-aviões.
    Sempre com amizade.

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  2. Ao professor Marcelo assenta como uma luva a célebre frase:"Por qué no te callas?"
    Sem comentários, de facto!...

    Beijinho, Helena!
    Isabel Mouzinho

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  3. Não interpreto dessa maneira, quiçá incapacidade minha...
    Porém é inegável a atitude racista, talvez como diz o povo " fugiu- lhe a boca para a verdade" ao Sr. AC! Quantos professores " castanhinhos" não teria ele a ouvi-lo? Teriam-se sentido confortáveis? A eles deveria ter pedido desculpa sim, pois se o Sr. da Troika veio a saber deve ter pensado num outro dito português bem popular mas que eu, como é óbvio aqui não repito...

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  4. pensei o mesmo quando o ouvi, ontem...

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  5. Sem intenção de desculpar o professor Marcelo, pelo qual guardo certo distanciamento, foi uma metáfora que utilizou e que bem define os dois personagens!... Neste caso, a televisão a preto e branco bateria, inapelavelmente, a televisão a cores, segundo ele!...

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  6. Cara Maria
    O que não retira a "infelicidade" da comparação, tratando-se dos personagens em causa!

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  7. Nós os brancos temos como que um complexo de ser brancos e não poder chamar aos pretos – pretos. Assim parece!
    É preciso ir até África, no caso a de língua portuguesa, para ver como eles nos chamam com toda a naturalidade, brancos. Nós somos brancos e eles pretos e qual é o problema? E até me aconteceu, bem como a conhecidos meus, quando por lá passei, nos insultarem “branco di merd...” e ninguém fica ofendido por lhe chamarem branco (quando muito “de merd...), ou que lhes chamem pretos.
    Deixemo-nos de parvoices, aceitemos a cor da pele com que nascemos, com toda a naturalidade, e olhe-se para cada um de nós pelo que valemos, pela nossos princípios – tendo-os, claro, pois hoje em dia, começam, aos poucos, a rarear, sobretudo onde não deviam, nas estruturas do poder... – pelo que somos, pelo nosso carácter, pela amizade, pelos afectos, etc, etc. Porque sim! Não há pretos e brancos, há pessoas de cor de pele diferente o que é irrelevante. Já viram, observaram, como as diversas raças interagem nas escolas? Nenhum “puto” quer saber da cor do amigo! Interessa é se é amigo/a.
    Chateia-me, mas chateia-me mesmo este tipo de cretinisse sobre se não se deve chamar preto a um preto e branco a um branco. Sou branco e não tenho complexos e tenho excelentes amigos pretos. E nenhum de nós se interessa ou preocupa com o raio da cor com que nasceu. E há brancos e pretos maus e vice-versa. Ou seja, há gente boa e má, por esse mundo fora e que se lixe a cor da pele.
    Uns nasceram brancos, outros pretos, por razões que a ciência explica.
    Em boa verdade, todos fomos, em tempos idos, “pretos”, antes das migrações provenientes de África, há milhões de anos, se terem iniciado.
    Isto há por aí uns “fingimentos” e tanta hipocrisia!
    Qual o problema de chamar ao Selassié preto? Ele é. E se chamassemos ao Paul Thomson branco? Ele é!
    O problema é outro. É o que este dois figurões, o Selassié e o Thomson, trazem na “carteira” para nos impingirem e fazerem sofrer ainda mais quem já paga com sangue, suor e lágrimas esta maldita crise/austeridade de que não é responsável, e ver que esses dois poupam quem não deveria ser poupado e que propõe apoios (de milhar de milhões) a quem, não os merece.
    Impõe-nos austeridade a preto e branco, preto para a maioria, branco para a minoria.
    P.Rufino

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  8. Olá Helena,

    Quanto ao Professor Marcelo, só posso dizer que aqui em casa já não há pachorra para tanta erudição, tanto conselho a fazer de conta que é sincero mas que vem com uma rabinho de veneno de fora, tanta jogada, tanta falsa isenção. Acho que a política é mais do que mero calculismo.

    Por isso nem ouvi nada disso. Acho que é deixá-lo estar ali a fazer de conta que influencia toda a gente e mais alguém.

    Um abraço!

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  9. Drª HSC

    Não compreendo o que a afirmação "televisão a preto e branco e televisão a cores" possa ter com a cor de pele de alguém, pelo que concordo por inteiro com a Maria Sousa Pinto, admito, contudo, que seja um erro de paralaxe da minha parte.

    Como gosto de consensos, sugiro a metáfora "aparelho de televisão" mais "politicamente correcta": "há políticos a 3D, com óculos ou sem eles, e outros que tendo altura e/ou largura não têm profundidade".

    n371111

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  10. Não posso deixar de aplaudir o comentário do leitor P.Rufino, sempre oportuno, com um discurso certeiro, ele tem toda a razão...a cor da pele não tem qualquer interesse, o que interessa e muito, é tudo aquilo que nos fazem, e que para a maioria é muito, muito negro!!!

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  11. Sinceramente não me parece que o prof. Marcelo tenha querido fazer tal insinuação, mas apenas salientar o cinzentismo do Seguro. O que, convenhamos, nem parece dele, tal a sua conhecida agilidade de pensamentos e confabulações...

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  12. Já cansa sempre as mesmas caras, os mesmos opinadores... Deixei de ter paciência para os comentadores de serviço, para os "prós e contras" (programa), para os vários programas de debate político... Leio as notícias on-line e chega!

    Concordo com o comentário do P. Rufino e lembrei-me daquela anedota da professora que diz numa escola sul-africana que os meninos deixam de ser pretos e brancos e passam a ser todos azuis- os azuis claros e os azuis escuros!

    Isabel BP

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  13. Subscrevo o comentário de P.Rufino...

    Se Arménio Carlos foi infeliz, fazer disso um cavalo de batalha...minha nossa!
    Desconhecia as palavras do Prof MRS, já deixei de o ouvir por falta de paciência perante tantos tiques...mas deve ter sido uma crise alérgica a funcionar em alta.
    Neste casos aplica-se bem o provérbio: fala o roto ao nu porque não te vestes tu!

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