O Nobel da Paz atribuído à União Europeia é de tal forma anómalo e ambíguo, que me deixou com uma enorma sensação de mal estar.
O comité do prémio norueguês justificou a escolha dizendo que a UE e seus precursores “contribuíram, por mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos da Europa”.
O comité do prémio norueguês justificou a escolha dizendo que a UE e seus precursores “contribuíram, por mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos da Europa”.
E o resto, para que ela não terá contribuido, nomeadamente na crise que atravessamos?!
HSC
HSC
Este ano alguns prémios foi mesmo de conveniência e este...fiquei de boca aberta, num descrédito total do mesmo!!!!
ResponderEliminarSe Alfred Nobel pudesse voltar morreria de susto!
Estimada Helena
ResponderEliminarEm vez da atribuição do Nobel da Paz poderiam ter oferecido o da confusão/desestabilização.
Feitios...
Cumprimentos
O prémio Nobel, nalgumas das suas categorias, pelo menos, tem andado por caminhos que nem sempre são consensuais (para sermos delicados...). Este da União Europeia ter o Nobel da Paz é mais um que nos dá que pensar. Que os "Pais Fundadores" da actual "Central de Bruxelas" desejavam e lutavam, com autenticidade, pela PAZ parece ser indiscutível. Eles tinham sofrido uma guerra, pelo menos. Os putativos sucessores desses PAIS, na actualidade, pouco ou nada têm a ver com eles. Cada um busca o seu caminho na cena internacional, sem se preocupar muito com tudo o que o rodeia na vida real, pelo menos na sua maioria. Aliás, onde estão os meios da UE para o combate pela PAZ? Se o desenvolvimento é o novo nome da Paz, como dise Paulo VI e deixou antever o bom Papa João XXIII há já 50 anos, então estamos conversados... Esperemos que não sejamos conduzidos para caminhos bem mais mais distantes da paz!
ResponderEliminarJosé Honorato Ferreira
Cara Helena,
ResponderEliminarO Nobel da Paz à UE na minha opinião é extemporâneo. O Nobel está a ser utilizado há algum tempo como instrumento político.
Numa UE dividida que impõe medidas impossíveis de cumprir, levando os Europeus que permanecerem nos Países sob ajuda da Troika, a um empobrecimento total.
Um abraço,
HBC
quando li a notícia sobre o nobel da paz o primeiro impacto foi:"houve engano", e depois custa a acreditar... "que se passa?"
ResponderEliminarhá algo de muito errado, onde? como? porquê?...
afinal o espanto não é só meu! fico mais tranquila. mas... e depois?!
beijinhos com carinho,
lb/zia
Quanto mais justo não era atribuí-lo a Angelina Jolie!!!
ResponderEliminarOu a tantos outros, anónimos ou não, que dedicam a vida a minimizar os estragos que a União Europeia produz,
indiferente ao sofrimento dos seus.
Até" os gerentes" do Nobel parecem ter endoidecido...
Francamente.
Por acaso, como ainda não tinha terminado a sua reflexão, enquanto ia lendo pensava: com a crise que atravessamos lá se ai a paz por água abaixo.
ResponderEliminarVânia Edite Vieira Batista
Não concordo nada com esta
ResponderEliminaratribuição. Drª. Helena me
desculpe mas ontem ao ver seu
filho na Televisão achei-o muito
magro, mais pelo rosto e cansado.
Fiquei preocupada.Às vezes a
política não merece tanto sacrifício.
Um beijinho
Irene Alves
Este é mesmo sem comentários.... E quem irá recebê-lo?? Tb é importante, não?
ResponderEliminarUm beijinho
Maria Duarte
"Deixou uma enorme sensação de mal estar". Diria: deixou a muita gente. E com razão.
ResponderEliminarP.Rufino
ResponderEliminarPrecisamente, Cara Helena: "anómalo e ambíguo". Será que um dia o pôr-do-Sol na Namíbia ganha o Prémio Nobel da Paz?
Raúl.
Talvez seja um prédio de fim de carreira,uma Europa sem Luz,parece que tudo é feito por conveniencia,foi um prémio muito estranh.Será o tio Barroso a ir recebe-lo?ou uma personagem desconhecida.
ResponderEliminarNão gostei.
O que diriam os grandes senadores europeus do pós-guerra e da reconstrução se nos vissem neste estado? Se vissem esta Europa?
ResponderEliminarBoa tarde D.Helena,
ResponderEliminarTambém acho a atribuição inesperada.
Não disponho de conhecimentos suficientes para formar uma opinião exacta.
No entanto, associei esta atribuição a uma mensagem simbólica para que a europa não se vire uma contra a outra nestes tempos tão conturbados e se mantenha unida.
Creio que é mais uma nomeação simbólica do que fundamentada.
Cumprimentos,
Cláudia