domingo, 16 de setembro de 2012

Facebook: o divórcio

Diversas pessoas me têm escrito dizendo que não conseguem aceder à minha página de Facebook. Esclareço que isso acontece porque, finalmente, consegui fecha-la, embora ainda não tenha sido possível eliminar uma antiga que possuía antes das transformações porque esta rede social passou entre nós.
A mais simples explicação para o facto é que eu só ia à minha página quando tinha algo para anunciar, nomeadamente um novo livro.
Mas há outras razões, que derivam de ter passado cerca de uma semana, cansativa, a olhar para os conteúdos de diversas páginas. E o que vi causou-me alguma impressão porque ou se fala de nada ou se fala de intimidades que deveriam continuar a se-lo, ou se fala dos outros, ou se tiram conclusões apressadas, ou pior, se fazem julgamentos pessoais. Enfim um mundo bastante diferente daquele que eu conhecera quando o Face chegou a Portugal.
Pesando todos estes factores resolvi que nem eu nem o Face ganhávamos nada um com o outro. Daí o divórcio por mutuo consentimento!

HSC 

23 comentários:

  1. Eu continuo casada... mas devo confessar que a paixão dos primeiros tempos já começa a arrefecer!

    ;)

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  2. parabéns. aquilo (o FB) atinge as raias da demência, roçando pelo obsceno. é uma feira de vaidades e inutilidades. qualquer um ou uma se julga muito importante e derrama ali os seus supostos dons e valores. Por que não põem ali as fotos mais feias? Por que enganam ali os incautos e incautas?
    Luísa

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  3. Já somos dois, o que acaba por me confortar. Quando digo a amigos e conhecidos que mandei o Facebook passear, alguns olham para mim como se eu fosse um marciano.

    Mas a verdade é que não me agrada o género. Há coisas que não partilho, pelo menos de forma generalizada. Nem me interessa espreitar pelas janelas dos outros.

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  4. Acho que faz muito bem.
    Nunca aderi ao facebook, apesar de ter sido pressionada por familiares, amigos e conhecidos, desapontados comigo, como se não ter facebook fosse um sinal de atraso.
    Eu só sabia que não queria.
    Muitas pessoas que conheço tiveram, devido ao facebook, problemas pessoais e até profissionais.
    Insultos, mentiras, rasteiras, promoção da mediocridade, vazio, porreirismo no sentido hipócrita, facilitismo, comercialismo, lambebotismo, vidas duplas.
    Estarei a exagerar?
    Hoje vejo muita gente a retroceder.
    Espero não cair nunca em nenhum sensacionalismo internético.

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  5. E vão duas! Já deixei algum tempo! Não tenho paciência para Amigos Virtuais!!

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  6. Eu também me queria divorciar, como fazê-lo? O que me dizem uns é que é difícil, outros mesmo impossível!

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  7. O Facebook nunca chegou a conquistar-me... Compreendo-a perfeitamente.

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  8. Dalma, não é difícil.
    Basta ir às configurações e desativar a conta:

    > Clique na secta ao lado de pág inicial
    > Aceda a Configurações de conta
    > Segurança (opção na lista da Esquerda)
    > Desactivar

    Mas para ter mais eficácia, o que fiz a uma conta anterior foi eliminar todas as opções de curtir e eliminar todos os amigos.

    Deixe a pág sem dados e dps desactive-a

    Se tiver dúvidas, diga que continuo ao dispor

    Vânia

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  9. Devo dizer que casei (Facebook) com algumas reservas e assinei o 'documento' com uma cláusula de rescisão a usar quando me apetecesse e sem quaisquer encargos.
    Por enquanto e apesar da paixão ter diminuído, os trapinhos ainda estão juntos.
    Talvez, porém, por pouco tempo.

    Cumprimentos

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  10. Então eu nunca me consegui casar. Estranho? Talvez!

    Aquilo universo sempre me pareceu muito estranho, logo, nunca me fascinou.

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  11. Eu também me junto aos desistentes. Acho o face de uma inutilidade tremenda. Quando me perguntam porque desapareci, olham-me como se fosse demente. Tenho melhor maneira de ocupar meu tempo.
    Abraço

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  12. engraçado ver os lados da moeda...
    a meu ver o fb será útil para entrar em contacto com família e amigos, sem pretenções intelectuais ou outras. sempre se vai alertando para a actualidade da "terrinha" e do MUNDO... (para além de viana ainda há casas!)ect...
    todo o carinho,
    lb/z

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  13. Pois eu nem sequer comecei. Publicar a minha vida com gente que nem conheço? era o que faltava. Ser automaticamente "caçada" por amigos de amigos de amigos que nem conhecidos foram? nem pensar. "encontrar" sem querer gente que só ?
    quero esquecer? NÃO. Eu não gosto do Facebook. E dou-me bem assim.
    Inês, Lisboa

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  14. Dra. Helena Sacadura Cabral,
    Grata pela sua opinião sobre o facebook.
    Nunca aderi pelos motivos que refere.
    Abraço.

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  15. A ideia inicial talvez tenha sido
    depois mal usada. Há realmente
    muitas pessoas que fazem da sua
    página uma Feira de Vaidades, é
    como na vida real.
    Bj.
    E a Vânia Batista prestou um bom
    serviço a ensinar como desactivar.
    Bj

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  16. Nunca andei e nem ando no Face, porque fui lendo e ouvindo as criticas e como tal nunca me suscitou qualquer curiosidade.
    Resumindo nem sequer começou o namoro:)

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  17. Entendo a decepção e o “divórcio”. Mas quem sabe se não existirá na sua explicação, um mote para explanar em forma de um novo ensaio, a sua visão do que propriamente trata as redes sociais?

    E entre muitos disparates e orientações paginais sem sentido na cronologia de alguns dos meus amigos virtuais, a sua escrita era escutada por mim com muita atenção.

    Vale-me este seu cantinho, onde ainda a posso ouvir. Como tantos dos seus amigos do Facebook que não me canso de ler.

    Continuarei com a aliança no dedo. Mesmo que a traiçãozinha informal me traga aqui de quando em vez.

    Os meus cumprimentos.

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  18. Sou apenas mais uma que é olhada como retrógrada, pelo fato de nunca ter aderido ao FB, mas fiquei desde cedo com um pé atras, ao perceber que poderia ter problemas de intromissão na minha vida privada.
    Sinto-me muito bem por aceitar apenas amigos reais, mas na minha casa somos 4 e sou a única que não aderi.
    Um beijo muito gr para si, de uma seguidora quase diária.
    AC

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  19. Também já me divorciei depois de um rápido casamento de 15 dias!

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  20. VÂNIA, a Dra Helena que me desculpe, mas é via o seu blog a única maneira que tenho de lhe agradecer as instruções para me "divorciar" do FB, embora o "convívio" com ele tenha sido mt limitado! Obrigada a si e as desculpas para a Dra. Helena

    Dalma

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  21. A exposição da vida privada no Face só existe se a pessoa quiser. Além de que aquilo que se publica pode ser visto apenas por quem se quiser. Os meus "amigos" são todos pessoas conhecidas. Tudo o que lá publico são coisas que sei que lhes pode agradar e não coisas absolutamente privadas.
    Vejo o face como um excelente meio de aproximação de quem está longe (colegas já aposentados, familiares e outros conhecidos em sítios longinquos).
    É uma forma de interacção com quem nos agrada e que pode e deve ser usada de forma saudável.
    É tb uma excelente forma de actualização sobre tudo o que se passa à nossa volta (tudo o que acontece se sabe 1º no FB).
    Sou contra a sua utilização para expor estados de alma, para indirectas e outras formas de participação mais íntimas...
    Como em tudo, há prós e contras, há quem saiba e quem não saiba utilizar e há quem goste e quem não goste.
    Mas apesar de utilizar o FB para me actualizar e interagir com quem está longe de mim, continuo a ser fiel aos meus blogues de eleição...

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  22. Cara Nini
    O meu Face era totalmente fechado. Mas nunca lá vi nada que os bons jornais ou a boa tv não dessem.
    E como meio de comunicação com os que estão longe prefiro o Skype que uso muito.
    Mas o que me levou a fechar foi ver que agora até os políticos o usam para justamente "comunicar". Com quem?!

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